Pois foi assim que a equipa da rosa se apresentou em campo, baralhou a cabeça da equipa neozelandesa e marcou o seu ensaio (merecia mais, muito mais, mas foi só um...) antes de corridos os primeiros 100 segundos do jogo.
Mesmo com dois ensaios anulados, a Inglaterra deu uma lição de como é possível jogar ao mais alto nível com uma alegria e uma leveza que atrai as pessoas que verdadeiramente querem encontrar no rugby em espetáculo empolgante e viciante.
Falando dos ensaios anulados já dissemos hoje mais cedo nas redes sociais que concordamos com a anulação do primeiro - existe uma clara situação de obstrução atacante - mas também dissemos que não sabíamos bem se o segundo ensaio teria sido bem anulado.
Ora entretanto tivemos oportunidade de assistir ao momento crucial que levou à segunda anulação, e temos que admitir que também esse segundo ensaio foi muito bem anulado, embora seja uma decisão difícil que nem todos os árbitros teriam coragem de assinalar.
Nigel Owen é um árbitro extraordinário, e mais uma vez teve uma atuação de elevadíssimo nível, e a prova disso é o respeito e submissão dos jogadores às suas interpretações e decisões.
O segundo tempo do jogo já não foi tão bonito de se ver, mas mesmo assim esteve uns pontos acima do que temos visto neste Mundial, pelo que se pode afirmar sem medo de errar que foi o melhor jogo até agora, e que a Inglaterra salta destacada para o topo do favoritismo quanto à conquista do título!
Uma rápida nota para salientar a disciplina, respeito, e fair-play que durou todos os minutos do encontro!
Vamos agora aguardar o jogo de amanhã, na esperança que esta primeira meia final tenha motivado as equipas a deixarem o repetitivo jogo de ruck em ruck sem nada mais, para nos presentearem com mais uma demonstração que a bola oval foi feita para circular!
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