Como primeiro comentário quero desde já dizer que gostámos da convocatória, o lote parece equilibrado, reúne muita experiência com algumas novidades e não deixou a brigada luso-francesa de fora.
Poderia a convocatória incluir alguns outros jogadores que estariam bem integrados no lote?
Poderia sim, mas é privilégio do selecionador optar e, sinceramente, qualquer um que saísse da lista, poderia provocar a mesma revolta que a não inclusão deste ou daquele pode estar a causar.
Quinze avançados, dos quais 11 a jogar em equipas francesas, com destaque natural para um sobrevivente do Mundial 2007, David Penalva, que se estreou com a camisola das quinas em 2003, nas Caldas da Rainha, contra a Espanha.
Penalva defendeu as nossas cores em 34 ocasiões e no Mundial esteve por três vezes no XV inicial (Escócia, Itália, Roménia) e participou em mais um jogo (Nova Zelândia), e participou em três dos cinco jogos que o seu clube, o Montauban, já realizou este ano na Fédérale 1, ocupando o primeiro posto do Grupo 4 da terceira competição francesa.
Outro destaque na convocatória é Julien Bardy, que tem tido uma época sensacional na terceira linha do Clermont, destacando-se particularmente nas tarefas defensivas.
Bardy estreou-se em Lisboa, em Novembro de 2008 contra o Canadá, e desde então a sua importância no XV nacional só tem crescido - representou Portugal por 12 vezes - o que lhe valeu, por exemplo, ser convidado para integrar a célebre equipa Barbarian FC e ter sido considerado pela FPR o Jogador do Ano em 2011.
Este ano Julien Bardy disputou seis dos oito jogos que o Clermont leva na Top-14 de França, ocupando a terceira posição na tabela classificativa.
A par de David Penalva outros dois destaques na segunda linha, que vêm de França também, com Gonçalo Uva a vestir as honras do mais internacional dos avançados presentes no lote dos convocados, com 67 internacionalizações, e que este ano tem sido um indiscutível no Narbonne francês da ProD2, tendo jogado os sete jogos que a equipa disputou na prova, o que lhe deverá dar um andamento de grande eficácia.
Gonçalo Uva é outro dos sobreviventes do Mundial 2007, onde defrontou os quatro adversários de Portugal na competição, e estreou-se na equipa nacional em Lisboa, em Junho de 2004, frente ao Barbarian FC.
O outro segunda linha, David dos Reis, também não é um desconhecido, estreou-se pelos Lobos, como Bardy, em Novembro de 2008 frente ao Canadá e soma já seis internacionalizações.
Na época passada contribuiu para a vitória do CDUL na Divisão de Honra e esta época, regressado a França e estreando-se por um novo emblema, o Chateaurenard, David disputou os cinco jogos que a sua equipa leva na Fédérale 1, Grupo 2.
Antes de falarmos da primeira linha registe-se ainda o regresso de Laurent Balangué, um terceira linha eficaz e elegante, ao XV nacional, depois de não ter sido escolhido na época passada, e que se estreou por Portugal em Novembro de 2010 contra os Estados Unidos, tendo representado a nossa equipa em sete jogos.
Lauren Balangué faz parte do plantel do Saint Jean de Luz, que disputa a Fédérale 1, Grupo 3, mas não conseguimos descortinar a sua participação em qualquer jogo nesta época desportiva.
Na primeira linha assistimos à convocatória de dois pilares já nossos conhecidos.
O primeiro, Francisco Fernandes (8 internacionalizações), que disputa a ProD2 francesa pelo Béziers, tendo jogado seis dos sete jogos já disputados pela equipa na segunda competição francesa, estreou-se nos Lobos contra a Rússia, em Sochi, em Fevereiro de 2010.
O outro pilar é Anthony Alves, que já vestiu as nossas cores em 12 ocasiões, e este ano disputou os cinco jogos do seu clube, o Chalon-sur-Saône, na Fédérale 1, Grupo 1.
Anthony iniciou-se nos Lobos em Novembro de 2010 contra os Estados Unidos, como Laurent Balangué.
Finalmente, para encerrar o lista dos avançados luso-franceses, está Mike Tadjer Barbosa, talonador do Massy da ProD2, que conta com quatro internacionalizações e se estreou pelos Lobos contra a Roménia, em Bucareste, em Fevereiro de 2012.
Mike disputou seis dos sete jogos que o Massy disputou na segunda competição de França, em valor, esta época.
Uma última referência para Jacques Le Roux, que este ano foi jogar para o Coventry de Inglaterra - disputa a Liga Nacional 1, equivalente à Fédérale 1 francesa - e que tem sido peça importante da equipa.
Le Roux representou Portugal por oito vezes e estreou-se pelos Lobos na Geórgia em Fevereiro de 2011.
Cinco jogadores que disputam as competições portuguesas foram escolhidos, acompanhando João Correia, 66 vezes Lobo e que pode contribuir com a sua experiência para o sucesso da equipa, saiba ele refrear alguns arroubos excessivos que podem prejudicar a equipa.
João Correia começou a sua carreira internacional em Março de 2003, contra a República Checa, em Lisboa, e esteve presente na campanha do Mundial de 2007, disputando todos os quatro jogos em que Portugal participou.
Na primeira linha estará, além de Correia, Jorge Segurado, regressado da sua experiência inglesa e que joga no Direito, foi internacional em 17 ocasiões, e depois de se estrear contra o Chile em Novembro de 2005, em Campo Maior, só voltou aos Lobos em 2009.
José Leal da Costa, de Agronomia, mais um pilar que representou a equipa nacional por cinco vezes, tendo estreado em Novembro de 2011, nas Caldas da Rainha, frente ao Uruguai, completa a primeira linha com Bruno Rocha do Técnico, que acompanha a equipa pela primeira vez.
Na terceira linha temos Francisco Sousa, do Cascais, com duas presenças em equipas nacionais, que se estreou em Bucareste contra a segunda equipa italiana - Emergenti - em Junho deste ano, e Tiago Girão, com 35 internacionalizações, representando o CDUL, que se estreou por Portugal em Março de 2006, em Lisboa, contra a Roménia, e que enfrentou a Nova Zelândia, a Itália e a Roménia, no Mundial de 2007.
Além dos lesionados Cristian Spachuk e Juan Murré, nota-se ainda a ausência de Vasco Uva, tradicional capitão do XV nacional, e cuja falta pode ser sentida pela equipa.
Ainda da ProD2, do Massy de Mike Tadjer, veio outro estreante, Wilfried Rodrigues, que disputou cinco dos sete jogos da equipa, sempre como 3/4 ponta, e, finalmente Adrien Timoteo, um centro que disputa a Fédérale 1, Grupo 1, pelo Saint Étienne - por onde passou Adérito Esteves - e esteve em dois dos sete encontros que a sua equipa jogou esta época.
No lote dos convocados temos o médio de formação do CDUL, Francisco Pinto de Magalhães, com 10 internacionalizações, e estreia em Tbilissi, contra a Geórgia em Fevereiro de 2008, os médios de abertura Pedro Cabral (CDUL), 36 internacionalizações, que começou em Setembro de 2006 em Montevideu, contra o Uruguai e esteve no Mundial de 2007 onde jogou contra a Escócia e Itália, e Pedro Leal (Direito), que vestiu a primeira das 56 vezes a camisola das quinas em Lisboa, frente à República Checa, em Fevereiro de 2005, e jogou os quatro jogos que Portugal disputou no Mundial.
No centro do ataque português vão estar os cdulistas Carl Murray, 10 vezes internacional, que estreou em Madrid, frente à Espanha, em Março de 2011, e Frederico Oliveira, que se estreou em Sochi, frente à Rússia, em Fevereiro de 2010 - com Francisco Fernandes - e que conta com 17 participações em jogos dos Lobos.
No três de trás temos os jogadores do CDUL Gonçalo Foro, que vestiu as nossas cores em 35 ocasiões desde que se estreou em Paris, em Setembro de 2007, no Mundial, frente à Itália (único jogo que disputou na prova), e Nuno Penha e Costa, três vezes internacional estreado em Odessa frente à Ucrânia em Março deste ano, e para concluir a longa lista de 26 convocados, António Aguilar, o mais internacional de todos os presentes - representou Portugal por 75 vezes, estreou-se em Amsterdão, frente à Holanda em Março de 1999, defrontou a Nova Zelândia, a itália e a Roménia, no Mundial de 2007 e joga no Direito.
Apesar de respeitarmos as opções do selecionador nacional, gostaríamos de ver o regresso à equipa dos Lobos de Sérgio Franco e Francisco Serra da AAC, de José Lima (Narbonne Éspoirs) e Francisco Appleton (Pau Éspoirs), e notamos também a ausência de Yannick Ricardo (Castanet), que foi primeira opção de Errol Brain, na época passada.
Quem sabe em futuras ocasiões será dada uma oportunidade a algum destes jogadores e a outros mais...
Note-se que até à partida para a América do Sul é natural que sejam feitas diversas alterações a esta lista de convocados.
QUEM É QUEM
Referimos acima o nome de Errol Brain, mas não estamos certos se ele ainda pertence à equipa técnica nacional, já que apesar de termos solicitado à Federação Portuguesa de Rugby por diversas vezes, que nos informasse quem é quem nas equipas técnicas das diversas seleções nacionais, não conseguimos ter qualquer resposta.
Sabemos por ouvir dizer, que Frederico de Sousa já não faz parte da equipa dos Lobos, nem Murray Cox, que esteve com eles na Taça das Nações em Bucareste, e também que o preparador físico Richard Tucker foi afastado e substituído.
Mas é tudo falar por ouvir dizer, já que quem devia não deu qualquer conhecimento de quem ainda restou numa equipa que também mudou de manager - saíu Rodrigo Alves (passou para os sevens) e entrou Francisco Martins, que tinha sido anteriormente afastado para entrar Alves - pelo que pedimos desculpa por qualquer incorreção.
Fotos: António Simões dos Santos, Pedro Ferreira/Record
21 comentários:
Béco e Campergue também estão lesionados. Dos lesionados, Spachuck e Béco parecem-me ser os que fazem mais falta.
Se para o Y. Ricardo vir à selecção tem que ter garantida a titularidade, é melhor que não venha.
Será que alguém tem informações sobre como é que o Lima e o Appleton estão a jogar?
De qualquer forma, esta convocatória é a mais forte dos últimos tempos.
nao conheco bem o valor do formacao novo, mas parece-me que o manny rebelo seria um grande jogador para o xv. ta a fazer uma epoca incrivel pelo gdd
O Errol queria convocar o Jean Sousa, mas por mais que a FPR tentasse e à revelia total dos regulamentos IRB, o clube fez uma vergonhosa chantagem financeira que impossibilitou que o Jean pudesse fazer parte da comitiva. É pena, mas felizmente estamos bem servidos pela disponibilidade dos dois veteranos Reis e Penalva.
Quanto ao Yannick, a insistência do Errol em convocar e titularizar este jogador absolutamente mediano e indiferente ajudou à desgraça que foi a última época e contribuiu em boa medida para o magnífico resultado de descermos para 26º. Que não volte! Tínhamos feito melhor com alguns dos jovens inexperientes mas cheios de valor que temos a 10.
O Jean Sousa tem jogado este ano mais a terceira linha que a segunda linha.
http://www.itsrugby.fr/joueur_18828.html
Já agora tambem é de destacar a ausencia do Juan Severino que este ano está a jogar na Federale 2.
O Béco e o Campergue do Colomiers estão lesionados, ambos com longa duracao. Segundo li no blog rugbylisbonne o campergue até foi operado há pouco tempo.
Segundo me foi dito, Laurent Balangué esteve lesionado com gravidade durante grande parte da época passada, pelo que a sua não convocatória não terá sido propriamente uma escolha...
De registar também a ausência da Vasco Uva (motivos profissionais? decisão técnica?) que, independentemente da sua forma actual tem sido nos últimso anos um indiscutível nos Lobos.
Concordo inteiramente com a ideia de que a FPR deveria dizer com clareza quem são os membros da equipa técnica. Bastaria pôr um organigrama actualizado no site: será que é algo tão complicado de fazer?
Manny Raposo
Tendo já aqui manifestado que o Manny Raposo é um bom formação para o nosso nível, compará-lo com o Samuel Marques é como comparar o Francisco Sousa com o Bardy. O Samuel é um dos jogadores em destaque na Pro 2, sendo por muitos considerado o melhor formação daquela competição. Será certamente um reforço de peso.
Que venha ele para tirarmos a prova dos 9. Competitividade precisa se com urgencia. Realmente e de estranhar a ausencia do severino, que tem feito grandes epocas pelos lobos. O vasco pelo que sei saiu lesionado no jogo frente ao cascais, mas nao sei a gravidade da lesao
Caro anónimo de 18 de Outubro de 2012 15:11,
O L. Balangué felizmente foi convocado.
Sempre que jogou pela selecção fez óptimas exibições, inclusive como saltador, a apanhar bolas enviadas pelo J. Correia, o que - como sabemos - não é para qualquer um.
Esteve lesionado, mas agora não está. Não sei se o senhor o estará a confundir com o Aurelien Béco.
A única coisa que acho estranha no Balangué é ele ainda não estar numa equipa da ProD2. Mas a lesão da época passada poderá ser a explicação.
- É de saudar vivamente a convocatória do jovem jogador Francisco Sousa do Cascais. Jogador talentoso, com óptimo carácter e espírito de rugby.
- Não se compreende a não convocatória de Juan Severino.Lesionado? Em baixa de forma?
-Por outro lado:
Creio que faço parte de um grupo significativo de amantes do Rugby, que pensam que não é boa politica, continuarmos a apostar na "Nacionalização" e importação de jogadores. Salvo os que já o são, facto consumado,e que se revelem absolutamente essenciais para a coesão da equipa nacional, só a titulo excepcional o devemos fazer, como é o caso de Julien Bardy.
Ao contrário do que muitos afirmam, para a nossa realidade neste desporto, temos muitos jogadores a competir em todos os clubes da Divisão de Honra, sem excepção, com nível e vontade para representar Portugal dignamente. Muitos fazem parte do grupo de trabalho da Selecção e muitos podem vir a integrar esse grupo. Não os convocar, preferindo permanentemente ir buscar estrangeiros, sai caro,muito caro, desmotiva e não desenvolve o rugby nacional.
- A precipitação, fundada na ilusão de que com os importados atingiremos os resultados pretendidos, causará a todos uma grande desilusão.
- Uma certeza: temos a jogar em Portugal, atletas, que bem treinados e motivados, crescendo em experiência, com uma estratégia correcta, assente num modelo de jogo bem definido, saberão defender com honra as cores nacionais e no limite das nossas capacidades.
- Em abono da verdade, a mais, nesta fase da vida nacional, não são obrigados e os resultados aparecerão.
Caro Luís Costa,
Ainda bem que você comenta, porque assim tudo o que tenho a dizer é que concordo totalmente consigo.
O Samuel Marques é desde há alguns anos titular das melhores equipas da ProD2.
Ainda bem que, finalmente, a FPR se deixou de tretas quanto aos formações e decidiu convocá-lo.
Quem viu o Emmanuel Rebelo jogar pela selecção e sabe que o S. Marques está uns furos acima dele só pode ficar contente com esta convocatória, principalmente agora que se sabe que o José Pinto deixou de jogar "à séria".
Na seleção portuguesa devem jogar os melhores jogadores com nacionalidade portuguesa e que queiram jogar por Portugal. A nossa seleção e o nosso rugby precisam de mais competividade e não de menos! Ao eliminar-nos da seleção um certo grupo de jogadores como muitos querem ( neste caso os que jogam fora do país) estariamos a puxar ainda mais o nivel para baixo. O que se quer é competitivade e jogadores que não estejam acomodados. Com os jogadores a jogar lá fora fica mais dificil para alguns jogadores a jogar em Portugal chegar à seleção? Ainda bem! É da maneira que vão ter que trabalhar mais e evoluir mais para jogarem na seleção.
Mas pelos vistos alguns querem uma seleção para amigos e conhecidos.
O nivel geral já é o que é (fraquinho) e como se não bastasse ainda vamos propor que que se elimine um certo grupo jogadores (emigrantes) de poderem jogar pela seleção...
Caro anónimo de 18 de Outubro de 2012 17:36,
A verdade - sejamos objectivos - é que sem a brigada luso-francesa não temos qq hipótese de nos qualificarmos para o próximo mundial. Sobre a importância de obtermos, no mais curto prazo, bons resultados peço-lhe que leia os posts de Luís Costa (aka Cannogia), que eu nem sequer conheço, no forum deste site.
Não vale a pena ignorar a realidade no que respeita aos apoios financeiros da IRB, patrocinadores privados, etc.
O futuro a LONGO prazo? Sim, passa por mais jogadores a jogarem em Portugal capazes de lutar por uma qualificação para o mundial. O presente? Ou é com os luso descendentes ou não é. O resto são utopias que nos levarão a gastar dinheiro sem qq retorno e que comprometerão apoios financeiros PARA O FUTURO.
Com os luso-descendentes não vale a pena? Leia o posts muito bem informados do Luís Costa. A realidade dói. Sim. No entanto, não haverá futuro sem resultados de jeito no presente.
Só a brincar é que se pode comparar os nosso melhores jogadores a disputar os n/ campeonatos com os importados de França. Custa um pouco ter de aceitar isto, mas é a realidade. Podemos preparar um lote de jogadores nacionais, mas depois falta-lhes a competição regular. Será a dar 97 ao Benfica que se pode aferir a qualidade dum atleta. Foi com os "franceses" que Roménias, Geórgias, etc. conseguiram bons resultados a nível de selecção. Um trabalho como o que foi feito na caminhada para o mundial 2007 foi chão que deu uvas. Jamais teremos atletas amadores a fazerem os sacrifícios que aqueles "fenómenos" fizeram. Os tempos mudaram e o profissionalismo não se compadece com amadorismos.
Caro anónimo de 18 de Outubro às 18.06 horas.
Obrigado pelo elevado nível da resposta. Gostaria de referir que estou inscrito no fórum do mãodemestre como joão31.
-Penso que não estamos tão distantes nas nossas opiniões. O problema no nosso Rugby é: o Tempo e o Modo.
- A urgência na obtenção de resultados, coloca sobre grande pressão os dirigentes federativos e responsáveis técnicos.
-Todos os comentários anteriores, que primam pela sua seriedade e conhecimento (parabéns mãodemestre) de uma forma ou outra querem o melhor para o Rugby Nacional.
-A questão é que a Federação tendo escassos meios financeiros tem que fazer opções. A única coisa QUE PRETENDI REALÇAR foi COMO OPTIMIZAR ESSES RECURSOS.
- É necessário sem grande pomposidade, adoptar uma estratégia de orientação federativa plasmada nas orientações que daí resultarem para a Direcção Técnica, ou seja fazer opções, assumir os riscos e em função dos resultados, colher os louros ou apresentar a demissão. As vitórias devem ser dos Soldados e as derrotas dos Generais.
- Ao contrário de muitos, não sou contra esta direcção federativa, aliás, não serei nunca, contra nenhuma legitimamente empossada. Contudo posso ser critico e ter opinião. Penso que assim darei um modesto contributo para reflexão.
- Ao contrário de muitos não retiro valor à nossa Divisão de Honra. A questão já muito discutida é como aumentar-lhe competitividade e conquistar público.
-Sou claramente a favor da selecção de jogadores nacionais que emigraram e da "Nacionalização" de jogadores como Bardy. Não me prece boa politica,(isto pode ser tema de longa discussão) a "Nacionalização" de jogadores que só por jogarem fora de Portugal são bons. Veja-se quantos já nacionalizámos e quantos estão integrados.Pelo contrário, quantos talentos nacionais temos cá e que com isso já se desmotivaram? É preciso conhecer muito bem os sacrifícios e força mental dos jogadores portugueses em Portugal para dizer isto. Garanto-lhe e sei bem do que falo,são muitos, os que são talentosos, valorosos e com muita vontade e orgulho em defender as cores nacionais , fazendo enormes sacrifícios para competir num campeonato que muitos depreciam.
-A ser assim, mais valeria fechar-mos a loja e arranjar-mos "olheiros" também, na África do Sul, em Inglaterra, e até na Austrália. Temos lá muitos filhos e netos de Portugueses a jogar Rugby.
-Salvo melhor opinião, a questão não é de longo prazo.
- Uma observação atenta dos vários jogos, revela-nos aqui e ali, em Portugal, potenciais e actuais talentos, para jogar a um nível muito interessante e que estão perto da mão, o que permite um trabalho continuo, intenso, mais profundo e com menos custos.
-A grande questão está nas opções e termino como comecei: onde tudo se define é no Tempo e no Modo, ou seja, Quando e Como?
O que é feito do Joe Gardner?
lol, olha esse! Agarrou no passaporte e pos-se a milhas!
O Joe Gardner está nos EUA a jogar ... futebol americano. Joga nos Warhawks (Universidade de Wisconsin-Whitewater). É o "punter" (chutador) e lá vai marcando pontos. Faz pela vida, recebendo uma boa bolsa, estudando e chutando aos postes. Foi a melhor opção que lhe apareceu. É pena para o rugby, mas há que entender.
Adrien Timoteo partiu o braço?
A situação do Gardner não é nova, vários «portugueses» já conseguiram nacionalidade e depois mandaram o rugby nacional pasear
Caro "Anónimo 19/10 17:59" o Joe Gardner não precisa do passaporte português aonde tem jogado. Tanto no Japão como agora nos EUA é apresentado como Australiano. Quando estava no Japão veio jogar por Portugal, e estava sempre disponível. Agora, infelizmente, está noutra modalidade. Estou certo que se estivesse a jogar rugby estaria disponível.
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