27 de novembro de 2012

OS LINCES JÁ PARTIRAM PARA O DUBAI

Os Linces já partiram para a primeira jornada dupla da época e para começar vão encontrar muitas dificuldades no Dubai, já que sendo a pior classificada no ranking das Séries Mundiais, depois da etapa da Austrália - a única já disputada esta época - ficaram no mesmo grupo que África do Sul, Samoa e Inglaterra.

Para se fazer ideia das dificuldades, note-se que Portugal já defrontou estas três equipas em 55 jogos, dos quais venceu 7 e perdeu os outros 48, sofrendo 1457 pontos, e marcando 501...

Dos adversários da fase inicial, a Inglaterra é aquela contra quem vencemos mais vezes (quatro em 22 jogos) e a África do Sul a única das três a quem nunca ganhámos, nas 17 vezes em que com ela já jogámos.


Para esta etapa dupla foram escolhidos 12 jogadores com experiências divididas em dois grupos - os que a têm em abundância e os que pouca têm.

A equipa é capitaneada por Frederico Oliveira, do CDUL, que já representou Portugal em 38 torneios, incluindo a etapa australiana das Séries desta época, e que segue escoltado por Pedro Leal e Adérito Esteves, ambos do Direito, e que representaram, cada um deles, a equipa das quinas em 54 torneios internacionais.
Pedro Leal é o verdadeiro cérebro da equipa, e, simultaneamente, o melhor marcador português nas Séries Mundiais, e Adérito Esteves tem sido considerado em diversas ocasiões como o mais perigoso jogador nacional, e quando está nos seus dias, é praticamente imparável.
Ainda no grupo dos jogadores com grande experiência internacional, viajaram para o Dubai Gonçalo Foro, do CDUL, que representou o nosso país em 38 torneios, e que não esteve na Austrália, e uma dupla do Belenenses com Duarte Moreira, com 29 torneios nas pernas, e Diogo Miranda, com 30 torneios na bagagem.

Todos estes seis jogadores têm um nível bem acima da média, estão absolutamente à vontade nestas andanças, conhecem os seus adversários como a palma das suas mãos, e em condições normais garantem uma qualidade à nossa equipa, que não anda longe da maioria das restantes equipas.

Depois, e já com alguma experiência adquirida em oito torneios disputados em 2011/12 - teve a sua primeira vez em Hong Kong - e os dois que os Linces disputaram já nesta época, o Safaricom no Quénia, e o Gold Coast na Austrália,
o jogador do Belenenses Francisco Vieira de Almeida é uma das maiores certezas da nova vaga do rugby nacional, para o que em muito contribuiu a estadia que fez na Nova Zelândia, juntamente com Vasco Fragoso Mendes.
João Lino do CDUL, que se estreou ainda na época passada, em Moscovo para o GPS da FIRA, e que já soma quatro torneios internacionais, incluindo os dois deste ano, encabeça uma lista de jogadores com pouca experiência internacional, composta ainda por Miguel Lucas, do Cascais, que representou Portugal no Quénia e na Austrália, este ano, e Pedro Bettencourt Ávila do CDUP, que já representou Portugal por uma vez, no Safaricom.
Finalmente a lista fica completa com dois estreantes, Nuno Sousa Guedes do CDUP, e José Vareta do Direito.

Dito isto, fácil é compreender que os resultados da nossa equipa vão depender muito da capacidade que os mais novos tiverem, para aguentar o ritmo e as exigências que os mais velhos saberão - espera-se - impôr.



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