Amanhã, quando forem 9,14 da manhã em Lisboa, Portugal estará começando a sua participação na terceira etapa do Circuito Mundial de Sevens, defrontando a poderosa Austrália, para mais tarde jogar contra a Argentina (12,52 h) e terminando a fase de apuramento frente ao Zimbabwé (15,48 h), como já vimos em anterior postagem.
E se o apuramento para a Cup é muito difícil, isso não quer dizer que seja impossível, e nós esperamos que os níveis de concentração e de entrega da nossa equipa consigam fazer aquilo que parece não estar ao nosso alcance.
Nós somos dos que acreditam!
Entretanto no Grupo A a África do Sul e o País de Gales devem conseguir o apuramento, deixando para os Estados Unidos e o Quénia a participação na Bowl, mas é preciso considerar que o anunciado abandono de Paul Treu do comando da equipa, pode galvanizar os jogadores e levá-los a fazer uma gracinha.
No Grupo C as Fiji não devem ter problema na qualificação, mas para a segunda posição Escócia e França devem ter um interessante diálogo, com resultado de difícil previsão, e o Canadá não parece neste momento ter capacidade para se intrometer naquela conversa.
Finalmente no Grupo D temos outra situação de três candidatos para os dois lugares de acesso, com a Nova Zelândia a ter obrigação de se apurar, mas com a Inglaterra e Samoa a discutirem o outro acesso, enquanto o Japão está, à partida, condenado à participação na Bowl.
Como sabem os adversários mais directos de Portugal são o Japão, o Quénia, o Canadá e os Estados Unidos, que, provavelmente disputarão a Bowl, e nos quartos de final, seja da Cup, seja da Bowl, os Linces defrontarão uma equipa do Grupo C.
Ou seja, e de acordo com a nossa previsão, caso seja apurada para a Cup, a nossa equipa deve defrontar as Fiji no primeiro jogo de domingo, mas caso dispute a Bowl, e seja terceira no Grupo B, então vai defrontar a quarta classificada do Grupo C, que, de acordo com a nossa previsão será o bem conhecido Canadá.
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Foto de capa: Martim Seras Lima/IRB
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1 comentário:
Não vi o jogo contra a Austrália, mas vi os outros dois jogos e gostei do que vi.
Com o regresso de Pedro Netto a treinador e com Tomaz Morais no terreno, a selecção melhorou muito.
As mudanças foram todas para melhor: posicionamento, placagens, defesa em geral, atitude.
Os quase veteranos Pedro Leal, Adérito Esteves (neste, os pontos fortes estão agorar a superar em muito o seu ponto fraco, posicionar-se correctamente quando se impõe uma placagem baixa) e Carl Murray, juntos com o jovem de 19 anos, João Vaz Antunes, os de 20 anos, Nuno S. Guedes e José Vareta, os de 21 anos, Vasco F. Mendes e Bernardo S. Cardoso e o "meia-idade" João Lino, constituem uma boa equipa.
Pena que "meia-idade" Duarte Moreira se tenha lesionado em Dubai e que Frederico Oliveira, só agora recuperado da lesão, não estejam lá.
O veteraníssimo Diogo Mateus (33 ou 34 anos?) continua a jogar bem, mas há jogadores mais novos que merecem a selecção.
O Diogo Miranda parece-me um pouco abaixo do nível desejado. É apenas uma opinião.
Quanto ao Hugo Valente, a força, por si só, não chega. Cabeça e velocidade também contam e muito. Na minha opinião, depois de o ter visto contra o Zimbabué, não tem nível para a selecção. Mais uma vez, apenas a opinião de um adepto.
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