Mais uma vez sem a intervenção das Federações Ibéricas, incapazes de voltarem a pôr a tradicional prova em pé, os campeões dos dois países acertaram detalhes e a competição terá lugar em Valladolid, no próximo dia 6 de janeiro.
Recorde-se que a Taça Ibérica de Seniores começou em 1965, e nas primeiras sete edições foi disputada pelas duas primeiras equipas dos campeonatos ibéricos, que disputavam dois jogos (meias finais e finais).
Interrompida em 1971, a Taça Ibérica voltaria 12 anos depois, para se manter até 2006 apenas com a realização de um jogo entre os dois campeões.
No ano seguinte houve uma tentativa de regressar ao velho modelo de quatro equipas, mas foi uma experiência isolada, que ajudou a conduzir a importante competição ao seu fim.
Realizaram-se, no total, 32 edições da prova, com 19 vitórias espanholas e 13 lusitanas, distribuídas pelo Benfica (4), Cascais (3), CDUL e Direito (2) e Académica e Agronomia com uma vitória cada.
A primeira equipa portuguesa a conseguir quebrar a hegemonia espanhola que durou desde 1965 até 1970, foi o Benfica, em 1971, curiosamente o ano em que a prova se interrompeu - entre outros motivos, os espanhóis não gostaram de perder a Taça em Madrid, para uma equipa portuguesa.
Quando a prova foi reatada, em 1983, o primeiro vencedor - dois anos seguidos - foi o CDUL, e o seu adversário do dia 6 de janeiro, não tendo vencido nenhuma Taça, foi finalista vencido em 1999 frente ao Direito, e em 2001 frente ao Benfica, e das duas vezes em Valladolid.
Podem consultar os detalhes da competição no nosso mini-site Histórico, com todos os resultados e classificações das 32 edições que se realizaram desde 1965.
Fique aqui com o resumo dos vencedores da competição:
3 comentários:
Não me parece que tenha sido o modelo com 4 equipas que levou a que a TI terminasse outra vez.
Na última edição, Agronomia fez os 2 jogos em Lisboa, Direito um em Valladolid e outro em Lisboa, CRC um em Lisboa e Salvador um em Valladolid. Se houve jogo para o 3º lugar (não me lembro), foi entre as 2 equipas espanholas e jogado em Espanha. Portanto, em deslocações, não foi nada por aí além.
O que aconteceu é que no ano seguinte as 2 equipas espanholas apuradas também estavam envolvidas na SIR e, na prática, boicotaram a TI.
Agora que já não há SIR, parece-me que o modelo com 4 equipas seria o melhor, dependendo claro está da disponibilidade financeira dos clubes.
o fim da TI deveu-se ao Cabé e ao Queimado com culpas para o didio que se deixou ir na conversa destes dois, eles queriam por força que houvesse uma super liga ibérica com custos doidos para os clubes e completamente incomportaveis ainda andou pelo meio o balula con a mania que tinha um patrocinador para todos os custos , claro que nao havia nada e calro que era completamente impossivel resultado nem liga iberica nem super liga.
Sobre a SIR, um disparate destinado a encher os bolsos de 2 ou 3 espanhóis e a alimentar guerras internas do rugby espanhol, pode-se dizer muita coisa, mas agora acho que já não vale a pena.
Mas por vontade da FER (que era anti-SIR), da FPR e dos clubes portugueses (mesmo aqueles que embarcaram nas tretas da SIR), a TI era mesmo para continuar a ser disputada, mas os clubes espanhóis apurados estavam metidos na trapalhda da SIR e boicotaram-na.
A FER, adivinhando o que se iria passar, chegou a exigir que esses 2clubes dissessem claramente se iriam ou não participar na TI, eles disseram publicamente que sim, e à última hora voltaram com a palavra atrás.
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