1 de fevereiro de 2013

WELLINGTON SEVENS - RESUMO DO DIA

Cinco mudanças no quadro da competição principal do Wellington Sevens, marcaram os resultados do primeiro dia da prova, em que, por outro lado, se registou o regresso à ribalta de equipas como a Inglaterra, a Austrália, a Escócia, Samoa ou o Quénia.

Note-se que de todas as equipas participantes no Circuito, apenas a Nova Zelândia mantém o pleno de participações na prova principal, já que França e Fiji, que lhe faziam companhia, foram agora empurradas para a competição complementar.

O equilíbrio é cada vez maior e já não há finalistas garantidos como antigamente, e o que se vê é uma corrida das equipas à preparação de um maior lote de jogadores, mesmo que isso represente uma certa diminuição do nível médio da prova.

Ou seja, os que podem preparam o futuro, mas mesmo os outros - mais tesos - tentam fazer o mesmo.

GRUPO A
A Inglaterra que este ano ainda não tinha conseguido chegar aos quartos de final da Cup, começou da melhor maneira, derrotou a Nova Zelândia por 19-14, e pensou que estava o assunto resolvido!
E à conta disso apanhou um susto frente aos E.U.A., não conseguindo melhor que um empate. Mas acabou em beleza com outra vitória, agora frente à Espanha, e avança como líder do Grupo para a fase final.
Os All Blacks apanharam um susto com a derrota e tiveram que se esforçar para garantir o apuramento, que acabou por ser decidido com uma vitória sobre os E.U.A., por modestos 17-10.
Os E.U.A. apesar do empate frente aos ingleses não conseguiram repetir o apuramento de Port Elizabeth e acompanham a Espanha na disputa da Bowl.

GRUPO B
A França esteve na Cup das três anteriores etapas do Circuito, mas desta vez não chegou lá, não conseguindo melhor que uma vitória sobre o Tonga, e caindo frente ao Quénia e à Argentina.
O Quénia avança para a Cup só com vitórias, acompanhado pela Argentina a quem derrotou por 12-10, e recupera uma posição que perdera na última etapa, enquanto os sul americanos repetem a participação na prova principal.
A equipa convidada do fim de semana, o Tonga, perdeu os três jogos, e guarda-se para mostrar o que vale, no segundo dia.

GRUPO C
O Grupo foi o mais complicado, com três equipas igualadas com o mesmo número de pontos, e o segundo lugar da qualificação a ser decidido pelos ensaios marcados.
Das três equipas - África do Sul, Canadá e País de Gales - quem beneficiou do desempate foram os blitzbocks que acompanham Samoa para a fase final
Os samoanos fizeram o pleno, e regressam assim à luta do título, que podem mesmo vir a conquistar, repetindo o sucesso obtido no Dubai.
Os canucks ficaram mais uma vez arredados da luta principal - só lá chegaram uma vez - e o País de Gales também ficam pelo caminho, pela segunda vez na época.

GRUPO D
A grande surpresa foi o marca passo das Fiji, que venceram em Gold Coast, e pela primeira vez no ano não chegam às finais principais, tendo perdido com a Escócia e a Austrália.
Os escoceses conseguiram o apuramento pela primeira vez na época, enquanto os aussies thunderbolts chegam às finais pela segunda vez, e só com vitórias, tentando apagar a má impressão que deixaram no Dubai e em Port Elizabeth.
Portugal, que tinha conseguido o apuramento nas duas últimas etapas, apresentou uma equipa com muita juventude e pouca experiência, e foi afastado da luta pelo título, tendo que se contentar com a disputa da Bowl, acompanhando os fijianos voadores.


Os quartos de final apresentam um conjunto de encontros regionais muito significativo, começando pelo Espanha-Portugal a abrir as hostilidades, logo à meia noite de Lisboa, com o França-País de Gales a fechar a eliminatória da Bowl.

Na Cup repete-se o cenário, com o Inglaterra-Escócia, o Austrália-Nova Zelândia e o Quénia-África do Sul!

No jogo que mais nos interessa, os jovens Linces têm uma verdadeira oportunidade de demonstrar se o que fizeram hoje foi só fogo de artifício ou se sabem mesmo o que andam a fazer.
Mas atenção, uma certa condescendência nos comentários do primeiro dia, não se vai repetir quando se trata de defrontar os nuestros hermanos...
E com a ordem prevista dos jogos, podemos mesmo dizer que aos portugueses é obrigatória a presença na final da Bowl - vamos ver do que a equipa é capaz!


Fotos: IRB/Martin Serras Lima

1 comentário:

Anónimo disse...

Mais uma etapa em que Portugal perdeu todos os jogos. Alguns deles muito mal perdidos. Nota-se que temos miúdos com muito potencial, mas os mais velhos tem deixado muito a desejar (não que sejam maus jogadores, mas a esse nível nota-se que lhes falta algum categoria). Diogo Miranda tem um péssimo posicionamento, David Mateus não consegue acertar um passe e a defender é sempre um buraco e Luis Sousa e Martim Bettencourt tiveram muito pouco tempo para qualquer coisa. Já duarte Moreira luta sempre muito com a bola, e quando a consegue agarrar é perigoso, mas normalmente sai sempre um avant dali. Bom torneio dos miúdos, Ávila, Sousa Guedes, Lino, Vareta e Lucas. Manos VA algo apagados