1 de abril de 2013

CIRCUITO MUNDIAL FEMININO NA ETAPA DA CHINA

Concluída a etapa de Guangzhou, na China, a Nova Zelândia domina o ranking geral do Circuito Mundial feminino, depois de ter repetido aqui a vitória do Dubai, batendo desta vez na final a Inglaterra por 19-5.

A Inglaterra ocupa a segunda posição daquela classificação geral, somando ao segundo lugar deste fim de semana a vitória em Houston, única etapa que as Black Ferns não venceram.


O Mão de Mestre aproveita a ocasião para apresentar os resultados das três etapas realizadas - apenas falta realizar a quarta e última, em Amesterdão - e o ranking geral atualizado.

infelizmente, como informámos oportunamente, a seleção portuguesa não participa neste circuito mundial, em que participam as melhores equipas do mundo, e que acaba por ser uma forma de preparação privilegiada para o Campeonato do Mundo que se realiza simultaneamente aos homens, em Moscovo, no próximo mês de Junho.

Fique com os quadros do Dubai, Houston e Guangzhou, e ainda a classificação geral no momento.





Foto:  IRB/Paul Rudman

8 comentários:

António disse...

A selecção Feminina não participa? Hum... Como é que este torneio funciona? É igual aos homens, certo? Portugal não se qualificou ou não apresentou equipa para jogar sevens feminino?

Anónimo disse...

Nao. Enquanto que nos homens há um conjunto de equipas certas e há um torneio de apuramento para que 3 sejam core team no ano seguinte (no ano passado Canada, EUA e Portugal), no feminino é diferente. O circuito é composto por 4 etapas. Foram escolhidas 6 equipas core team (entram em todas), e 6 equipas convidadas (vão mudando) para cada etapa.

No que toca as equipas convidadas, a IRB tem dado prioridada aquelas que vão participar no Mundial, à excepção, que me lembre, de Trinidad e Tobago. De resto são todas mundialistas.

Portugal não se qualificou para o Mundial. Mas em relação às series mundiais, não houve apuramento.

Manuel Cabral disse...

Para completo esclarecimento sobre esta questão - a organização do Circuito Mundial Feminino - podem consultar o que aqui foi escrito em 4 de Outubro de 2012 = http://www.maodemestre.com/2012/10/noticias-de-sevens.html
e em 13 de Dezembro de 2012 = http://www.maodemestre.com/2012/12/confirmadas-equipas-para-as-sws.html

Como habitualmente o Mão de Mestre tenta explicar como as coisas funcionam, o que nem sempre é simples...

Anónimo disse...

Portugal, no Sevens Feminino apenas foi convidado em 2011 para o Sevens de Londres.

Onde, aliás, acabou por ter uma boa prestação, face às adversárias que encontrou, todas de maior poder físico.

A questão que se deve colocar não é saber se Portugal participa ou não. A meu ver é, à partida, a de saber se a FPR aposta verdadeiramente no apoio e desenvolvimento do rugby feminino.

Sabemos que a base de recrutamento é curta, o modelo competitivo é fraco (vejam-se as faltas de comparência ou o facto de o Campeonato Nacional da I Divisão não estar ainda terminado).

No CN Sevens, até agora, a única etapa realizada, em Viseu, foi uma verdadeira bagunça!

As atletas que têm representado a seleção Nacional têm muita qualidade, boa técnica, espírito de equipa e dão tudo o que têm em campo.

O que precisam é sobretudo mais treino, melhores condições, mais contactos internacionais. Vejam-se os casos da Holanda e do Brasil, equipas ao nosso alcance e a quem já ganhámos, mas que deram um grande salto, fruto das excelentes condições de que dispõem.

Por cá, as atletas têm de dormir em casa umas das outras quando há estágios, levar a comida e água de casa ou, como aconteceu no passado (Elche) conduzir elas próprias as carrinhas para ir jogar durante longos kilómetros, levar os sacos de aquecimento da equipa masculina, que se deslocou para o mesmo torneio ...de avião!

E, está por saber se antes de participarem nas duas Etapas do Europeu de Sevens 2013, a equipa terá algum contacto internacional ou é, assim, lançada às feras, sem jogos de preparação a sério.

Ao que se sabe, do dinheiro que o IRB envia, uma parte é para ser aplicado no rugby feminino. Curiosamente, ou talvez não, a massa tem sido empregue para outros fins, provavelmente para pagar salários.

Enfim, opções...

Anónimo disse...

Está visto que a FPR não apoia o rugby feminino, senão não se sentiria obrigada a escreve-lo no seu site aquando das noticias que coloca sobre os torneios de rugby feminino. (Nunca vi tal acontecer no caso do masculino)

Tb nunca vi no rugby Masculino:
. Em Outubro ainda ninguem saber o formato das competições nacionais para essa época (Só em finais de Outubro/inicio de Novembro se soube como iria ser feito o campeonato)
. Haver um campeonato da 1ª divisão que já terminou, mas ainda há jogos por realizar(?????)
. Fazer um campeonato Nacional de rugby de 13 (será que o nosso futuro é o rugby league?????)
. Uma Taça de Portugal de Rugby de XV (a única competição feminina de rugby de XV em POrtugal) apenas com final já os clubes da 1ª divisão não são obrigados a participar e assim apenas 2 se increveram.
. Adiar a realização da Taça de POrtugal sem avisar quem foi ao estádio (nem uma informação foi afixada na zona do estádio). Mas o mais caricato é o adiamento ter sido devido ao "mau tempo", mas além de campo aparentar boas condições, no campo ao lado realizou-se a taça federação feminina de rugby de 7 sem qq problema.
. Avançar com um campeonato Nacional de rugby sevens, onde 3 dias antes não se sabia nem calendário nem tão pouco o regulamento.
. Fazer a primeira jornada do campeonato nacional de sevens, juntando no mesmo local a Serie A (melhores 8 equipas) e a serie B (restantes equipas), mas nomear árbitros com a indicação de apenas arbitrarem a série A !!!!! (Há filhos e enteados)
. Deixar a Selecção Nacional ao abandono, com a sua preparação sendo feita ao "correr do vento" e não de forma planeada. Ainda bem que temos conseguido que algumas equipas estrangeiras venham estagiar para Portugal, senão desconfio que não haveria preparação.
. Por incrível que pareça há um VP da FPR responsável pelo rugby feminino, mas que deste percebe muito pouco. Mas isso não é grave, o grave é ele não fazer nada para tentar perceber (em quantas provas esteve presente; com que clubes já contactou para saber os seus problemas e os seus anseios; etc...), nem para alterar este estado de coisas a que chegou o rugby feminino POrtuguês.

Vejam a evolução dos resultados da selecção portuguesa por exemplo contra a Holanda, ou Rússia e depois digam-me o que está a acontecer. Comparem o rugby praticado nos últimos anos e agora por equipas como a Agrária, o Técnico, o Benfica, etc.... Infelizmente estamos numa curva descendente e quem de direito nem quer saber.

Chegamos a um ponto onde até já ouvi dizer, em jogos e torneios de rugby feminino, que "o rugby feminino nacional avançava mais se não houvesse a FPR"... (está tudo dito)

Anónimo disse...

Já se sabe quem ganhou o Campeonato feminino da 1a Divisão?

Consultando o site da FPR, ainda há jogos por realizar e matematicamente duas equipas podem ser campeãs ainda.

Anónimo disse...

Caro Anónimo,

O Campeão Nacional Feminino da 1a Divisão é o Benfica, que ganhou todos os jogos que disputou.

Porém de facto há jogos a faltar a várias equipas, aliás, a equipa Campeã Nacional não jogou 2 jogos contra o CRAV (casa e fora). E o mesmo se passa com algumas equipas... Agronomia por exemplo. É o que temos por parte da FPR.

Anónimo disse...

Já se pode ler no último Boletim da FPR que a Direcção decidiu atribuir falta de comparência justificada - seja lá isso o que for - ao CRA nos jogos por realizar.

Consta que o CRAV se recusou a jogar contra equipas que tinham atletas mais possantes(!)Bom, das duas três, se é esse o argumento, porque participaram no campeonato? E porque deixou a FPR avançar a sua inscrição? E porque fizeram alguns jogos em casa mas, depois, vir até cá abaixo, já não dava muito jeito?

Ora sabendo nós que as jogadoras são as mesmas, então no Circuito Nacional de Sevens o CRAV já pode voltar a jogar com as mesmas adversárias fisicamente mais possantes?

Pois é, não dá para entender, pois não? Só se é pelo facto de 7 contra 7 num campo inteiro, têm mais espaço por onde escapar...