8 de janeiro de 2016

FORÇA XV DE SETÚBAL DESISTE DA SEGUNDONA

Mais uma desistência na 2ª Divisão, desta vez do Força XV, equipa do Clube de Rugby de Setúbal, que vem prejudicar seriamente o desenrolar da competição, que foi originalmente programada para oito equipas, e que já assistira à desistência do Vilamoura XV, mesmo antes da prova começar.

Jogando as suas partidas "em casa" fora de Setúbal, o Força XV não conseguiu aguentar a diferença entre os jogos de emergentes e o terceiro nível competitivo nacional, confirmando o que já aqui dissemos quanto à necessidade de alterar o esquema competitivo abaixo da 1ª Divisão.


Talvez o Força XV se possa queixar que não teve apoio por parte da FPR na resolução dos seus problemas, e sem querermos entrar no mérito dessa eventual afirmação, a verdade é que a falta de um departamento federativo dedicado às competições internas, com um director responsável e conhecedor de tudo o que se vai passando pelos quatro cantos do rugby nacional, não ajuda nada à resolução ou prevenção de situações deste género.

Com as afirmações públicas que o novo presidente da FPR tem feito, de preocupação com o rugby interno, talvez surja uma solução para a organização interna da própria federação, que possa intervir antes que as situações se precipitem.

Sem pretender fazer comparações, notamos que o Vitória de Setúbal  também tem estado na estranha situação de jogar em casa fora de Setúbal, e talvez fosse bom alguém procurar saber o que se passa e como se pode ajudar a resolver o problema.

Mas agora há que resolver o problema da Segundona por forma a que o impacto desta redução de oito para seis equipas, seja o menor.

Já não era bom, mas com número ímpar de participantes, compreendia-se que todas as semanas houvesse uma equipa de folga, mas agora, com a desistência do Força XV, o que vamos ter é uma prova a estender-se por 14 jornadas, em que em cada jornada folgam duas equipas, uma pelo próprio calendário, a outra por falta de adversário...

Esta situação vai ser particularmente complicada para as equipas que forem apuradas para a Fase Final, pois chegarão lá sem ritmo de jogo, em claro prejuízo face aos seus adversários do Norte/Centro.

Então fazemos aqui uma sugestão para que o formato seja revisto, utilizando o gabarito das competições para seis equipas, e que o calendário seja também revisto, com uma paragem após o fim de semana de 16 e 17 de Janeiro, e retomado apenas em 20 e 21 de Fevereiro, disputando-se então as cinco jornadas da segunda volta de acordo com o que estava previsto para as ultimas cinco jornadas da prova com oito equipas.

Assim, nos fins de semana 9/10 e 16/17 disputar-se iam os jogos previstos, que completariam a 1ª volta da prova, e haveria sim um intervalo, mas numa altura em que os campos mais sofrem por causa das chuvas, e sem prejuízo das equipas que doutra forma vão jogar apenas de vez em quando, sem continuidade.

Dentro desta perspectiva refizemos o calendário e a tabela classificativa que apresentamos em seguida.



Reparem que os jogos a disputar em 9/10 e 16/17, são os mesmos que estavam previsto, apenas deixam de pertencer às antigas jornadas 6 e 7, e vão preencher os jogos em falta da primeira jornada (United XV-Borba), da quarta jornada (FCT-Loulé, em Loulé) e da quinta jornada (Borba-FCT e Loulé-Ubuntu), ficando dessa forma completo o quadro dos jogos da agora proposta primeira volta.

Deixar ficar como no ano passado, em que devido às desistências do Oeiras e do Ubuntu as equipas jogavam de vez em quando, não vai ajudar a melhorar o nosso rugby!
Esta é a nossa opinião.
Gostávamos de saber a opinião das pessoas ligadas aos clubes em prova, pelo que solicitamos o seu comentário.

Para que possam comparar segue o calendário deste ano sem as alterações sugeridas, e em seguida o calendário tal como ficou no ano passado.

CALENDÁRIO SEM ALTERAÇÕES



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