Mas passa também pelo respeito pelo adversário e pelos próprios companheiros de equipa.
Diversas situações têm acontecido contrárias a este bom ambiente que se gostaria de ver respirar em todos os campos nacionais, e como já referimos, esta é uma matéria em que não há inocentes - nem os árbitros, nem a organização da arbitragem...
Mas o que mais interessa não é encontrar um qualquer bode expiatória que pague pelos seus atos e pelos atos de todos os outros.
O mais importante é que os jogadores, os treinadores, os clubes, os adeptos, os árbitros e os dirigentes, compreendam e aceitem que é hora da parar.
É hora de começarmos a escrever um novo capítulo na história do rugby português, de que todos nós nos orgulhemos.
E o melhor comentário que pode ser feito, vem dos próprios intervenientes diretos, dos jogadores, treinadores e clubes.
Hoje, deixamos aqui o comunicado do CRAV sobre esta matéria, que merece a nossa inteira concordância e respeito.
COMUNICADO
As presentes linhas são escritas num
espírito pedagógico e preventivo. O rugby é uma modalidade que transparece determinados valores e é vontade do clube
impedir que episódios infelizes venham a ocorrer.
Neste sentido,
não queremos criticar ou censurar ninguém.
Apenas queremos
melhorar as coisas.
Comunicamos
então o seguinte:
-
Todos
sabemos que o rugby encerra em si uma
série de valores. Respeito, desportivismo, trabalho de equipa,
disciplina e prazer são alguns deles, talvez os mais divulgados. Da
nossa
parte, chamamos a atenção para os dois primeiros. Cabe-nos a todos
manifestar o nosso respeito por adversários e pela equipa de
arbitragem, e, em última instância, pelo Clube. Neste sentido, durante os jogos, apelamos para a adoção de um
comportamento civicamente irrepreensível e pautado pelos princípios da boa educação. Há formas de
protestar e de manifestar desacordo. Há pessoas responsáveis e mandatadas para o efeito e existem canais próprios. Uma atmosfera
de intimidação e hostilidade em nada ajuda o rugby, a região e o CRAV, antes pelo contrário.
-
Presença da assistência nos jogos.
As pessoas que vão assistir aos jogos do CRAV deverão estar na zona expressamente reservada ao público.
Zonas
como banco de suplentes não são permitidas. A infração destes princípios
leva à interrupção do
jogo, levando depois a procedimentos disciplinares contra os infratores e
sobretudo contra o Clube (art.º 40 do Regulamento Geral de
Competições da FPR).
-
Mais uma vez, destacamos o espírito
pedagógico destas linhas. Mais e melhor Rugby, mais e melhor CRAV!
1 comentário:
Mais vale prevenir do que remediar.
Mto bom comunicado do CRAV.
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