A equipa dos Universitários Franceses construiu uma vitória sem margem para dúvidas, nos primeiros 40 minutos, e fez experiências e variações no segundo tempo, como se se tratasse de uma seleção nacional a afinar a máquina para jogos futuros...
Mas não, a realidade não era essa.
Quem vai ter importantes confrontos dentro de alguns dias é Portugal, mas parece que a equipa técnica ainda anda à procura de soluções, a experimentar jogadores, a dar tempo de jogo para que os jogadores não fiquem parados...
O jogo até começou bem para Portugal, que marcou logo aos oito minutos, por intermédio de Rui d'Orey, com conversão de Manuel Costa - mas estes pontos esgotaram o stock e Portugal não mais veria o marcador alterar-se a seu favor, terminando com um rotundo 7-24, resultado todo feito na primeira parte.
Resta saber se as experiências feitas por Errol Brain, na ausência da brigada francesa (e inglesa...) trouxeram alguma coisa de novo ou de interessante, porque se não for o caso, mais valeria não se ter organizado este jogo.
Aliás em anos anteriores, Portugal tem defrontado os England Students - adversário que vão defrontar novamente no próximo final de semana - na semana antes do primeiro internacional da época e ganharam sempre, mas isso também não tem servido para grande coisa - nem para descobrir novos talentos, nem para preparar a equipa, já que em todos esses jogos (2010, 2011 e 2012) nunca a equipa esteve completa.
Aparentemente, mais valia ter-se jogado uma outra jornada da Divisão de Honra, com as equipas a serem observadas pela equipa técnica.
Poupava-se no dinheiro, no desconforto de uma derrota que pode quebrar o ímpeto vencedor que os Lobos trouxeram da América do Sul, e evitava-se toda a polémica e mau estar que se verificou este ano, com os lamentáveis acontecimentos que antecederam o CDUL-Agronomia de hoje, de que ninguém saiu satisfeito - é preciso dirigir orientado pelo bem de todos e não pelo orgulho (falso? tolo?) de alguns...
Mas vamos esperar e ter fé que o que se aprendeu com esta derrota sirva para evitar resultados semelhantes a partir do dia 2 de Fevereiro.
Fique com a ficha do jogo.
Foto: Miguel Rodrigues
11 comentários:
Face ao valor conhecido da seleção universitária francesa, que no ano passado brindou a inglesa por 62-0, constituída totalmente (ou quase, não verifiquei todos) por jogadores profissionais (top 14 / pro 2), esperar outra coisa que não uma derrota por uma diferença razoável seria pouco sério.
Não pude ir ver o jogo, pelo que não sei como jogámos, e isso é que será importante.
Per si, o resultado é muito bom.
Já agora a lista dos franceses que vieram, por clubes (entre parenteses o nivel de internacional, para lá do universitário):
Lyon (P2): Regard (U20), Tomamichel, Veniat (U18), Gonzalez (U18) (todos do plantel principal)
Narbonne (P2): Fichten, Malet (ambos do plantel principal) Pleindoux (7)
Clermont (T14): Fidinde (7, U20), Mourot (U20)(da equipa B/esperanças, com contrato profissional)
La Rochele (P2): Dimeck (7)
Aix (P2): Colliat (U20), Souvent (U20) (ambos do plantel principal)
Colomiers (P2): Delmas (U20) (plantel principal)
Toulouse (T14): Bezy (U20), Chateau (U20), Pujol (U20) (da equipa B/esperanças, com contrato profissional)
Não sei se têm contrato profissional:
Montpellier (T14): Cambreling, Pouilles, Quercy
Pau (P2): Labai
Béziers (P2): Oliver
Tarbes (P2): Quintana
(não verifiquei tudo, pelo que pode haver algum erro).
Uma lista que confirma ser uma equipa com outra pedalada, que uma seleção com base no nosso campeonato de ritmo pobre não teria (em princípio) condições de vencer.
Não tenho opinião sobre se este jogo se devia ou não ter realizado.
No entanto, o resultado é perfeitamente normal. Basta dizer que na época passada France Universitaire venceu os England Students por 64-0.
Quanto a experiências acho que apenas as houve para o lugar de abertura, as outras chamadas ao Portugal XV resultam da ausência dos jogadores no estrangeiro.
Eu vi o o jogo e não há dúvida que eles eram muito melhores do que o nosso XV. Equilibrámos na avançada, mas o jogo das linhas atrasadas deles estava muitos furos acima do nosso.
Honestamente, creio que o resultado foi, ainda assim positivo, porque nem sequer estávamos perto de apresentar o nosso melhor XV.
Se o abertura deles jogasse por nós na ENC é que dava muito jeito.
Tempos de jogo destes Franceses no T14 e P2 :
http://www.rugbydelisbonneaparis.com/?m=1
Continuam as experiências sem terem em conta os que não precisando de experiências são ignorados. A derrota seria natural se não tivessemos jogado tão mal. Jogando assim até se pode questionar o real valor desta equipa francesa. Que venham os portugueses de França.
Experiência totalmente falhada a do nosso 10. Definitivamente não serve.
Parece que o velho era a solução. Será que ninguem o convence?
nem e o velho, e mesmo o Vareta dos sevens a soluçao para isso, so nao ve quem nao quer..
O nosso nr 10 não tem andamento para estar na equipa, vários colegas também concordam, mas temos de fazer experiencias.
Em frente a ele isso sim é um nr 10
joga e faz jogar, como é possível atacar dentro dos 22 metros adversários e dar um chuto, é inacraditavel
Faltavam para alem dos franceses o Pipoca e o Aguilar...
O Leal está a consolidar a recuperação duma lesão no joelho.
O Aguilar, não sei
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