A International Rugby Board já divulgou quem são os 4 finalistas, escolhidos por um painel que integra ex-jogadores de nível mundial de várias nacionalidades.
A lista é encabeçada por duas escolhas óbvias.
Dois campeões mundiais e líderes da seleção número 1 do ranking desde 2009, a Nova Zelândia - o capitão Richie McCaw e o abertura Dan Carter.
Richie McCaw, flanker veterano nestas andanças, já venceu o prémio por três vezes (2006, 09 e 10) e é um exemplo dentro e fora do campo. Com 115 internacionalizações, prepara-se para uma ausência sabática do desporto por seis meses, resultado de colocar o seu corpo no limite de um desporto já bastante físico.
McCaw é, muitas vezes, também alvo da ira dos adversários e nunca se sentiu diminuído por um confronto.
O seu colega de equipa Dan Carter, abertura, é certamente o melhor do mundo na sua posição e único abertura pós Wilkinson a ganhar o IRB Jogador do Ano (2005).
Ninguém marcou tantos pontos a nível internacional como ele e o sucesso tanto dos Crusaders como dos All Blacks depende da bota e imaginação de Carter.
Após o Mundial de 2007 Carter tentou a sua sorte pelo Perpignan em França mas uma lesão grave impediu-o de brilhar fora da Nova Zelândia.
A carreira de McCaw e Carter foi coroada com a tão ambicionada Webb Ellis Cup conquistada em casa em 2011.
As restantes nomeações causaram tanto de surpresa como de indignação.
O abertura Owen Farrel (Inglaterra e Saracens) de 21 anos tem tido uma ascensão quase meteórica no rugby.
Tem disputado a camisola 10 de Inglaterra com Toby Flood depois de se estrear no 6 Nações.
Disputou 2 finais da Premiership (2010 e 2011) vencendo a segunda.
Farrel prepara-se para no Sábado defrontar Carter e os All Blacks tendo oportunidade de atingir a marca de 100 pontos internacionais.
Frédéric
Michalak é o último nomeado para jogador do ano.
O abertura francês esteve fora do radar após o mundial de 2007 e jogou na África do Sul pelos Sharks, voltou a França e ao Toulouse para apenas voltar aos Sharks.
Assentou no Toulon onde é um dos responsáveis pelo bom campeonato da equipa.
Foi com naturalidade o seu regresso à seleção gaulesa que está no 4 posto do ranking do IRB, que assegura um lugar de cabeça de série no próximo mundial de 2015.
Depois de um excelente Outono a França e Michalak parecem preparados para o próximo 6 Nações.
O abertura francês esteve fora do radar após o mundial de 2007 e jogou na África do Sul pelos Sharks, voltou a França e ao Toulouse para apenas voltar aos Sharks.
Assentou no Toulon onde é um dos responsáveis pelo bom campeonato da equipa.
Foi com naturalidade o seu regresso à seleção gaulesa que está no 4 posto do ranking do IRB, que assegura um lugar de cabeça de série no próximo mundial de 2015.
Depois de um excelente Outono a França e Michalak parecem preparados para o próximo 6 Nações.
A escolha
destes nomes deixa de fora jogadores como o inspirador capitão dos Pumas Fernandez
Lobbe que comandou os argentinos a uma estreia agradável no Rugby Championship onde se bateram contra os três primeiros classificados do ranking.
Ou o voador Bryan Habana que também já venceu o prémio após o excelente mundial de 2007 e regressou também à sua melhor forma, coroada com a recente vitória de melhor ensaio do ano.
A verdade é que os dois All Blacks, campeões do mundo, parecem levar ligeira (?) vantagem sobre os outros dois candidatos. Dia 3 saber-se-à o nome do vencedor.
* Texto: Ricardo Mouro
Fotos: www.irb.com, www.rugbyunionrules.com, http://blog.lefigaro.fr
Ou o voador Bryan Habana que também já venceu o prémio após o excelente mundial de 2007 e regressou também à sua melhor forma, coroada com a recente vitória de melhor ensaio do ano.
A verdade é que os dois All Blacks, campeões do mundo, parecem levar ligeira (?) vantagem sobre os outros dois candidatos. Dia 3 saber-se-à o nome do vencedor.
* Texto: Ricardo Mouro
Fotos: www.irb.com, www.rugbyunionrules.com, http://blog.lefigaro.fr
3 comentários:
Ricardo, tenho que dizer que não acho que o Brian Habana tivesse qualquer hipótese de lá estar, é um jogador relativamente mediano tecnicamente e existem hoje vários nomes que o superam na sua posição como Cory Jane, Digby Ioane e mesmo Julian Savea, com 10 ensaios em 8 internacionalizações. Fernandez Lobbe, esse simn se compreendia a sua presença, assim como Roncero pela sua influência na fortíssima mêlée Argentina. Quem é excluído e na minha opinião deveria ganhar o prémio é Israel Dagg. Desde Chritian Cullen que um nº15 All-Black não apresentava esta qualidade.
O que não compreendo é a nomeação de Farrel e de Michalack,nada fizeram para a merecer, mas os critérios são muito pouco claros de qualquer forma.
Abraço
Filipe Costa
para mim, tal a supremacia, este ano a lista so tinha allblacks.. kieran read e israel dagg melhores do mundo nas suas posicoes completavam a lista. owen farrel e mesmo imcompreensivel um jogador que nem sequer e titular na sua selecao..
Concordo contigo Filipe.
Como ves apenas comento as escolhas da IRB e talvez acho que o Habana tivesse mais hipoteses que o Farrel, dai o meu comentario. Aqui nos artigos tento excluir algumas opinioes pessoais, se assim fosse teria mencionado Will Genia (melhor 9 do mundo?) ou Warburton (capitao no Grand Slam) - isto sao opinioes pessoais - que talvez tenham feito melhor que o Farrel ou Michalak. O Savea tambem so chegou este ano como o Farrel, mas como qualquer All Black recente (como os que mencionam acima) teve um ano melhor que o Farrel ou o Michalak.
Um abraco
Ricardo Mouro
PS - Peco desculpa pelos erros, o teclado ingles nao facilita!
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