30 de abril de 2014

REGRESSAM OS SEVENS EM TORNEIO DE GLASGOW

Com a realização este fim de semana, do Glasgow Sevens, aproxima-se rapidamente o termo do Circuito Mundial da época 2013-2014, que se conclui uma semana mais tarde em Londres.

Portugal vai defender a sua posição como equipa residente, e apenas um conjunto de resultados negativos, aliado a um bom rendimento da Espanha, poderá evitar que o objectivo principal seja alcançado, já que os 14 pontos que temos de vantagem sobre os nuestros hermanos muito dificilmente serão anulados.


O Grupo de Portugal na Fase de Apuramento é de grande dificuldade, com jogos frente a África do Sul, Nova Zelândia e Samoa, apenas primeiro, segundo e sexto do ranking (!), que, no conjunto, já defrontámos em 62 ocasiões, obtendo cinco vitórias e sofrendo 57 derrotas...

A equipa portuguesa apresenta dois novos internacionais - o engenheiro Duarte Marques e o advogado João Ventosa - notando-se os regressos de Gonçalo Foro, Francisco Vieira de Almeida e Diogo Miranda, e as saídas de Pedro Bettencourt, Nuno Sousa Guedes, Miguel Lucas, David Mateus e Vasco Fragoso Mendes.

Fique com o frente a frente e horário dos jogos do primeiro dia, com a constituição da equipa nacional e com os jogos da fase de apuramento, todos a disputar no sábado.




15 comentários:

Anónimo disse...

Se este grupo nós calhasse aqui há uns meses atrás, eu dizia: difícil mas nada impossível passar. Ainda na edição 2012/2013 do IRB sevens passámos (até acho que em primeiro) num grupo com Inglaterra, África do Sul e Samoa, e ganhámos aos dois primeiros, perdendo com Samoa. Ninguém o fazia prever na altura e só mostrou aquilo do que a nossa equipa é capaz...
Agora, e atendendo aquilo a que infelizmente se tem assistido, digo que é muito, mas muito complicado mesmo conseguirmos o apuramento...

Tenho uma esperança ligeira que consigamos ganhar a Samoa, pois também tem decaído consideravelmente nos últimos torneios, mas agora aos outros dois...

Espero que este ano sirva de exemplo a quem deveria ter dado condições e estipulado um planeamento para esta nossa equipa de sevens, que já deu provas de que tem qualidade para se bater ao mais alto nível!
O futuro de Portugal está no rugby de sete, e creio que seria um dos piores actos de gestão da história do desporto português não apostar e apoiar esta vertente!

Força Portugal!!

Anónimo disse...

Não se trata de criticar por criticar!

Entendemos que existam razões pessoais, profissionais e até outras que impeçam os jogadores de esta numa ou noutra das etapas do Circuito!

O que não deveria acontecer é as contantes mudanças nos 12 jogadores de etapa para etapa. Não há equipa que resista, em termos de consistência, entrosamento, modelo de jogo. Nem há treinador que, por muito que queira, possa impor as suas ideias, a sua filosofia de jogo. Numa semana treina com uns, na semana seguinte...com outros.

As IRB Series 2013/14 estão a chegar ao fim e só um cataclismo atira Portugal para fora do core group de equipas.

Esperamos sinceramente que em Glasgow e Londres, Portugal dê um ar da sua graça, mostre porque está no grupo dos melhores.

Depois, temos tempo para emendar a mão e preparar as coisas para a próxima época. E criar condições, estabilidade, estruturas que permitam ter um grupo mais ou menos estável de jogadores que possam fazer todo o circuito!

Caso contrário, com o Japão a bordo, as coisas tornam-se muito mais complicadas.. E já nos deixámos ultrapassar pela Escócia, Gales, EUA , Quénia, equipas com quem nos batíamos de igual para igual!

Assim haja clarividência na Julieta Ferrão, porque já basta de argoladas e de devastação do rugby português.

Manuel Cabral disse...

Sem querer entrar muito nesta questão, neste momento, a verdade é que a manutenção nas SWS é imprescindível para mantermos a possibilidade de apuramento para os Jogos Olímpicos.

E se isso deve ser conseguido este ano, a verdade é que apenas em 2015-2016 se inicia a qualificação para o Rio de Janeiro, que - no caso dos europeus - tanto pode ser conseguido através das SWS, como do apuramento regional (ver aqui http://www.maodemestre.com/search/label/Jogos%20Ol%C3%ADmpicos ), pelo que é imperativo que se torne a conseguir tal manutenção no final da próxima época, 2014-2015.
E como é referido no comentário, com o Japão no lugar da Espanha, deixa de haver uma equipa condenada a descer, a menos que seja Portugal a ocupar esse lugar.

A título de curiosidade notem que em 2005-2006 Portugal disputou 8 torneios e utilizou 34 jogadores , em 2006-2007 foram 10/37 , em 2007-2008 foram 6/21 , em 2008-2009 foram 11/27 , em 2009-2010 foram 9/27 , 2010-2011 9/25 , em 2011-2012 foram 11/25 , em 2012-2013 foram 13/26 , e esta época vamos (incluindo Glasgow e Londres)em 9 torneios e 33 jogadores utilizados.
De notar que faltam ainda os torneios do Grand Prix Sevens, em Lyon, Moscovo, Manchester e Bucareste.

Anónimo disse...

Alguma razão para nenhum jogador do CDUP estar na convocatória?

Anónimo disse...

Ao das 19.17. O CDUP não tem a fartura de jogadores do Direito e como tal, envolvidos que está neste final da DH, não está para arriscar. O mesmo com David Mateus, que sendo imprescindível nos Sevens também é poupado para poder ajudar o Caldas nos dois últimos encontros. É pena os clubes estarem dependentes de um ou dois jogadores, mas é o que temos em Portugal. Perdeu-se muito tempo a desenvolver os clubes e as regiões de rugby e agora cai-nos tudo em cima duma só vez.

Anónimo disse...

Ao das 19.17. O CDUP não tem a fartura de jogadores do Direito e como tal, envolvidos que está neste final da DH, não está para arriscar. O mesmo com David Mateus, que sendo imprescindível nos Sevens também é poupado para poder ajudar o Caldas nos dois últimos encontros. É pena os clubes estarem dependentes de um ou dois jogadores, mas é o que temos em Portugal. Perdeu-se muito tempo a desenvolver os clubes e as regiões de rugby e agora cai-nos tudo em cima duma só vez.

Anónimo disse...

Fartura de jogadores do Direito! O GDD de uma só penada fica sem formações para o importante e decisivo jogo com o Técnico. São só dois! Os dois pontas tambem não jogam nas Olaias, porque estão nos sevens. É para verem que o GDD é de facto o único clube que sempre,mas sempre, reconheceu a importância das seleções. Veja-se o caso de 2007 (14 jogadores andaram um ano fora do clube a representar Portugal) e daí para cá sempre assim foi. Nunca foi ouvido qualquer lamento por via de tal...

Anónimo disse...

Quem me dera o meu clube também ter sempre 14 atletas na selecção durante o ano para depois nas meias e na final colocar os adversários na ordem,

Manuel Cabral disse...

Essa é uma conversa recorrente, não vale a pena voltarmos a ela.
Se um clube fornece jogadores, é porque eles merecem com certeza, e como tudo tem diversos pontos de vista - por um lado prestam um serviço à selecção nacional, por outro treinam mais, jogam mais, evoluem mais.
Agora é engraçado porque os comentários andam sempre à volta dos mesmos temas - são os estrangeiros do Técnico, são os internacionais de Direito, é a macrocefalia do nosso rugby...
Tentem ser originais, por favor...

Anónimo disse...

Concordo inteiramente com o Manuel Cabral quando diz que a manutenção nas SWS é imprescindível caso queiramos o apuramento para os Jogos Olímpicos.
Para além de podermos continuarmos a usufruir de viagens pagas pela IRB para as etapas desta SWS, o convívio entre os melhores é essencial para continuarmos a crescer.
Sair das SWS seria uma dura machadada em termos competitivos, um retrocesso que poderia ter consequências muito fragilizadoras...

Como acredito que vamos manter a nossa posição e daqui não sairemos este ano, espero que para o ano o planeamento da época seja mais bem feito e que se criem as condições para um determinado núcleo de jogadores poder estar com a equipa quando assim forem solicitados.

Ah e claro, creio que tem de haver uma melhor calendarização dos campeonatos de clubes em Portugal, bem como a realização de etapas de jogos de sevens entre os clubes nacionais, intercaladas com jogos de XV não seria mal pensado. Daria mais "ritmo de sevens" e constituiria uma montra maior onde pudessem mostrar-se mais jogadores... Mas isto é só a minha opinião.

Abraço

Anónimo disse...

essa do CDUP é fabulosa. até parece que não quer os jogadores nas seleções, já pensaram que os jogadores podem estar lesionados? já pensaram que os jogadores podem não ter sido convocados? já pensaram que os jogadores podem ter outros compromissos? é um comentário um pouco ridiculo, mas habitual por estas andanças. liguem ao pedro bettencourt e perguntem quantos jogos fez pelo clube este ano, ou se o clube o pressiona, ou a outro joagdor qualquer, para jogar

Great Duke disse...

Desde 4 de Março que o IRB tornou público o calendário das Series 2014/15...

Manuel Cabral disse...

Alteração ao meu comentário de dia 1 de Maio às 16:55
O número de jogadores utilizados por Portugal foi de 32 e não 33.

Anónimo disse...

...e o horário dos jogos ???

Anónimo disse...

Bom tarde,

Portugal 0 - Africa do sul 38

Enfim...