
Nessa ocasião referimos um primeiro grupo
de seis equipas, um segundo conjunto com mais quatro equipas e, finalmente um
último grupo com as restantes cinco equipas, englobando assim todas as 15
equipas residentes.
Vamos agora, em vésperas da quarta etapa do Circuito, aprofundar um pouco mais essa
questão, e depois de analisarmos melhor os dados de todos os anos – de 1999 até
àquele último torneio de 2014 – verificamos que apenas 10 equipas, ao longo
destes 16 anos, chegaram a ocupar um lugar entre os seis primeiros do ranking
anual.
Essas 10 equipas são a Nova Zelândia, as
Fiji, a África do Sul, a Inglaterra, a Austrália, a Samoa, a Argentina, o
Quénia, o País de Gales e o Canadá, e este é o quadro com a classificação das
seis primeiras ao longo dos 16 anos em que o Circuito se disputa:
Seguidamente vamos ver como se comportam
essas equipas em termos do número de vezes que ficaram numa das três primeiras
posições, do número de vezes em que ficaram nas três seguintes (entre a 4ª e a
6ª posição), pelo número de vitórias na competição, desde 1999, ou ainda pelo
número de Torneios em que cada uma delas não conseguiu o apuramento para a Cup
ou Plate, sendo empurrada para disputar a Bowl.
E a primeira e principal nota de referência
é que apenas três equipas conseguiram classificar-se sempre entre as seis
melhores no ranking final de cada época – a Nova Zelândia, as Fiji e a África
do Sul.
Elas constituem a quase
totalidade das vencedoras do Circuito, sendo que a parte de leão cabe à Nova
Zelândia que à sua conta regista 12 títulos, nas 15 competições já concluídas –
ao longo do texto temos falado em 16 provas, mas não esqueça que a 16ª, aquela
em que nos encontramos, ainda não está concluída.
Parece então razoável que se divida o grupo
de seis equipas em dois níveis, um primeiro para quem ficar entre os três
primeiros e outro para as três seguintes.
CLASSIFICAÇÃO ACUMULADA
Ao longo dos 16 anos da prova - considerando como já se referiu, que o Circuito deste ano ainda não está concluído - a Nova Zelândia domina confortavelmente a tabela, seguida das Fiji e da África do Sul (que novidade...), surgindo a Inglaterra na quarta posição, seguida por Samoa e Austrália, fechando o grupo das seis primeiras.
Se observarmos o quadro dos três últimos anos verificamos que o Quénia é a grande desilusão deste ano - vamos ver como se apresenta no próximo fim de semana em Wellington - e que a Argentina veio meter-se no segundo grupo, juntamente com a mais ou menos habitual Austrália e a habitual Inglaterra, e parece que a luta pelo quarto lugar deste ano - que dá o último acesso direto aos Jogos Olímpicos 2016 - será mesmo entre estas três equipas, admitindo que os três primeiros lugares serão ocupados pelos clientes habituais.
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