5 de fevereiro de 2015

ATITUDE ALEGRE E IRREVERENTE COM PLACAGENS À PORTUGUESA

Pressão defensiva com placagens à portuguesa, associada a uma atitude alegre e irreverente, é a promessa do Diretor Técnico Nacional, Prof. Tomaz Morais, para a forma como as nossas seleções nacionais se comportarão nas competições internacionais em que participam a partir de hoje.

A poucas horas do início da campanha internacional quer da seleção nacional de seveis, quer da seleção de XV, o Mão de Mestre teve oportunidade de conversar com Tomaz Morais, que se encontra em Wellington para a quarta etapa do Circuito Mundial de Sevens, que, como habitualmente falou com clareza sobre a preparação das duas equipas, e do que podemos esperar delas.


A preparação das duas selecções nacionais para o 1º ciclo de jogos com a Roménia e Geórgia e o Torneio de Wellington decorreu com normalidade e objectividade, tendo beneficiado ainda do facto do CDUL ter participado na qualificação para a Chalenge Cup. 
Utilizando ainda o jogo contra os England Students, conseguimos proporcionar a um grupo mais alargado de jogadores um contacto internacional.

Como desporto de contacto que é, o rugby exige que os responsáveis e as equipas estejam preparados para enfrentar situações de afastamento de jogadores por lesão, e que transformem esses percalços em oportunidades, e assim aconteceu também com a preparação das nossas equipas.

Tivemos algumas lesões traumáticas de última hora que infelizmente impedem os jogadores de dar o seu contributo nestes dois jogos, mas que vai proporcionar a oportunidade a outros jogadores de agarrarem um lugar na equipa. 

Utilizaremos uma equipa jovem virada para o futuro com uma média de idades muito baixa, enquadrada pelos experientes Vasco Uva e Julien Bardy.

A juventude da equipa nacional de XV acontece porque os técnicos da seleção estão já com os olhos em 2019 e no apuramento para o Mundial desse ano, mas eles acreditam que o conjunto português vai agradar a quem se deslocar ao Estádio Universitário no sábado às 14,45 h.

Temos jovens jogadores de qualidade (a maioria lançados em novembro passado contra a Namíbia), onde três deles farão no sábado a sua estreia absoluta! 

Esperamos uma prestação competitiva das equipas nacionais, onde a pressão defensiva com placagens à portuguesa associada a uma atitude alegre e irreverente serão a base do nosso processo.
Quanto à nossa equipa de sevens, que se encontra na Nova Zelândia para participar já esta noite, logo a seguir à meia noite, no Wellington Sevens, Morais confidenciou-nos que houve algumas dificuldades na preparação da equipa, mas que mesmo assim a equipa se encontra num bom momento de forma.
 
Nos sevens tivemos mais dificuldades de preparação que nos ciclos anteriores devido aos exames próprios desta altura do ano mas o estado físico e anímico da esquipa esta em níveis muito bons, o que nos permite apesar da extrema dificuldade da pool onde estamos inseridos ambicionar boas exibições. 
Foi igualmente positivo para nós jogar em Lisboa contra Israel durante dois dias, apesar do nível estar abaixo do que estamos habituados, revelaram muita dureza, uma defesa organizada e colocaram intensidade quanto baste. 

Estamos confiantes e queremos honrar o rugby português nas duas competições onde estamos envolvidos.

PORTUGAL-ROMÉNIA
Para defrontar a Roménia naquele que é o jogo inaugural da participação portuguesa no Europeu das Nações de 2015, a equipa contou com a direcção técnica do seu treinador principal, João Luis Pinto, com Henrique Rocha responsável pela formação ordenada, pedra basilar da equipa, com Damian Steele que se encarregou do jogo das linhas atrasadas, com João Pedro Varela que trabalhou as skills dos jogadores e com José Carvalho que é o responsável pela condição física do conjunto.

Para tratar da saúde do grupo estão lá Carlos Telles e César Gonçalves, os fisioterapeutas que acompanham o grupo, e toda esta orquestra conta ainda com Carlos Febrero, o manager, ou director, da equipa.

Para o jogo de sábado, no Estádio Universitário, às 14,45 h, a equipa apresenta-se da seguinte forma:




6 comentários:

Claudio disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Duarte disse...

Macovei, o capitão romeno, joga no Massy. O Massy é o clube do Tader Barbosa.

Macovei vai jogar contra Portugal.

Claudio disse...

Temos equipa para ganhar ! Gosto desta equipa !

Gosto em particular da dupla no centro Lima/Bettencourt (vamos poder medir a evolução que aconteceu com a imigração destes jogadores para França) e desta terceira linha composta do indestrutível Vasco Uva, do enorme Julien Bardy e do estreante Filipe Pereira que acho ser uma excelente aposta !

Claro que alguns faltam (por exemplo o grande Mike Tadjer) mas o torneio são 5 jogos, todos os jogadores não podem sempre se encontrarem disponíveis e, em todo caso, temos que dar oportunidades a todos os que podem no ajudar nos próximos anos a subir até ao nível que merecemos.

Força Portugal !

Duarte disse...

Não, Cláudio, não concordo. Ainda não vi os 23 da Roménia, mas, SE eles trouxerem os melhores, não temos equipa para ganhar, nem pouco mais ou menos.

Também gosto da 3ª linha (grande Filipe Pereira!), também gosto dos centros, mas a nossa 1ª linha não vai poder equilibrar as formações ordenadas e o pior é que a diferença vai ser tão grande que os jovens convocados não vão aprender nada.

O treinador de f. ordenadas é um treinador sério, mas ele vai treinar jovens que nunca deveriam, para já, jogar a titulares contra a Roménia.

Na 2ª linha, com as lesões do G. Uva e do Eric, nada a fazer, a não ser desejar a melhor sorte aos que vão jogar.

Nos médios, continuamos sem um abertura e, assim, perdemos um grande arriére (ao que parece o Cabral está indisponível; havia que lançar o Zé Vareta, tirando-o dos sevens).

E tudo, mas tudo, devia ser feito para que o Samuel Marques voltasse a jogar por nós. Mesmo que isso implicasse uma equipa técnica reduzida a metade para que a FPR lhe pagasse mais.

Repito, SE, SE a Roménia trouxer os seus melhores jogadores.

Claudio disse...

Duarte, concordo em relação a primeira e segunda linha, basta nesse caso ter inteligência e evitar tanto como possível as formações ordenadas (e portanto as faltas).

Vi o jogo com os estudantes ingleses, o Moise pareceu-me dar uma grande ajuda... Não está disponível ?

Duarte disse...

Não conheço esse jogador.

Os romenos trouxeram um equipa forte, mas sem os seus dois únicos jogadores de qualidade das linhas atrasadas (um deles por lesão, o outro não sei) e sem o seu melhor n.3.