16 de abril de 2014

ALEMANHA QUASE PROMOVIDA, ARGENTINA E SINGAPURA NO SUPER RUGBY

Com a Divisão 1 A do Europeu já concluída, pouco falta para o final das outras divisões e para se saber quem completa o sobe e desce deste ano, nas competições entre selecções nacionais do Velho Continente.

A Alemanha e a Moldávia, com um jogo cada por realizar, e que terão lugar no dia 26 deste mês, seguem com o mesmo número de pontos na liderança, com a vantagem dos alemães nos factores de desempate, já que no acumulado dos jogos entre as duas equipas a Moldávia marcou 44 pontos e a Alemanha 47.


Na última jornada a Moldávia vai à República Checa e a Alemanha vai à Suécia, e se os germânicos não deixarem fugir os pontos que podem conquistar, a promoção é deles.



Entretanto, no fundo da tabela, os checos estão já condenados ao rebaixamento para a Divisão 2 A, enquanto nesta Divisão (na verdade o equivalente a uma 3ª Divisão), a Holanda vai subir para a Divisão 1 B, e quem desce ao degrau inferior (Divisão 2 B) ainda vai ser decidido entre Croácia e Lituânia.

Na Divisão 2 B sabe-se já que quem sobe à Divisão 2 A é Israel, descendo para a Divisão 2 C a equipa da Sérvia.

Nesta Divisão 2 C ainda nada está decidido, a decisão fica entre o Chipre e a Hungria, embora o Chipre leve para já vantagem, com menos um  jogo e mais quatro pontos na contagem, enquanto a fuga ao rebaixamento se decidirá entre Bulgária e Áustria.

Finalmente na Divisão 2 D ainda é cedo e há muitos jogos para realizar
antes que as coisas estejam decididas, enquanto se sabe já que a equipa promovida da Divisão 3 da FIRA - a mais baixa de todas, correspondendo a uma sétima divisão -  para a Divisão 2 D será a Turquia.

ENTRETANTO NO LADO DE BAIXO DO MUNDO...
(De acordo com o site brasileiro Portal do Rugby)

Em entrevista ao jornal argentino La Nación, o ex-Puma e diretor da União Argentina de Rugby, Agustín Pichot, assegurou que a Argentina e Singapura são os mais novos integrantes do Super Rugby em 2016, quando a competição passará a contar com 18 equipes - as 15 equipes atuais, uma sexta equipe sul-africana, e os dois novos membros.

O anúncio da aceitação de uma equipe argentina pela SANZAR já havia sido feito em fevereiro, mas a entrada oficial da equipe argentina, possivelmente mantendo o nome Pampas XV, ainda necessitava da assinatura final dos três membros da SANZAR: União Sul-Africana de Rugby (SARU), União Australiana de Rugby (ARU) e União Neozelandesa de Rugby (NZRU). De acordo com Pichot, que esteve em viagem por África e Oceania no último mês, todas as entidades envolvidas já confirmaram o aceite da entrada argentina não apenas no Super Rugby, mas como uma quarta sócia da SANZAR, a entidade que organiza The Rugby Championship e Super Rugby - até pelo menos 2020.

O diretor argentino revelou que a União Argentina de Rugby terá controle de 51% da nova franquia do país
no Super Rugby, com 49% sendo da iniciativa privada. O time será todo formado por atletas argentinos, que deverão ser a base dos Pumas, com 40 atletas diretamente contratados pelo UAR.

A outra novidade revelada por Pichot foi a entrada no Super Rugby de uma equipe baseada em Singapura, o Asia-Pacific Dragons, completando 18 integrantes. A entrada de Singapura na liga atende aos interesses de expansão do mercado atingido pela competição, que incorporará o país com maior renda per capta de todo o Leste da Ásia e o oitavo com maior renda per capta do mundo. 
Com cerca de 5,4 milhões de habitantes e próxima da Austrália, Singapura é uma cidade-Estado que, apesar do poderio econômico, não conta com grandes equipes esportivas. 
A inauguração de um moderno estádio para 55 mil pessoas na cidade - que deverá receber alguns jogos da Copa do Mundo de 2019 - alimentou a busca por uma equipe que levasse a Singapura eventos de alto nível e sua equipe no Super Rugby deverá representar o rugby de toda a zona da Ásia-Pacífico. 
Pelo fato da seleção de rugby de Singapura ser fraca, ocupando apenas a 55ª posição do ranking mundial, o novo Asia-Pacific Dragons deverá contar com atletas de países mais fortes da região, como Japão, Fiji, Samoa e Tonga, assim como de australianos, neozelandeses e mesmo argentinos.

O anúncio oficial da entrada dos dois times só será feito em junho, uma vez que a SANZAR ainda não definiu qual será o novo formato de disputa do Super Rugby com 18 equipes.

Fonte: Argentina 2023

2 comentários:

Luís Canongia Costa disse...

A candidatura dos Asia Pacific Dragons foi apresentada à SANZAR, que recebeu também propostas do Japão, Hong-Kong e Espanha (esta só apareceu na imprensa sul-africana, não sei de a fonte será segura).

Os Asia Pacific Dragons não são uma equipa nova, foram formados em 2011 como Asia Pacific Barbarians, e em 2013 mudaram de nome.

Singapura tem campeonato de rugby, cerca de 15.000 praticantes, e a proposta é apoiada (financiada) pelo Governo, e tem o apoio da federação local.

A proposta inclui um plano de desenvolvimento local que agradou muito ao board da SANZAR. Os jogadores dos Asia Pacif Dragons, fora da época do Super Rugby, ficarão ligados a clubes locais, aonde jogarão e servirão como mentores para os jovens talentos.

O director of rugby de Singapura é o lendário Inoke Afeaki, o tongiano com quatro mundiais nas pernas (1995 a 2007 - estando no épico jogo com os Springbooks) e que chegou a capitão dos Pacif Islanders. Muito ligado a Wellington e aos Hurricanes, passou como jogador pelo Japão, Gales e por França. Deve ter sido um elemento nodal para a credibilidade técnica do projeto.

Tanto quanto sei ainda não houve o acordo final das 3 federações, e não nenhuma informação oficial da SANZAR sobre o assunto.

Por enquanto os Asia Pacific Dragons serão o candidato melhor colocado, até porque a proposta japonesa não foi, como a SANZAR gostaria, a versão local dos Pampas XV, mas um dos principais clubes da sua liga profissional (ao que consta - tudo isto notícias que desde Fevereiro circulam na imprensa).

Anónimo disse...

Alemanha: mais uma federação completamente falida desde há cerca de 2 anos.

Chegaram ao ponto de não enviarem uma equipa de sub 18 ou sub 19 a um campeonato europeu para o qual restavam classificados e em boa posição.

Continuam falidos e totalmente dependentes de apoios PONTUAIS de duas empresas privadas.

Nem sempre conseguem enviar 23 jogadores aos jogos do ENC.