Um ano em que a equipa africana foi ainda abanada por outros escândalos, como seja a greve dos jogadores que obrigou à apresentação de conjuntos de segundo plano, que levaram os quenianos a classificações medíocres nas duas primeiras etapas do Circuito Mundial.
Aliado a esta greve, esteve ainda a fuga de talentos como Oscar Ouma and Horace Otieno para o Sri Lanka, que veio diminuir ainda mais a capacidade de resposta da equipa.
Confrontado com todos estes problemas, e sob forte pressão dos fans que exigem resultados, Pau Treu não resistiu e anunciou hoje que deixa a equipa após torneio deste final de semana em Port Elizabeth.
Apesar dos elogios que o presidente da Federação do Quénia lhe dirigiu, fica a forte noção que Paul Treu se afasta para não ser indiciado pela comissão de inquérito que fora nomeada quando das suspeitas de uso de drogas, deixando a batata a fritar apenas com a prata da casa, já que se espera que Vuyo Zangqa e Graham Bentz, que o acompanharam quando assumiu o cargo, acabem também por se afastar.
A verdade é que existem diversos modos de uma equipa de segundo plano, com margem de desenvolvimento, se aproximar das melhores, mas para que essa aproximação seja feita de um dia para o outro, a tentação de recorrer a processos ilícitos é grande.
Esperemos que o exemplo sirva de travão a outros que se tentem a seguir o mesmo caminho, numa altura em que a RFU reconhece que existe um problema de dopagem no rugby...
Foto de capa: Ur7s.com/
Sem comentários:
Enviar um comentário