No jogo que opunha duas equipas da Segundona, de regiões diferentes, a vitória coube aos vimaranenses que derrotaram o CR Técnico e vão agora enfrentar a AEIS Técnico...
Na Sobreda o Benfica derrotou o Loulé, e na Lousã a equipa da casa bateu o Sporting, e em ambos os casos o resultado foi devastador, com 28 ensaios divididos entre os dois vencedores, a que apenas o Loulé respondeu com um solitário toque de meta.
Dos restantes jogos note-se o equilíbrio dos resultados de Caldas frente ao Vitória de Setúbal e do Vila da Moita frente ao Santarém, e a vitória tranquila do Évora frente ao São Miguel.
CALDAS RC 20-12 VITÓRIA RUGBY
Numa tarde soalheira mas fria, um relvado muito pesado ainda que bem tratado, e com bancadas com algum público – fim-de-semana com jogos de diferentes escalões - assistiu-se a um jogo disputado mas de fraca qualidade.
Entrou melhor o Vitória, pressionante a jogar nos 22 m. do Caldas. Não surpreendeu o primeiro ensaio, transformado, aos 8 minutos após penetração pelo centro.
Respondeu o Caldas e na primeira jogada com circulação de bola até à ponta, resultou ensaio, também transformado, aos 11 min.
Até à meia hora de jogo, mesmo sem jogar bem, os Pelicanos dominaram e aumentaram a vantagem,
através de um pontapé de penalidade aos 20 min e um ensaio não transformado aos 22 min..
Ao intervalo o resultado de 15-7 ajustava-se, mas ambas as equipas ficaram a dever a si mesmas um melhor Rugby.
Na segunda parte o jogo ressentiu-se do agravamento das condições do relvado, mas acima de tudo os muitos erros individuais das duas equipas – quer o Caldas quer o Vitória de Setúbal têm equipas para melhor, proporcionaram um jogo de Rugby de fraca qualidade.
O Pelicanos resolveram a partida aos 69 min, com a obtenção do terceiro ensaio, numa das poucas jogadas bem conseguidas, inexplicavelmente não transformado (entre os postes).
Até final procurou o Setúbal alterar o resultado, dominando completamente os últimos 10 min., conseguindo o merecido ensaio na bola de jogo.
As equipas valem mais do que o que mostraram, e o facto de ser uma jornada da Taça de Portugal, que se entende não ser uma prioridade, quer para o Caldas quer para o Vitória, não desculpa tudo … Esperam-se melhores prestações na próxima jornada da Primeirona, e os pelicanos irão defrontar a Académica de Coimbra nos quartos de final da Taça de Portugal.
CR SÃO MIGUEL 5-30 CR ÉVORA
Foi um jogo bem disputado este que se assistiu hoje no INATEL entre o CR São Miguel e CR Évora para a 4ª eliminatória da Taça de Portugal.
Entrou mais forte o Évora com boas movimentações ofensivas acompanhadas de muita velocidade no reposicionamento de segunda fase criando algumas dificuldades à equipa da casa, vindo a marcar o seu primeiro ensaio logo aos 5 minutos.
Manteve-se o cariz do jogo, com controlo absoluto nas fases estáticas por parte dos Alentejanos, aumentando o marcador para 10-0 a seu favor através de uma penalidade convertida já perto dos 22 minutos.
Responderam os buldogues com muita atitude e alguns bons movimentos que foram empurrando o
Évora para o seu meio campo e numa boa combinação das suas linhas atrasadas viriam a marcar o merecido ensaio aproximando-se no marcador.
Foto: Miguel Rodrigues/Rugby Photo Store |
Continuaram os da casa a mandar no jogo e a criar boas penetrações que com alguma calma e maior discernimento na tomada de decisão poderiam ter trazido mais alguns pontos.
O Évora sentiu o perigo e ripostou assumindo novamente o controlo do jogo e viria a marcar mais dois ensaios antes do intervalo através de movimentações velozes e com bom recorte técnico que quebraram a defesa buldogue.
O intervalo chegava com 5-20 no marcador.
A segunda parte foi mais equilibrada e o São Miguel teve alguns momentos de absoluto domínio sobre o adversário onde esteve muito perto de marcar, mas desperdiçando as ocasiões com dois adiantados já dentro da área de validação.
A segunda parte foi mais equilibrada e o São Miguel teve alguns momentos de absoluto domínio sobre o adversário onde esteve muito perto de marcar, mas desperdiçando as ocasiões com dois adiantados já dentro da área de validação.
O Évora apesar de sempre mais móvel que os homens da casa sentia alguma dificuldade em sair do seu meio campo e criar reais situações de perigo e foi talvez na primeira vez que o conseguiu que viria, mais uma vez fruto de um bom apoio e velocidade impostas, a marcar novo ensaio e acabar com o jogo.
Os 20 minutos finais foram intensos e por vezes bem jogados por ambas as equipas mas sem grandes situações de perigo até que já perto do fim os chaparros conseguiram novamente uma boa oportunidade de ensaio e não desperdiçaram aumentando em mais sete pontos a contagem final que ficaria em 32-5 para os visitantes.
Segue pois o CR Évora com justiça para a próxima eliminatória onde vai defrontar o seu grande rival o RC Montemor.
RC LOUSÃ 88-0 SPORTING RUGBY *
O facto de ser “taça” e depois de terem vencido à 15 dias na Lousã por números dilatados não levou os lousanenses a facilitarem e a não respeitarem o adversário.
Depois duma semana de descanso, em que recuperou a maior parte dos atletas que estavam de baixa,
o RC Lousã apresentou-se na máxima força.
E foi debaixo uma avalanche de jogadas com duas, três ou mais fases que os ensaios foram aparecendo.
Foto: João Ramos |
E foi debaixo uma avalanche de jogadas com duas, três ou mais fases que os ensaios foram aparecendo.
Ao intervalo o jogo já estava em 52-0, altura que a equipa técnica dos beirões aproveitou para começar a fazer as oito substituições autorizadas.
Na segunda parte o numero de ensaios diminuiu mas o desenrolar do encontro manteve-se com bom ritmo.
As linhas atrasadas do Sporting defenderam com valentia e até demonstraram boa qualidade técnica individual quando a atacar, sem contudo conseguirem ultrapassar a linha de vantagem, face à bem montada defensiva dos lousanenses.
Mostraram enorme potencial de crescimento face ao jogo anteriormente feito na Lousã, o que demonstra que muitas vezes os resultados dilatados foram mesmo fruto da diferença actual entre os dois conjuntos.
GUIMARÃES RUFC 38-17 CR TÉCNICO
*José Redondo
GUIMARÃES RUFC 38-17 CR TÉCNICO
Grande curiosidade rodeava esta partida, em que o líder da Zona Norte/Centro enfrentava o líder da Zona Lisboa/Sul da Segundona, e que poderia ajudar a calibrar o nível das duas regiões.
Quando ao jogo propriamente dito, foi, sem sombra, o melhor espetáculo da presente época em Guimarães.
Estavam frente-a-frente duas formações que ainda não tinham perdido nesta época e desde o minuto inicial se percebeu que o jogo ia ser bastante disputado e com incerteza no resultado ao final, tal era o empenho apresentado por ambas as partes.
Graças a uma falha de placagem, a equipa que viajou de Lisboa foi a primeira a adiantar-se no marcador com um ensaio convertido e logo se percebeu que à mínima falha, o CR Técnico não iria desperdiçar oportunidades para pontuar.
Como é apanágio da equipa de Guimarães, este ensaio sofrido serviu de catalisador para a reviravolta, já que pouco tempo depois, o GRUFC, com uma boa jogada com bola até à ponta, estabeleceu o resultado em 7-7.
O domínio do jogo estava do lado dos bravos de Guimarães que, com uma eficaz jogada das linhas atrasadas, conseguiu novo ensaio e passou para a frente do marcador.
Ainda antes do intervalo os ‘’engenheiros’’ beneficiaram de uma penalidade e estabeleceram o resultado em 14-10.
A segunda parte do desafio, apesar de ter começado uma penalidade favorável para a equipa de Jeremias Soares, foi um autêntico teste de defesa para equipa da cidade berço.
O CR Técnico assumiu o controlo do jogo, obrigou o GRUFC a recuar no terreno e só com os níveis de concentração bastante elevados foi possível fazer frente à avalanche ofensiva.
Sobretudo devido à pressão defensiva dos bravos, a equipa visitante cometeu alguns erros e o GRUFC, com jogadores bastante velozes, aproveitou da melhor maneira e voltou a marcar mais três ensaios.
Perto do final e devido a uma falha de atenção dos Bravos, a equipa da capital chegou novamente à marca de ensaio e reduziu para 38-17, que até ao final não sofreria nova alteração.
Para história fica o bonito espetáculo e a passagem aos oitavos-de-final do Guimarães, onde irá defrontar a equipa da AEIS Técnico.
Quando ao jogo propriamente dito, foi, sem sombra, o melhor espetáculo da presente época em Guimarães.
Estavam frente-a-frente duas formações que ainda não tinham perdido nesta época e desde o minuto inicial se percebeu que o jogo ia ser bastante disputado e com incerteza no resultado ao final, tal era o empenho apresentado por ambas as partes.
Foto: GRUFC |
Como é apanágio da equipa de Guimarães, este ensaio sofrido serviu de catalisador para a reviravolta, já que pouco tempo depois, o GRUFC, com uma boa jogada com bola até à ponta, estabeleceu o resultado em 7-7.
O domínio do jogo estava do lado dos bravos de Guimarães que, com uma eficaz jogada das linhas atrasadas, conseguiu novo ensaio e passou para a frente do marcador.
Ainda antes do intervalo os ‘’engenheiros’’ beneficiaram de uma penalidade e estabeleceram o resultado em 14-10.
A segunda parte do desafio, apesar de ter começado uma penalidade favorável para a equipa de Jeremias Soares, foi um autêntico teste de defesa para equipa da cidade berço.
O CR Técnico assumiu o controlo do jogo, obrigou o GRUFC a recuar no terreno e só com os níveis de concentração bastante elevados foi possível fazer frente à avalanche ofensiva.
Sobretudo devido à pressão defensiva dos bravos, a equipa visitante cometeu alguns erros e o GRUFC, com jogadores bastante velozes, aproveitou da melhor maneira e voltou a marcar mais três ensaios.
Perto do final e devido a uma falha de atenção dos Bravos, a equipa da capital chegou novamente à marca de ensaio e reduziu para 38-17, que até ao final não sofreria nova alteração.
Para história fica o bonito espetáculo e a passagem aos oitavos-de-final do Guimarães, onde irá defrontar a equipa da AEIS Técnico.
BENFICA RUGBY 94-5 RC LOULÉ
Jogo sem história que mostra claramente - como aliás o Lousã-Sporting - que algo anda mal no mundo do rugby português.
Temos defendido a criação de um departamento de competições como deve ser, independente e competente, que possa levar as equipas, os clubes a crescerem e a tornarem-se mais competitivos.
Mas como explicar este tipo de resultados? Será desinteresse na competição por parte dos clubes?
A FPR tem que se organizar, é certo. Mas os clubes têm que fazer a sua parte, quer seja no campo,
quer seja no âmbito da organização.
Que me desculpem os que se sentirem atingidos, mas a Primeirona e a Divisão de Honra só devem ser para aquelas equipas que possam garantir que são organizadas, possuem os meios físicos e humanos necessários, e têm vontade de competir semanalmente com seriedade.
As outras podem continuar a jogar mas terá que ser nos emergentes ou, provisoriamente, na Segundona.
Nada de mal nisso, e evitam levar uma cabazada de pontos, ou castigos humilhantes que não fazem bem a ninguém!
Temos defendido a criação de um departamento de competições como deve ser, independente e competente, que possa levar as equipas, os clubes a crescerem e a tornarem-se mais competitivos.
Mas como explicar este tipo de resultados? Será desinteresse na competição por parte dos clubes?
A FPR tem que se organizar, é certo. Mas os clubes têm que fazer a sua parte, quer seja no campo,
Foto: António Simões dos Santos/Rugby Photo Store |
Que me desculpem os que se sentirem atingidos, mas a Primeirona e a Divisão de Honra só devem ser para aquelas equipas que possam garantir que são organizadas, possuem os meios físicos e humanos necessários, e têm vontade de competir semanalmente com seriedade.
As outras podem continuar a jogar mas terá que ser nos emergentes ou, provisoriamente, na Segundona.
Nada de mal nisso, e evitam levar uma cabazada de pontos, ou castigos humilhantes que não fazem bem a ninguém!
Um clube de rugby que disputa uma competição nacional não são apenas 15 carolas que se juntam ao fim de semana e dão meia dúzia de toques na bola, fazem umas placagens e o resto é só cerveja!
Um clube que queira disputar competições nacionais tem que garantir que é capaz de se gerir, de gerar meios financeiros para garantir a actividade, que tem acesso garantido a campo, a transportes e equipamentos, e que tem uma estrutura de apoio que não falhe nas inscrições, nas inspecções, nas marcações de campo, em tudo o que for necessário.
Tem que ter escolas e equipas dos escalões jovens, tem que motivar amigos seus a enveredarem pelo caminho da arbitragem, e depois disso tem que garantir uma direcção técnica da equipa senior com qualidade reconhecida, e, finalmente, um grupo alargado de jogadores que garanta que consegue atravessar todo o ano sem se apresentar hoje com 23 atletas, amanhã com 18, ou pior, sem número suficiente de atletas, combinando com o adversário "empresta-me aí meia dúzia de gajos e vamos jogar", falsificando boletins de jogo, participações de seguro, etc...
Está mal a FPR, muito mal mesmo, por ter deixado o rugby nacional ao abandono. Mas estão mal os clubes e as equipas que não assumem as responsabilidades do lugar que ocupam na hierarquia do nosso rugby.
Não podem, ou não querem, seja por que motivo for, disputar divisões que deveriam ser apenas de competição, não é vergonha ou atestado de menoridade passarem a disputar divisões ou escalões onde a competição não é a primeira prioridade, como deve ser na Primeirona e na Divisão de Honra.
Antes pelo contrário, ter consciência daquilo que podem fazer, só os credibiliza e prepara para o futuro.
Quanto ao jogo...
O Benfica recebeu e venceu, sem dificuldade, os 14 Guerreiros Algarvios que entraram em campo e honraram a camisola do principio ao fim do jogo, nunca baixando os braços.
Em jogo de Taça de Portugal contra um adversário mais fraco, na teoria, pois os jogos ganham-se em campo, aproveitou José Mendes Silva para colocar na equipa inicial os seus atletas com menos minutos em campo, sendo a equipa titular mais jovem encarnado dos últimos anos, com grande maioria composta por atletas Sub-21, onde apenas os dois veteranos (só no cartão de cidadão) Filipe Grenho e Vasco Antunes, fizeram aumentar a média de idades.
E souberam aproveitar muito bem a oportunidade que lhes foi dada, pois mostraram que queriam aproveitar os minutos dados e quando muitos pensavam que se iria ver muito jogo individual para “mostrar serviço”, foi precisamente o oposto e com grandes jogadas do colectivo levaram à marcação de sete ensaios na primeira parte, em que apenas a distracção da “bola de jogo” da primeira parte levou à obtenção do ensaio pelo Loulé.
Um clube que queira disputar competições nacionais tem que garantir que é capaz de se gerir, de gerar meios financeiros para garantir a actividade, que tem acesso garantido a campo, a transportes e equipamentos, e que tem uma estrutura de apoio que não falhe nas inscrições, nas inspecções, nas marcações de campo, em tudo o que for necessário.
Tem que ter escolas e equipas dos escalões jovens, tem que motivar amigos seus a enveredarem pelo caminho da arbitragem, e depois disso tem que garantir uma direcção técnica da equipa senior com qualidade reconhecida, e, finalmente, um grupo alargado de jogadores que garanta que consegue atravessar todo o ano sem se apresentar hoje com 23 atletas, amanhã com 18, ou pior, sem número suficiente de atletas, combinando com o adversário "empresta-me aí meia dúzia de gajos e vamos jogar", falsificando boletins de jogo, participações de seguro, etc...
Está mal a FPR, muito mal mesmo, por ter deixado o rugby nacional ao abandono. Mas estão mal os clubes e as equipas que não assumem as responsabilidades do lugar que ocupam na hierarquia do nosso rugby.
Não podem, ou não querem, seja por que motivo for, disputar divisões que deveriam ser apenas de competição, não é vergonha ou atestado de menoridade passarem a disputar divisões ou escalões onde a competição não é a primeira prioridade, como deve ser na Primeirona e na Divisão de Honra.
Antes pelo contrário, ter consciência daquilo que podem fazer, só os credibiliza e prepara para o futuro.
Quanto ao jogo...
O Benfica recebeu e venceu, sem dificuldade, os 14 Guerreiros Algarvios que entraram em campo e honraram a camisola do principio ao fim do jogo, nunca baixando os braços.
Em jogo de Taça de Portugal contra um adversário mais fraco, na teoria, pois os jogos ganham-se em campo, aproveitou José Mendes Silva para colocar na equipa inicial os seus atletas com menos minutos em campo, sendo a equipa titular mais jovem encarnado dos últimos anos, com grande maioria composta por atletas Sub-21, onde apenas os dois veteranos (só no cartão de cidadão) Filipe Grenho e Vasco Antunes, fizeram aumentar a média de idades.
E souberam aproveitar muito bem a oportunidade que lhes foi dada, pois mostraram que queriam aproveitar os minutos dados e quando muitos pensavam que se iria ver muito jogo individual para “mostrar serviço”, foi precisamente o oposto e com grandes jogadas do colectivo levaram à marcação de sete ensaios na primeira parte, em que apenas a distracção da “bola de jogo” da primeira parte levou à obtenção do ensaio pelo Loulé.
Com um pé afinadíssimo, Tiago de Sá converteu de todo o lado levando o resultado ao intervalo para 49-00.
Mas como o treinador das Águias, José Mendes Silva, nunca foi de facilitismos, colocou para a segunda parte oito dos habituais titulares e mais experientes jogadores, o que levou a que o Benfica continuasse a mandar totalmente o jogo e o resultado fosse tomando proporções maiores até ao resultado final de 94-5, com outros sete ensaios na segunda parte mas apenas cinco conversões de Tiago de Sá, algumas de grande execução técnica e elevado grau de dificuldade.
Em semana atribulada, souberam aproveitar em campo os atletas do Benfica os minutos que lhes foram dados para mostrar que os pontos e as vitórias ganham-se em campo e que na próxima semana tudo farão contra o rival de longa data “Os Belenenses”, em jogo dos 1/8 de final da Taça de Portugal, que milita no escalão principal do Rugby Português.
Mas como o treinador das Águias, José Mendes Silva, nunca foi de facilitismos, colocou para a segunda parte oito dos habituais titulares e mais experientes jogadores, o que levou a que o Benfica continuasse a mandar totalmente o jogo e o resultado fosse tomando proporções maiores até ao resultado final de 94-5, com outros sete ensaios na segunda parte mas apenas cinco conversões de Tiago de Sá, algumas de grande execução técnica e elevado grau de dificuldade.
Em semana atribulada, souberam aproveitar em campo os atletas do Benfica os minutos que lhes foram dados para mostrar que os pontos e as vitórias ganham-se em campo e que na próxima semana tudo farão contra o rival de longa data “Os Belenenses”, em jogo dos 1/8 de final da Taça de Portugal, que milita no escalão principal do Rugby Português.
RUGBY VILA DA MOITA 27-22 SANTARÉM
Num encontro com sabor a desforra, o Santarém veio decidido a fazer esquecer os 38-15 com que tinha perdido no jogo do Nacional da 1ª Divisão, mas apesar de ter conseguido diminuir bem a diferença, não foi suficiente para garantir a vitória.
Melhor esteve o Vila da Moita que assegurou a vitória por 27-22 e a passagem à fase seguinte da prova, em que se deslocará à Lousã, para enfrentar uns beirões que parecem lançados numa outra velocidade.
Num encontro com sabor a desforra, o Santarém veio decidido a fazer esquecer os 38-15 com que tinha perdido no jogo do Nacional da 1ª Divisão, mas apesar de ter conseguido diminuir bem a diferença, não foi suficiente para garantir a vitória.
Melhor esteve o Vila da Moita que assegurou a vitória por 27-22 e a passagem à fase seguinte da prova, em que se deslocará à Lousã, para enfrentar uns beirões que parecem lançados numa outra velocidade.
8 comentários:
Depois de ler a crónica do Benfica -Loulé pergunto. Qual destes 2 clubes perdeu um ponto por falta de organização.?
Meus caros, a situação é grave, e não há inocentes. Deixei passar este primeiro comentário apenas para mostrar que NÃO VOU DEIXAR PASSAR MAIS NENHUM que se limite a tentar levantar guerras e discussões inúteis. Só serão publicados comentários que ajudem de qualquer forma a resolver o problema, não a criar situações de "a minha galinha é melhor do que a tua". Se não souberem fazer melhor, por favor não chateiem!
O momento é de tomar consciência da situação e dos problemas e não de provocações e parvoíces.
Espero que se saibam portar como Homens do Rugby.
Fazes mesmo muito bem,amigo Manel Cabral,deixemo-nos de merdas de comentários que em nada trazem de proveito e melhoria ao rugby,e ainda por cima de anónimos,pois se é gente que não dá a cara,também não deve ser homem do rugby,deve mesmo ser um merdas.
Abraço
resultados destes sao normais e ja aconteceram na honra vastantes vezes estamos a falar dun pais em 22 do ranking queriam o que? jogos 0-0? optimos estrangeiros na lousa e bons tugas a receber optima equipa. parabens ao loule por ainda existir e ir ate com 14 aps jogos. e verdade que existe muito jogador a nao levar a taca a serio. campeonato amador para alguns, nem nos jogos da inglaterra deixam de haver falhas de placagem. estamos em portugal para tanto amadorismo ate e estranho haverem tantas equipas de pe.
Obviamente que tem razão quem escreve, uma divisão de competição não pode ser só a vontade de jogadores e treinadores ou só de treinador ou só de direções, quem está nestas divisões tem que mentalizar-se que o rugby de há vinte ou 30 anos atrás tinha todo o sentido há 20 ou 30 anos a trás, e não se rege por juntar 15 gajos amigos, com vontade e no fim.. muita cerveja. o rugby é um desporto de competição com grandes exigências físicas e técnicas, não é admissível ter atletas que treinam menos que a senhora que vai correr nos night runers. clubes com direções que querem aparecer para a foto e evento não resultam, os clubes que joguem em divisões de competição deveriam ser obrigados a apresentar campos condignos e condições de treino, se não tem não é tragedia .. jogam rugby social.. dizemos que o rugby é diferente... em quê? em atitudes como a do atleta João Bello (isso sim), não nas atitudes futobolistas (organizam-se muito melhor que nós) que todos os fim de semanas se vem nos campos. O perder pontos por falta de apresentação de 23 jogadores, fisio ou equipamento condigno (e isto inclui o não jogar nos clubes com calções das seleções, como se vê na divisão de honra) serviria para dignificar o jogo.. em idos anos proibiu-se de jogar em pelados e nenhum clube morreu por causa disso..mas parece-me que o rugby (FPR) padece da mesma doença do País muitos políticos a olharem para o seu umbigo sem conhecerem as necessidades reais...
Eu concordo com a exigência que deve ser incutida nas principais divisões nacionais. Aliás, gostava de adicionar que no inicio do ano deveriam estar preenchidos uma serie de requisitos, como:
1. Campo em condições (o ano passado foi miserável o campo do Santarém e as condições em que receberam os adversários)
2. Numero minimo de jogadores inscritos X dias antes (já se faz mas pelos vistos dá-se é FC..)
3. Existência de escolas (acho que mesmo na 1ª divisão deveriam ser obrigatórias equipas até aos sub18)
Penso que o Loulé está a ter uma época dificil por ter perdido vários jogadores (lesão) mas esta presença de 14 jogadores na Taça não deveria ter acontecido e o clube deveria ter desistido da competição. Os jogadores descansavam de mais uma deslocação, evitavam lesões e poupavam dinheiro! Mas o Clube terá as suas razões para participar.
Caríssimo Mão de Mestre, espero que deixe passar este comentário pois é um alerta pelo rugby nacional e nada mais. Ontem, na Moita, o jogo foi renhido, duas equipas de qualidade semelhante lutaram para passar à fase seguinte. O RC Santarém jogou com mais juventude do que o habitual, o RVM não sei pois sou sincero, não conheço a equipa assim tão bem. Mas posso divulgar o que um vet do RC Santarém me disse: quem passasse não teria qualquer hipótese na ronda anterior (vs Lousã), para além de que iria enfrentar uma deslocação longa, o que não convinha para as finanças do clube (e dos jogadores, que se organizam em boleias para os jogos). Palavras para quê... A FPR em vez de esbanjar dinheiro em torneios onde nunca ganhamos nada, que vá em socorro dos clubes... Porque sem estes não há jogadores!
Abraço
Ponto prévio: gosto de rugby, mas nunca joguei e estou longe de ser um especialista.
Não seria possível alargar a divisão principal para, por exemplo, 14 clubes e fazer um campeonato a 2 voltas, sem Play offs ou finais?
E abaixo disso, fazer 1 divisão regional, com uma fase final para lutar pelos lugares de subida?
Fazia-se um campeonato principal com mais jogos e visibilidade e uma divisão abaixo mais barata para os outros clubes...
MTC.
Enviar um comentário