31 de janeiro de 2016

TÉCNICO VENCE NO PORTO EM JOGO DE DUPLO BÓNUS

Ao vencer o CDUP por 23-27, num jogo em que os portuenses marcaram apenas um ensaio contra quatro dos lisboetas, o Técnico consolidou a sua quarta posição - que dá direito a uma pré-eliminatória em casa, assim como ao terceiro lugar - graças ao bónus de ataque conseguido, e que Agronomia não alcançou.

Mas não foi apenas o Técnico a beneficiar do ponto de bónus nessa partida, já que o CDUP facturou o bónus defensivo e com isso abandonou a parceria que mantinha na tabela classificativa, fixando-se no sexto lugar, com mais um ponto que o Belenenses.


Situações de duplo bónus não são comuns, e na Divisão de Honra isso não acontecia desde 2014, quando na última jornada da prova, o CDUL foi vencer a Cascais por 17-24, mas marcando quatro ensaios contra um apenas dos cascalenses.

Em Arcos de Valdevez o Direito teve que suar a bom suar, para reverter favoravelmente um resultado que ao intervalo era favorável aos donos da casa por 10-5, terminando com uma vitória apertada de 17-19, que deu ao CRAV um precioso ponto de bónus defensivo que o coloca a distância de tiro (cinco pontos) da Lousã, quando ainda está em atraso o jogo CRAV-Académica, marcado para o próximo dia 6 de Fevereiro.

Na Lousã o CDUL não teve dificuldade em vencer por 3-44, marcando oito ensaios, e afastou-se mais um ponto o Direito, sobre quem tem agora uma vantagem de três pontos, enquanto no Restelo o Cascais venceu por 11-31.

Em Coimbra Agronomia venceu uma Académica acinzentada por 3-23, mas sem conseguir o ponto de bónus.

Agora digam adeus à Divisão de Honra que só vai voltar a 5 de Março, por causa dos jogos da selecção nacional de seniores.
Esta é uma situação que não compreendemos pois quando se aumentou a DH para 10 equipas e se estabeleceu um calendário condicionado, isso aconteceu precisamente para evitar estas interrupções - nos dias de jogo da selecção nacional, as cinco melhores equipas, que em princípio são quem mais jogadores fornece à equipa nacional, só jogariam com as cinco equipas mais fracas.

Ora o que está a acontecer é que se usa a prerrogativa do calendário condicionado para outras coisas, e quando chegamos aos jogos internacionais, interrompe-se a prova, como acontecia anteriormente.
Assim, o condicionamento do campeonato deixa completamente de fazer sentido, e mais valia acabarem com ele, repondo a normalidade da principal competição nacional.

Em nossa opinião foi mais uma aplicação despropositada de algo que podia ter sido bom, mas que não houve arte para saber aproveitar, sendo portanto melhor acabar com o sistema dos dois grupos separados, fazer  disputar a prova sem folgas nem condicionantes, passando das actuais 20 jornadas para as 18 normais em provas a duas voltas entre 10 equipas, como acontece com a Primeirona.

Vejam o quadro dos resultados e a classificação.

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