Médico Ortopedista, Miguel Cabral prestou ainda grandes serviços ao Rugby nacional enquanto médico de diversas selecções nacionais e também enquanto cirurgião de confiança de muitos atletas da modalidade.
O antigo árbitro faleceu no último sábado enquanto jogava golfe com os amigos, modalidade a que se dedicou nos últimos anos, como praticante e como árbitro.
Fui companheiro de arbitragem e sobretudo amigo de Miguel Cabral nos anos 70, e deixo à família enlutada a manifestação de profundo pesar por ver partir um amigo querido e que continuará a ser uma referência para todos os que com ele conviveram.
Em 2011 uma equipa de um clube de rugby de Innsbruck, Áustria, resolveu viajar até Whitney, perto de Las
Vegas, para participar no Torneio de Sevens, para clubes, que decorreu paralelamente ao USA 7’s.
Inadvertidamente, a equipa foi incluída no grupo Internacional dos USA 7’S, e não no torneio para clubes, sob o nome de Selecção Tirolêsa Feminina de Sevens, onde acabaram por defrontar, os Estados Unidos (0-43), o Canadá (0-66) e a Holanda (0-89), na fase de apuramento, e depois nos jogos a eliminar foram batidas pelas Maple Leafs (segunda equipa do Canadá), por 0-52, e finalmente por um Hawaii Select por 0-34.
Um total de 284 pontos sofridos, e nenhum marcado, mas com certeza uma memória inolvidável!
A FIRA-Associação Europeia de Rugby atribuiu à Federação Portuguesa de Rugby a realização do
Inadvertidamente, a equipa foi incluída no grupo Internacional dos USA 7’S, e não no torneio para clubes, sob o nome de Selecção Tirolêsa Feminina de Sevens, onde acabaram por defrontar, os Estados Unidos (0-43), o Canadá (0-66) e a Holanda (0-89), na fase de apuramento, e depois nos jogos a eliminar foram batidas pelas Maple Leafs (segunda equipa do Canadá), por 0-52, e finalmente por um Hawaii Select por 0-34.
Um total de 284 pontos sofridos, e nenhum marcado, mas com certeza uma memória inolvidável!
A FIRA-Associação Europeia de Rugby atribuiu à Federação Portuguesa de Rugby a realização do
Campeonato Europeu de Sevens de Sub-19, 2014.
O Campeonato terá lugar nas instalações do CAR Rugby do Jamor nos próximos dias 10 e 11 de Maio, estando prevista a participação de 16 equipas distribuídas por quatro grupos, a que se seguirá uma segunda fase em que se disputarão os quatro troféus tradicionais - Cup, Plate, Bowl e Shield.
Recorde-se que na primeira edição da prova, realizada no ano passado em Palma de Maiorca, Portugal falhou o apuramento para a Cup, com três vitórias (Rússia, 19-14 – Ucrânia, 41-0 e Monaco, 71-0) e duas derrotas (Bélgica, 7-12 e Roménia, 10-14), e depois na Plate venceu a Polónia por 26-21 e perdeu para a Itália por 22-7, ficando na sexta posição do ranking final da competição.
A FIRA-AER nomeou para a competição deste ano, em Portugal, os árbitros portugueses Afonso Nogueira e Paulo Duarte.
McCaw, que soma já 124 presenças nos All Blacks, fez esta declaração mesmo depois do seu comportamento no recente digressão dos Blacks à Europa ter sido considerado “tão bom como de costume”, contrasta com a afirmação de Dan Carter, que afirmou no final do ano que “espera continuar a jogar” depois do Campeonato do Mundo.
Richie McCaw declarou também que é improvável que venha a jogar fora da Nova Zelândia, apenas para ganhar algum dinheiro.
O Campeonato terá lugar nas instalações do CAR Rugby do Jamor nos próximos dias 10 e 11 de Maio, estando prevista a participação de 16 equipas distribuídas por quatro grupos, a que se seguirá uma segunda fase em que se disputarão os quatro troféus tradicionais - Cup, Plate, Bowl e Shield.
Recorde-se que na primeira edição da prova, realizada no ano passado em Palma de Maiorca, Portugal falhou o apuramento para a Cup, com três vitórias (Rússia, 19-14 – Ucrânia, 41-0 e Monaco, 71-0) e duas derrotas (Bélgica, 7-12 e Roménia, 10-14), e depois na Plate venceu a Polónia por 26-21 e perdeu para a Itália por 22-7, ficando na sexta posição do ranking final da competição.
A FIRA-AER nomeou para a competição deste ano, em Portugal, os árbitros portugueses Afonso Nogueira e Paulo Duarte.
Richie McCaw declarou também que é improvável que venha a jogar fora da Nova Zelândia, apenas para ganhar algum dinheiro.
Carlin Isles o super rápido jogador de sevens dos Estados Unidos, assinou um contrato com o Glasgow
Warriors, depois de ter estado debaixo da mira do Toulon. Isles, que jogou futebol americano antes de se virar para o rugby, assinou também um contrato com os Detroit Lions para disputar a National Football League (Estados Unidos) que terá início em Setembro de 2014.
Com tal velocidade na caneta, Carlin Isles, que fez recentemente declarações de amor ao rugby union, parece ainda dividido entre as duas modalidades, e, a dois anos dos Jogos Olímpicos vai ter que decidir o que vai fazer, pois a presença na NFL e no Circuito Mundial de Sevens – que começa em Outubro – não são compatíveis.
Fotos: www.facebook.com/GDDrugby, www.facebook.com/pages/Womens-Rugby-Club-Innsbruck, Josh Holmberg-USA TODAY Sports, www.espnscrum.com
Warriors, depois de ter estado debaixo da mira do Toulon. Isles, que jogou futebol americano antes de se virar para o rugby, assinou também um contrato com os Detroit Lions para disputar a National Football League (Estados Unidos) que terá início em Setembro de 2014.
Com tal velocidade na caneta, Carlin Isles, que fez recentemente declarações de amor ao rugby union, parece ainda dividido entre as duas modalidades, e, a dois anos dos Jogos Olímpicos vai ter que decidir o que vai fazer, pois a presença na NFL e no Circuito Mundial de Sevens – que começa em Outubro – não são compatíveis.
Fotos: www.facebook.com/GDDrugby, www.facebook.com/pages/Womens-Rugby-Club-Innsbruck, Josh Holmberg-USA TODAY Sports, www.espnscrum.com
9 comentários:
Caro Manel também me recordo de alguns jogos arbitrados por ele, sempre com o bigode à Rei Dom Manuel I. Desta não te lembras tu. A primeira Taça Ibérica de Juniores, no campo 1 do EUL, entre o São Miguel e Arquitetura de Madrid 13-18, 1985/86? foi arbitrada por ele. Depois houve um jogo de veteranos entre o GDD e o Arquitetura. Não me lembro se jogaste? Os treinadores do São Miguel, juniores, eram eu e o Alberto Borges. Depois seguiu-se uma almoçarada no Comodoro, por detrás do Teatro Nacional D.Maria II. Grande abraço. Kiko Pimentel
Kiko, dessa não me lembrava, mas lembro-me da primeira Taça de Portugal conquistada pelo GDD em 1976, em que o Miguel foi o árbitro, e acho que foi apenas por ele que o jogo não acabou numa batalha campal...
Tempos gloriosos e Homens excepcionais!
Caros Amigos,
Os vossos dois episódios que aqui recordam da careira do Miguel Cabral como árbitro de rugby ilustram aquilo que ele era como pessoa: sensata, competente e pronta a ajudar. Manel, jogámos muitos jogos dirigidos pelo Miguel e agora que ele partiu tão repentinamente é bom que se saiba que também foi dirigente dos árbitros e médico ortopedista de alguma seleções para além de ter tratado e operado (e eu fui por ele à minha grave lesão na perna)muitos raguebistas.
Estive no velório (ontem) e na missa de hoje antes da partida para o cemitério e lamento ter visto tão pouca gente do rugby e nem mesmo ninguém da direcção da FPR e tão pouco gente da arbitragem... Os homens por vezes têm a memória curta.
Decansa em Paz Miguel
António José F. de Aguilar
António Aguilar,
Lembro-me bem da tua operação, que apenas não referi por se tratar de uma questão de foro privado, mas agora que falaste nela, recordo todo o cuidado e atenção que o Miguel nela colocou.
Quanto à memória curta, infelizmente é o que temos... o que é particularmente estranho numa modalidade tão orgulhosa da sua história e tradições... ou que deveria ser...
Ainda a propósito do Miguel Cabral, recordo que nos final dos anos 70 o árbitro internacional Peter Hughes, em visita a Portugal para uma acção de formação organizada pela CNAR/FPR, teceu a propósito da sua competência como árbitro os mais alargados elogios, afirmando que na sua opinião ele era o melhor de todos os portugueses.
Eu concordo e sou insuspeito, já que também era árbitro na altura... Mas o Miguel era melhor!
Imperdoável não estar ninguém da arbitragem na despedida deste vulto do rugby português. É a vida.
Anónimo das 18:20
Não é isso que o António Aguilar diz. O que ele diz é que não estava ninguém da Federação e POUCA GENTE da arbitragem.
Caro Manuel Cabral e Caro António Aguilar
Que ninguém da FPR tenha acompanhado o Miguel nesta sua última viagem, enfim, é o que vamos tendo... mais do mesmo e nada seria de esperar que não isto mesmo.
Que a ANAR não se tenha feito representar é, para mim, mais grave. Durante os nossos 3 anos de mandato, a ANAR não esqueceu a sua função também social de acompanhar os seus antigos dirigentes e árbitros, quer no pleno gozo da sua saúde quer, como é este o caso, no infortúnio do seu desaparecimento. A esse título recordo o caso do Luís Caldas, por exemplo, a quem tratávamos como sócio honorário, muito embora não o fosse, de facto. Foi também nessa qualidade que estivemos na despedida ao Ricardo Sequeira. A verdade é que queriamos que a ANAR fosse bastante mais que a Associação a que os árbitros recorrem quando não lhes pagam e muito trabalho foi feito para reintegrar ex-árbitros e outras personalidades do rugby nacional e estrangeiro, mesmo ligadas aos clubes, sendo que, para esse facto, até fizemos uma grande revisão dos Estatutos...
Como sabem, estou totalmente afastado do rugby há já uns anos e ainda há pouco percebi por aqui que a ANAR também não tinha pré-anunciado esta última greve aos jogos junto dos clubes. Devo relembrar o comunicado de imprensa que lançámos antes de um boicote que também há uns anos resolvemos fazer, creio que logo no primeiro ano do glorioso consulado do Eng.º Amado da Silva... Ora, na véspera desse comunicado, já todos os clubes da nossa lista de contactos tinham sido avisados para o facto e até já alguns nos tinham manifestado a sua compreensão e solidariedade, pelo que houve tempo suficiente para que se preparassem outras soluções de arbitragem.
Tenho muita pena que também a ANAR se veja envolvida neste movimento imparável de desacreditação do rugby nacional e, por isso, ao Miguel Cabral e à sua família, peço as minhas mais sinceras desculpas, mesmo estando tão afastado, ao mesmo tempo que apresento os meus votos de sentidos pêsames.
Creiam-me ausente mas atento ao que de facto interessa.
Tiago Sousa e Silva
Safa. Mais um. Tantos e tantos que chegam ao rugby com ideias próprias, esquecendo tudo o que vem detrás. Estão uns anos na modalidade e depois.... avançam para outros projectos, pois aqui vêem que há mais fome que fartura. É o que temos.
Não será o caso do Tiago Sousa e Silva que não conheci em pormenor, mas o que posso dizer é que já sofri, mas sofri de verdade com a modalidade e cá me vou aguentando.
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