31 de outubro de 2019

MUNDIAL DO JAPÃO A CHEGAR AO FIM!

A maratona do campeonato do mundo que começou no dia 20 de Setembro vai chegar ao seu termo com a realização dos dois últimos jogos amanhã e no sábado.

Foi uma competição marcada por dois fatos que não podem ser esquecidos, com a tónica no apuramento do Japão para os quartos de final, depois de uma fase de apuramento perfeita, onde contou por vitórias os quatro jogos realizados. Naturalmente eliminado nos quartos de final, o Japão guardará esta presença na fase eliminatória como uma medalha de honra no seu historial.


O outro fato foi o tufão Hagibis, que assolou o Pais por altura dos últimos jogos da fase de apuramento, e pela incapacidade da organização em ter uma alternativa válida que evitasse a não-realização de três dos encontros programados.
Porque nem o tufão foi uma surpresa, nem faltariam terrenos fora da sua área de influência.

Mas se não contarmos com este ponto negativo, o Mundial 2019 foi um enorme sucesso, que garante o futuro do rugby profissional para as próximas décadas.
Pior está o rugby não-profissional, que vê o seu espaço ser cada dia mais esquecido, em especial em países que ainda acreditam que o profissionalismo pode ser bem sucedido sem uma enorme base de praticantes, que defendam o verdadeiro espírito baseado no respeito, disciplina, integridade, solidariedade e paixão - afinal aquilo que cativou milhões ao longo do século XX e que permitiu o boom do rugby profissional...

PARA O 3º LUGAR O FAVORITISMO VAI PARA OS ALL-BLACKS
Amanhã, sexta feira, disputa-se o jogo do 3º lugar e as duas equipas refrescaram ao seu XV inicial pelo que se pode imaginar que vamos ter um jogo leve e agradável de assistir.
A Nova Zelândia parte como favorita, mas o País de Gales não vai com certeza fazer figura de corpo presente e afinal eles são os atuais campeões da Europa!
Recorde-se que a Nova Zelândia esteve presente em quatro finais, das quais venceu três, e disputou o terceiro lugar em três ocasiões (antes desta), conseguindo duas vitórias.
Apenas em 2007 os All-Blacks não chegaram às meias finais.
Por seu lado o País de Gales tem um registo bem menos impressionante, com apenas outras duas presenças nas meias finais de que resultaram um terceiro e um quarto lugar.

SÁBADO O SOL VAI BRILHAR E A INGLATERRA SAI NA FRENTE
O grande jogo vai ser de grande intensidade, e se as duas equipas confirmarem aquilo que fizeram nas meias finais, a Inglaterra até pode perder, mas vai conquistar o coração de muita gente...
Na verdade as equipas pouco mexeram nos 23 jogadores que se vão apresentar em relação aos jogos das meias finais, com uma troca de cada lado - na Inglaterra entra Ben Spencer e sai Willi Heinz (no banco), enquanto na África do Sul sai o ponta S'Busiso Nkosi e entra Cheslin Kolbe - pelo que é razoável prever que enquanto os ingleses vão priorizar a circulação de bola, os sul-africanos vão tentar manter tudo no ruckby a que nos habituaram...
A Inglaterra esteve em três finais anteriores, tendo vencido uma (frente à Austrália em 2003) e perdido uma para a Austrália (1991) e outra para a África do Sul (2007), enquanto os springboks só estiveram na final por duas vezes, mas venceram as duas - a de 2007 frente aos ingleses e em 1995 frente à Nova Zelândia!

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