
A Académica garante a vitória no Nacional de Sub-18 ao derrotar o CDUL, em Coimbra, por 43-19, quando falta ainda disputar uma jornada da competição.
Com seis vitórias em sete jogos realizados – apenas o Direito conseguiu vencer os pretos nesta fase final do campeonato – e a obtenção de cinco pontos de bónus, a equipa de Coimbra foi claramente a mais forte da prova, e a sua conquista do título começou a desenhar-se logo na primeira jornada quando foi vencer os advogados em Lisboa, após estar a perder ao intervalo.
Foi aliás esta fibra e vontade de se superar que marcou a equipa, dirigida com maestria por Jorge Sérgio Franco e Luis Sequeira, que souberam tirar ao restrito grupo de 25 jogadores ao seu serviço tudo aquilo que poucos acreditariam, no princípio da competição, que a equipa teria para dar.
A equipa juntou-se desde muito cedo em redor do apoio que prestou ao seu ex-capitão, João Maria Fonseca, que vem enfrentando com sucesso um grave problema de saúde, e a quem dedica a vitória na prova e isso fortaleceu o seu espírito de grupo.
Após perder a Super Taça do escalão frente ao Direito por 26-20, mas tendo marcado nesse jogo quatro ensaios contra apenas dois dos advogados, a equipa dos pretos parecia ter pela frente uma época em que os lugares do topo estariam desde o princípio ao seu alcance, mas não foi isso que aconteceu, e o apuramento para a fase final da disputa do título acabou por ser possível apenas na vantagem dos pontos de bónus, já que o quinto lugar da fase de apuramento foi garantido em igualdade de vitórias e derrotas com o CDUP e o Belenenses, e após, perante as restantes equipas que foram também apuradas, ter conseguido vencer apenas frente a Direito, e perdendo os encontros com Agronomia, CDUL e Cascais.
Já na fase final a Académica apenas cedeu contra o Direito, conforme já referimos, em Coimbra, por 30-34, naquele que foi considerado um dos grandes jogos de rugby dos últimos tempos disputados naquela cidade, e que mostrou claramente a grande qualidade das duas equipas nas fases de conquista e na utilização da bola, com ações de jogo de longa duração que proporcionaram um espetáculo desportivo emotivo com onze ensaios marcados e incerteza no marcador até ao último momento do jogo.
Estranhamente, a equipa vencedora do campeonato apenas viu um seu jogador escolhido para representar a nossa selecção do escalão, mas acabamos por acreditar que esse facto acabou por beneficiar os conimbricenses, mais unida em torno do que consideraram uma injustiça, e disposta a provar que nem sempre os critérios de selecção serão os mais justos.
Com uma jornada por disputar, e o título conquistado, os pretos defrontam na derradeira etapa o Cascais, na Guia, e a tabela classificativa apresenta-se da seguinte forma:
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