27 de fevereiro de 2016

PORTUGAL NA ALEMANHA LUTA PELA PERMANÊNCIA NA DIVISÃO 1A

Portugal defronta amanhã às 13,30 horas de Lisboa, a Alemanha, em Hanover, na 10ª partida entre as duas equipas, sendo que os Lobos levam vantagem no histórico, com seis vitórias e três derrotas que aconteceram todas ainda no século passado.

Mas foi também no século passado que Portugal venceu pela primeira vez, em Arcos de Valdevez, no distante ano de 1988, e depois de 1995, nas cinco partidas disputadas, a vitória foi sempre da equipa das quinas.


O problema é que a vitória do ano passado - as duas equipas não se encontravam desde 2010 - foi modesta apesar do jogo se ter disputado em Lisboa, 11-3.

Portugal continua a não fazer uso do potencial de luso descendentes que nas últimas épocas têm contribuído para a constituição da equipa, e que em especial na primeira linha, têm mostrado uma boa evolução, com muitos deles a disputarem a Top-14 e a ProD2.

No entanto, hoje em entrevista dada pelo presidente da FPR, Luis Cassiano Neves, que o Julien Bardy não demonstrou disponibilidade para representar a selecção neste momento, o José Lima, anunciou disponibilidade para jogar apenas um jogo neste ano e que muitos nem sequer responderam ao contacto da FPR, como seria o caso do Aurélien Beco e do Francisco Fernandes entre outros e portanto não houve nenhuma decisão técnica na dispensa dos jogadores referidos.(*texto actualizado)

Ficámos muito surpreendidos com esta informação, pois como acompanhamos semanalmente o que se passa com os luso-descendentes, sabemos da vontade de muitos deles para representar Portugal, mas a ser verdade o que foi publicado na entrevista com o presidente da FPR, os luso descendentes ficam muito mal na fotografia.

Fiquem com a lista dos 23 para Hanover e o frente a frente entre as duas equipas.



13 comentários:

Claudio disse...

Provavelmente alguns "franceses" assustaram-se por verem um jogador do top14 no banco no jogo contra a Geórgia.

Possivelmente não deve ser fácil para quem ganha a vida com o rugby, deixar equipa profissional, fazer ida e volta de avião a Portugal mais deslocação a Alemanha em poucos dias, arriscar-se a uma lesão... Para finalmente ir aquecer a banco e jogar 30 minutos.

E Francisco Domingues novamente no banco...

Henri Carvalho disse...

Ce match est une honte et une humiliation pour le rugby portugais. Croire que l'on peut se passer des luso-descendants quel manque d'humilité !

Unknown disse...

50-27. "Segundona" ai vamos nós...
Talvez seja bom para reconstruir o nosso rugby interno.

Hugo disse...

foi o francisco Domingues que falhou 2 alinhamentos seguidos na 2ª parte?? era o 16?

Duarte disse...

Reconstruir o rugby interno, apostar no desenvolvimento... Pois, mas com que dinheiro?

Da World Rugby (ex-IRB)? Se formos despromovidos, na próxima época receberemos ou uma esmola ou nada. Com maiores dotações do IDP? Claro que não. Com maiores patrocínios privados? Por favor, sejamos realistas.

A selecção de XV era a galinha dos ovos, não de ouro, mas de bronze, vá lá. Já estava a deixar de ser, porque já vinha de trás a sua má gestão. Agora, acabou-se de vez.

E, ao que parece, na próxima época o vencedor da II não sobe automaticamente à I. Haverá um playoff. Se cairmos na II, receio que lá fiquemos muitos anos e que o rugby português, no seu conjunto, regrida ainda mais.

Claudio disse...

Não é que eu tenha qualquer intenção neste aspecto, nem de resto disponibilidade ou mesmo competência para isso, mas parece-me que o que falta á nossa seleção é um lusodescendente francês no staff com poder de decisão, seja ele selecionador, treinador ou mesmo manager. Falta um homem que saiba fazer ligação entre "os de cá" e "os de lá". Capaz de construir uma equipa misturada com os melhores amadores de Portugal e os profissionais de França, sem qualquer forma de desprezo para uns ou outros. Um homem que saiba comunicar com os jogadores e clubes de Portugal mas que possa também falar de igual para igual com os clubes franceses (e com alguns lusodescendentes que apesar do amor a camisola pouco conhecem a língua de Camões), conhecendo a "mentalidade gaulesa" e adaptando-se a essa, nas formas e atitudes, para obter a libertação dos jogadores. Falta isso para estarmos entre os melhores em 2019.

Duarte disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Claudio disse...

Segundo a FPR o Domingues jogou com a camisola 23. E joga pilar por isso não introduz a bola nos alinhamentos.

Unknown disse...

Feito histórico perder por 50 pontos com a Alemanha , vergonha , com muito preconceito para com os lusodescendentes , um presidente que se diz presidente não vem para a praça pública ter aquele tipo d declarações , só mostra que não quer contar com os lusodescendentes nos futuro e nem no presente .

A culpa é de certeza dos jogadores que ainda estão a aprender os novos métodos especiais , por isso não percebem , a tolerância vai ter de ser muitos durante os próximos anos . Coitados dos jogadores que vão ter que levar com esta intelectualidade toda .

Unknown disse...

lembro apenas que em novembro o direito jogou contra o heidelberg que possivelmente é mais forte do que esta seleccção alemã, estão lá 11 u 12 jogadores do heidelberg e os que não estavam eram os NZ, australianos e SUA e esses tinham mta qualidade, perderam por 4 ou 5 pontos e apenas porque cometeram 2 erros em alturas cruciais do jogo.quanto ao jogador n16 não queiram cruxificar nenhum jogador perde se e ganha se como equipa se há alguem a culpar é a anterior direcção e a actual da FPR

Unknown disse...

não sendo defensor deste Presidente tenho que dizer que o problema dos Luso-Franceses é que nunca se sabe com quem se pode contar nem quando, sendo assim é impossível fazer um planeamento credível , seguramente que o bardy fica de fora não é por opção do treinador, alguém sabe se ele está disponível? quem diz bardy diz outros tantos que por imposição dos clubes dizem que vêm a um jogo mas já não podem vir ao seguinte

Unknown disse...

Apenas para esclarecer que os "sul-africanos" e o "australiano", assim como o "kazaque" do Heidelberg jogaram contra Portugal. Não jogou neo-zelandês do Heidelberg, mas jogou o do Pforzheim (Te Huia) que é bem melhor abertura. A selecção alemã é um Heidelberg bem reforçado (jogaram 10 a titulares e um no banco) por dois jogadores nascidos na Nova Zelândia, um em França, um na África do Sul, e um na Alemanha, o homem da casa, o Pascal Fischer (joga em Hanover). No quinze inicial apenas jogaram 4 jogadores nascidos na Alemanha. Ou seja a seleção Alemã é bem mais forte do que o Heidelberg.

Unknown disse...

Por a Alemanha fazer o seu trabalho de casa não devemos diminuir a vitória expressiva .
Sempre se jogou contra equipas com jogadores provenientes de outros países , agora isso não pode ser desculpa para se ganhar ou perder jogos , se este for o caso mais vale arrumar as botas e jogar para a divisão c onde as equipas também têm Sul Africanos e Neozelandeses de terceira categoria como os Alemães .

O estranho é que esta dupla técnica Varela e Smith já num passado recente tenha mostrado a sua total incompetência , como no CM sub.20 e nos sub.19 , insistir numa dupla fracassada é caminhar a passos largos para o abismo .