1 de fevereiro de 2015

UM OLHAR SOBRE OS ESTADOS UNIDOS 2014 E OS SEUS ENSAIOS *

* Paul Tait
2014 será considerado com um ano de inovação para os Estados Unidos.
Os Eagles classificaram-se para o Campeonato do Mundo de 2015 depois de derrotarem o Uruguai em casa e também conseguiram vitórias importantes contra seleções do Tier 2 - Canadá e Roménia.

Os Eagles também tiveram a oportunidade de receber a Nova Zelândia e o jogo realizado na cidade de Chicago definiu um recorde de público norte americano de 61.500. 

O ano coloca os EUA Eagles numa posição indiscutivelmente mais forte do que antes de outros mundiais de rugby.

Assim justifica-se um certo optimismo ao ver alguns ensaios memoráveis dos Eagles em 2015.

Os norte americanos jogaram mais jogos internacionais em 2014 do que é a normal. 
A explicação para isso é que as duas partidas contra Uruguai e o jogo em casa contra os All Blacks aconteceram fora das janelas internacionais do World Rugby. 

Estes jogos foram realizados para lá de um programa completo de três jogos em casa em Junho e três fora, na Europa, em Novembro.

Os Estados Unidos começaram o ano com um empate de 27-27 contra o Uruguai em Montevidéu e isso significou que o vencedor do jogo da segunda mão em Atlanta, se classificaria para o Mundial.

Os norte americanos não começaram bem esse encontro, mas no segundo tempo conseguiram virar o jogo para vencer por 32-13. 

Em resultado dessa vitória os EUA foram confirmado como Américas 2 e foram integrados no Grupo B do Campeonato do Mundo que também contará com África do Sul, Escócia, Japão e Samoa.

Destas equipas os EUA enfrentaram duas em outros jogos internacionais em 2014. 
O primeiro foi a Escócia, que jogou na cidade de Houston com um público de 20,000 espectadores. 
O time de casa não conseguiu marcar um único ensaio numa partida em que os europeus venceram por 24-6. 

Depois os EUA jogaram muito bem no começo e final do encontro contra o Japão em Los Angeles e marcaram algumas ensaios notáveis, mas Japão foi a melhor equipa durante a maior parte do jogo.

No seu terceiro e ultimo jogo do mês os Eagles tentaram pôr fim a uma série de derrotas contra o Canadá. 
A batalha norte americana teve ensaios marcantes mas também erros não-forçados que o Canadá conseguiu converter em pontos. 
Os canadenses partiram numa posição confortável para o segundo tempo mas os Eagles viraram o jogo para vencerem os seus rivais pela primeira vez desde 2009.

O quinto e último jogo em casa foi aquele em Soldier Field com os All Blacks, um jogo significativo pelo facto do rugby ter conseguido encher um estádio do NFL. 
O resultado no campo não foi positivo com a Nova Zelândia vencendo por 74-6 mas fora do campo o perfil e futuro do desporto no país foi o grande vencedor.

No entanto, os custos do jogo tornaram-se claros na Europa durante as semanas seguintes já que a data da partida em Chicago não foi ideal para a equipa de casa. 
Para utilizar seus jogadores do Aviva Premiership, a USA Rugby teve que obter a permissão da Premier Rugby. 
O acordo liberou esses jogadores para o jogo mas, como resultado, eles foram impedidos de enfrentar Roménia, Tonga e Fiji.

Um conjunto significativamente modificado enfrentou a Roménia em Bucareste na segunda partida de novembro e a equipa provou ser competitiva ao derrotar os europeus ocidentais por 27-17. 
Todos os três ensaios dos Estados Unidos destacaram habilidade de execução com o defesa e os pontas marcando um ensaio cada.
Os norte americanos também jogaram bem contra Tonga e Fiji e marcaram ensaios impressionantes mas a força das equipas das ilhas do Pacífico foram determinantes. 
Os Estados Unidos perderam por 40-12 e 20-14. 
Os jogos foram uma maneira importante de preparação para o encontro contra Samoa no Mundial, um jogo em que os Eagles terão uma lista de jogadores superiores. 
Estados Unidos terão a vitória nos jogos contra Samoa e Japão como suas metas em 2015. 



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