Jogando as suas partidas "em casa" fora de Setúbal, o Força XV não conseguiu aguentar a diferença entre os jogos de emergentes e o terceiro nível competitivo nacional, confirmando o que já aqui dissemos quanto à necessidade de alterar o esquema competitivo abaixo da 1ª Divisão.
Talvez o Força XV se possa queixar que não teve apoio por parte da FPR na resolução dos seus problemas, e sem querermos entrar no mérito dessa eventual afirmação, a verdade é que a falta de um departamento federativo dedicado às competições internas, com um director responsável e conhecedor de tudo o que se vai passando pelos quatro cantos do rugby nacional, não ajuda nada à resolução ou prevenção de situações deste género.
Com as afirmações públicas que o novo presidente da FPR tem feito, de preocupação com o rugby interno, talvez surja uma solução para a organização interna da própria federação, que possa intervir antes que as situações se precipitem.
Sem pretender fazer comparações, notamos que o Vitória de Setúbal também tem estado na estranha situação de jogar em casa fora de Setúbal, e talvez fosse bom alguém procurar saber o que se passa e como se pode ajudar a resolver o problema.
Mas agora há que resolver o problema da Segundona por forma a que o impacto desta redução de oito para seis equipas, seja o menor.
Já não era bom, mas com número ímpar de participantes, compreendia-se que todas as semanas houvesse uma equipa de folga, mas agora, com a desistência do Força XV, o que vamos ter é uma prova a estender-se por 14 jornadas, em que em cada jornada folgam duas equipas, uma pelo próprio calendário, a outra por falta de adversário...
Esta situação vai ser particularmente complicada para as equipas que forem apuradas para a Fase Final, pois chegarão lá sem ritmo de jogo, em claro prejuízo face aos seus adversários do Norte/Centro.
Então fazemos aqui uma sugestão para que o formato seja revisto, utilizando o gabarito das competições para seis equipas, e que o calendário seja também revisto, com uma paragem após o fim de semana de 16 e 17 de Janeiro, e retomado apenas em 20 e 21 de Fevereiro, disputando-se então as cinco jornadas da segunda volta de acordo com o que estava previsto para as ultimas cinco jornadas da prova com oito equipas.
Assim, nos fins de semana 9/10 e 16/17 disputar-se iam os jogos previstos, que completariam a 1ª volta da prova, e haveria sim um intervalo, mas numa altura em que os campos mais sofrem por causa das chuvas, e sem prejuízo das equipas que doutra forma vão jogar apenas de vez em quando, sem continuidade.
Dentro desta perspectiva refizemos o calendário e a tabela classificativa que apresentamos em seguida.
Reparem que os jogos a disputar em 9/10 e 16/17, são os mesmos que estavam previsto, apenas deixam de pertencer às antigas jornadas 6 e 7, e vão preencher os jogos em falta da primeira jornada (United XV-Borba), da quarta jornada (FCT-Loulé, em Loulé) e da quinta jornada (Borba-FCT e Loulé-Ubuntu), ficando dessa forma completo o quadro dos jogos da agora proposta primeira volta.
Deixar ficar como no ano passado, em que devido às desistências do Oeiras e do Ubuntu as equipas jogavam de vez em quando, não vai ajudar a melhorar o nosso rugby!
Esta é a nossa opinião.
Gostávamos de saber a opinião das pessoas ligadas aos clubes em prova, pelo que solicitamos o seu comentário.
Para que possam comparar segue o calendário deste ano sem as alterações sugeridas, e em seguida o calendário tal como ficou no ano passado.
CALENDÁRIO SEM ALTERAÇÕES
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