Com oito dos 10 lugares da classificação já definidos, o único interesse da 20.ª e derradeira jornada da Divisão de Honra, que se disputa amanhã de novo com os jogos todos à mesma hora (15.30) – e na qual folgam CDUL e CDUP – reside em saber-se quem ocupará o segundo lugar, que permitirá o acesso direto às meias-finais, descansando no próximo fim-de-semana, e quem ficará na terceira posição, indo já sábado a jogo para receber, em casa, a Académica (6.ª).
Ou seja, para Belenenses (com idêntica pontuação aos advogados é atual 2.º colocado, devido ao melhor conjunto de resultados no confronto direto) e Direito, ao contrário das restantes equipas, este será um sábado para fazer horas extraordinárias.
Mas esta questão de ser 2.º ou 3.º classificado tem que se lhe diga, e como diria Jorge Jesus, é mesmo uma faca… de dois legumes.
Quem for vice-líder desfruta de uma semana de folga, podendo recuperar jogadores e curar mazelas, mas perde algum ritmo para o jogo da meia-final.
Já o 3.º. que não terá descanso, poderá contudo adquirir uma dinâmica vitoriosa com ótimos resultados.
E recordam-se do que aconteceu no ano passado no Super 15?
Os Sharks, apenas sextos na tabela final, foram obrigados a viajar meio mundo até Brisbane, onde derrotaram os Reds.
Regressaram de imediato à sua Durban natal, para uma semana depois irem à cidade do Cabo deitar borda fora os Stormers (primeiros da fase regular).
E na semana seguinte lá foram de armas e bagagens até Hamilton num viagem novamente de muitos fusos horários, mas aí já lhes faltaram forças para bater os Chiefs.
Num país tão pequeno como o nosso, todos os duelos que se avizinham serão incomensuravelmente mais fáceis.
Os Sharks, apenas sextos na tabela final, foram obrigados a viajar meio mundo até Brisbane, onde derrotaram os Reds.
Regressaram de imediato à sua Durban natal, para uma semana depois irem à cidade do Cabo deitar borda fora os Stormers (primeiros da fase regular).
E na semana seguinte lá foram de armas e bagagens até Hamilton num viagem novamente de muitos fusos horários, mas aí já lhes faltaram forças para bater os Chiefs.
Num país tão pequeno como o nosso, todos os duelos que se avizinham serão incomensuravelmente mais fáceis.
Na Tapada, uma Agronomia que terá Duarte Cardoso Pinto de volta (a quantos por cento, iremos ver…) mas sem o seu melhor marcador de ensaios, António Duarte (já obteve oito), nem o influente talonador Marthinus Hoffman, recebe azuis moralizados por uma série de cinco triunfos sucessivos e que quererão vingar-se da eliminação da Taça de Portugal ali ocorrida.
A equipa do Restelo – vencedora na 1.ª volta, por claros 22-9 – estará na máxima força, com exceção de Duarte Moreira (veio tocado dos sevens em Tóquio) e António Vieira de Almeida. Mas os três-quartos que restam – gémeos Mateus, FVA, Diogo Miranda, Pedro Silva, Seara Cardoso… – devem chegar para as encomendas perante o quinze da casa, que pouco tem para disputar.
Se chegará para obter ponto de bónus atacante, essa é outra questão. E passear na Tapada nunca foi tarefa fácil…
Se chegará para obter ponto de bónus atacante, essa é outra questão. E passear na Tapada nunca foi tarefa fácil…
Em Monsanto, advogados finalmente com todos os seus internacionais (quantas vezes isso sucedeu ao longa da época?) recebem ’pretos’, sabendo que se mantiverem a atual posição no final do dia, dentro de uma semana, estarão de novo a defrontar o quinze de Coimbra, que através de um bom ‘forcing’ final (cinco triunfos nas últimas seis jornadas!), assegurou a presença na discussão do título, algo que lhe parecia vedado a meio da temporada.
Na 1.ª volta Direito foi a Taveiro vencer por 45-12, com meia dúzia de ensaios. Se repetir a dose, e face às circunstâncias será mesmo esse o desfecho mais provável entre duas equipas que surgirão em campo com objetivos distintos, provavelmente os homens de Martim Aguiar podem marcar com as famílias o próximo fim-de-semana fora, pois não terão jogo de campeonato…
Quanto aos restantes encontros, entre equipas do grupo B – Benfica-CRAV (Sobreda) e Cascais-Técnico (Guia) –, que já nada poderão influenciar na classificação, vão servir essencialmente para cada formação poder aquilatar do seu atual momento e testar peças, jogadas e movimentos com vista aos jogos, esses sim com o seu quê de dramático (se considerarmos que no desporto há lugar para essa tão tremenda expressão, mesmo que ela signifique uma descida de divisão…) e que terão lugar no próximo fim-de-semana.
Curiosamente, nessa “dança com compasso para a salvação” os pares vão trocar, com os engenheiros a receberem encarnados que cilindraram há quinze dias (52-0) e a equipa da Linha a ser anfitriã dos minhotos do CRAV. Mas isso é “baile” para ser analisado para a semana, pois amanhã é dia de descanso… ativo.
E claro, ninguém desdenhará de uma vitória, que proporcionará mais peito para esses decisivos duelos.
* Texto: António Henriques
Foto: António Simões dos Santos
E claro, ninguém desdenhará de uma vitória, que proporcionará mais peito para esses decisivos duelos.
* Texto: António Henriques
Foto: António Simões dos Santos
7 comentários:
Quem mandou a gafe da "faca de dois legumes" foi o Jaime Pacheco
Esta época não vai haver análise ao campeonato sub-21 ?
Azar, a tradição mantém-se Académica ganha em Monsanto 33-38!
Grandes Pretos... nada como sair airosamente na reta final. Bravo Académica.
Cascais 13 x Técnico 19
Que haja mais quem dê a cara e menos anónimos!
Cascais 13 - Técnico 19 (1-3 em ensaios)
Sub21 Cascais 3 - Ténico 67 (0-11 em ensaios)
Enviar um comentário