10 de janeiro de 2014

LÍDER NO VIRA MINHOTO E CLÁSSICO EM MONSANTO *


* António Henriques
Em fim-de-semana de jogo dos Lusitanos XV para a 5.ª jornada da Amlin Cup (sábado, pelas 15.00, no estádio Madejski, em Reading, nos arredores de Londres), na retribuição da visita dos London Irish a Lisboa – onde venceram por folgados 67-6 –, disputa-se a 12.ª jornada da DH, que teve o seu início na terça-feira à noite, com o triunfo de Agronomia sobre o CDUL.

A ronda – destinada mais uma vez a duelos entre equipas do mesmo grupo, folgando desta feita CDUP e Cascais – antecede duas semanas de paragem da prova, que só estará de volta a 1 de fevereiro, seguindo-se nova interrupção do campeonato até 22 desse mês, pelo que só haverá lugar a uma jornada nas próximas cinco semanas!

Mas comecemos pelos 80 minutos que já se jogaram. 


AGRONOMIA 11-6 CDUL (1-0)
Foi pena que a noturna da Tapada, entre duas das melhores equipas nacionais, tenha sido prejudicada claramente pelas más condições do terreno, muito pesado após as fortes chuvadas que afetaram a capital e deixaram o relvado mais próprio para ali ser instalada uma pista de lama, como a existente na Escola de Fuzileiros em Vale de Zebro, do que para um jogo do escalão principal do nosso rugby.
A 1.ª parte teve ‘sinal mais’ da equipa da casa, graças ao predomínio da sua avançada – já que os três-quartos das duas equipas bem podiam ter ficado em casa a assistir confortavelmente a mais um episódio do ‘Sol de Inverno’ na SIC –, com Agronomia a entrar de rompante e aos 9’ já vencia por 8-0, à custa de Francisco Serra. 
Primeiro numa penalidade (ele que desperdiçaria outras três de 25 metros, fáceis para o padrão a que nos habituou) e depois no único ensaio da partida, em lance ferido por duas ilegalidades (passe para a frente e obstrução), ambas não descortinadas pelo árbitro Afonso Nogueira. 
Nada de espantar dada toda aquela luminosidade ao estilo de um bom ‘escurinho do cinema’…
O CDUL reagiu e por intermédio de dois pontapés de Tomás Noronha, reduziria para agradáveis e
lisonjeiros 8-6 ao intervalo. 
Lisonjeiros para os universitários, bem entendido, já que os agrónomos mereceriam voltar dos balneários com outra bem superior almofada pontual. 
Com o relvado cada vez mais impraticável, no 2.º tempo o jogo equilibrou-se, vindo então ao de cima a experiência e classe do abertura da casa, Duarte Cardoso Pinto, maestro nas opções táticas e crucial a gerir o jogo da sua equipa, com notáveis pontapés que iam ‘arrancando’ faltas e faziam os adversários recuar metros sobre metros. 
Um valente sururu perto dos 50’ determinou dois cartões vermelhos para os talonadores das duas equipas, Marthinus Hoffman e Duarte Foro. 
E com 14 para cada lado, o jogo terminaria com o CDUL em cima da área contrária – aí foi a altura do capitão Gonçalo Foro ‘trocar as mãos’ optando (mal) por jogar para a touche uma falta em lugar de testar o sempre eficaz Tomás Noronha, perdendo-se o lance… e a possibilidade de dar a cambalhota no marcador –, mas seria incapaz de derrubar a muralha defensiva agrónoma, onde Francisco Mira, a n.º 8, teve um papel de destaque.
O jogo terminaria com uma derradeira penalidade e, desta feita, o capitão Cardoso Pinto não deixou para ninguém marcar, assumindo ele próprio a responsabilidade pelo pontapé. Concentração, chuteira na bola… e ficavam estabelecidos os 11-6 finais, prémio justo para a equipa mais inteligente e que melhor soube adaptar-se a um jogo naquelas condições de terreno. 


E eis agora o programa do que falta disputar na ronda: 


ACADÉMICA-MONTEMOR (Sérgio Conceição, 15.00)
Jogo curioso aquele que abre o fim-de-semana, com a anfitriã Académica – que ainda não venceu um jogo em casa esta temporada (e esteve a 3 minutos de o conseguir no sábado passado) – a receber o Montemor, que nunca triunfou fora do Alentejo na Divisão de Honra, pelo que o desfecho final irá constituir uma novidade na atual edição da prova. Exceto, claro, se ocorrer uma igualdade…
Na 1.ª volta os pretos alcançaram, e de longe, o seu triunfo mais robusto da época (45-17, com sete ensaios obtidos) e, favoritos, quererão demonstrar de novo a sua superioridade, alicerçada na maior experiência e peso dos seus jogadores. 
Mas atenção aos alentejanos, que realizaram uma boa 2.ª parte em Cascais na última jornada e caso mantenham essa disposição poderão causar alguns amargos de boca. 


CRAV-TÉCNICO (Coutada, 15.30)
O primeiro classificado desloca-se ao Minho – cumprindo a cansativa viagem de véspera, o que poucas vezes acontece no rugby nacional e atesta a forma como se anda a trabalhar por ali –, onde o general-inverno fez a sua aparição e estacionou nos últimos dias, pelo que as condições não deverão ser as mais propícias ao tipo de jogo adotado preferencialmente pelos engenheiros, que triunfaram nas quatro saídas que fizeram esta temporada fora das Olaias. 
Na receção em Lisboa ao CRAV, à 6.ª jornada, o Técnico cilindrou por 64-5, com Joe Gardener a estabelecer na altura uma marca difícil de igualar, ao conseguir um total de 44 pontos, fruto de cinco ensaios, oito transformações e uma penalidade. 
Para felicidade minhota (e não só…), Big Joe já não mora ali, mas pensamos que nem o mais pintado adepto da equipa da casa acredita que o desfecho do jogo seja diferente (pese embora se prevejam números bem mais aproximados). 
Por que se o fosse, então um autêntico tsunami teria passado por Arcos de Valdevez… 


DIREITO-BELENENSES (domingo, Monsanto, 14.00)
A ronda conclui-se duas horas antes do ‘clássico’ da bola redonda, na Luz, com um duelo também ele pleno de rivalidade entre dois emblemas históricos do rugby nacional e que nos últimos tempos têm originado jogos bem interessantes e por vezes com resultados surpreendentes. 
Vidé os 36-14, com 5-1 em ensaios, com que os azuis brindaram os advogados na última época, no Restelo.
O confronto vai ser marcado pela ausência de peças importantes nas duas equipas devido ao compromisso na Amlin Cup (10 em Direito e duas no Belenenses), com enorme desvantagem para Martim Aguiar, que vem passando esta época – e vai continuar, pelo menos até abril… – a ‘inventar’ quinzes. 
E assim, apesar dos 19 pontos que separam as duas equipas na tabela, essa circunstância poderá favorecer a formação do Restelo e equilibrar o encontro. 
Até por que, com mais uma semana de conhecimento e adaptação, os reforços Schreuder, Odendaal e Hafu, poderão melhorar o desempenho da equipa de Francisco Borges – com eles o Belém já deu um arzinho da sua graça diante do CDUL na semana passada – que continua deficitária nas linhas atrasadas. 
E agora vai faltar, lá atrás, o capitão Diogo Miranda…
Uma referência final para a quantidade de jogadores convocados para os trabalhos dos Lusitanos XV e da seleção nacional de sevens com vista às próximas etapas do circuito mundial, facto que tem sido muito discutido e criticado na última semana devido aos 24 atletas advogados envolvidos nas convocatórias: 16 no quinze e oito nos sevens.
Ora se pensarmos que, como titulares para as duas equipas, são precisos 22 jogadores (15 + 7), ficamos assim apenas com dois suplentes de Direito no banco – o que é, manifestamente, curto. 
E aí não podemos deixar de criticar as opções das equipas técnicas nacionais, olvidando ainda tantos e tão bons elementos do campeão nacional.
Por que bulas foi esquecido o guarda das instalações de Monsanto? E os dois empregados do seu excelente restaurante? O presidente Luís Filipe Morais, ex-internacional na 1.ª linha ou mesmo os manos Ferreira, não dariam um jeitão? E querem transformar pontapés sem um especialista na equipa como Rui Alvarez? E, já agora, não seria tempo de Miguel Portela largar de vez os comentários televisivos e volta a calçar chuteiras? Por isso não nos venham com essa estória dos demasiados jogadores de Direito nas seleções. 
Afinal ainda há muito por onde escolher por aquelas bandas…

29 comentários:

Anónimo disse...

Um pergunta: o lider não é Agronomia?

Anónimo disse...

o Direito tem sido levado ao colo por conseguirem impingir a espinha dorsal da equipa para as selecções com o todos os beneficios que dai vem agora esta na altura de receberem o reverso da medalha, claro que com menos 10 jogadores vão perder por 20 ou 30 pontos, não vejo como poderão sequer apresentar uma equipa decente qt mais disputar o resultado qt ao belenenses quem aqui andou a dizer mal dos reforços vai engolir uns sapos vi os treinar esta semana e sao mt acima da media dos jogadores que costumam para ca vir, são excelentes jogadores
tencico e academica ganham tranquilos e o tecnico com os resultados deste fim de semana fica com as meias finais quase garantidas juntamente com agronomia

Anónimo disse...

Tanta comiçhão que o Tecnico tem feito, mas acho que estão com azar porque vai continuar a fazer...
Já no site da federação foram rapidíssimos a colocar a Agronomia na frente... já quando o Técnico ficou na frente demoraram uma eternidade a atualizar as pontuações, mas também não é nos sites que se ganham jogos, é no campo XV contra XV (ás vezes contra 16) tenham calma que a jornada não acabou!

Pedro Pinto Fernandes disse...

A diferença é que Direito podia (e no meu entender devia) adiar o jogo pois tem três jogadores titulares da 1ª linha impedidos de jogar devido a compromissos internacionais mas de facto o que diferencia o GDD dos outros clubes actualmente é que só conta com jogadores portugueses e entra em qualquer campo para ganhar, seja com a equipa que tiver. A grande lição que o Direito continua a dar é que a aposta tem que ser na formação e nunca na contratação de verdadeiros batalhões de jogadores estrangeiros. Quero ver qual é a equipa actualmente que pode enviar 20 jogadores para as seleções e ainda se apresentar em campo para cumprir o seu jogo do campeonato, ainda por cima com o reforçadissimo e internacionalissimo Belenenses.

Anónimo disse...

O GDD não precisa de contratar estrangeiros tem o apoio da estrutura técnica da FPR na contratação e no suporte financeiro á formação de jogadores portugueses.

Anónimo disse...

Pedro Pinto Fernandes tens toda a razão! Apetece dizer "os cães ladram e a caravana passa". Haverá que perguntar aos betos do rugby nacional quem é que está disponível para dar o corpo ao manifesto e ir a londres jogar. Apenas constata-se que apenas 13 jogadores para além dos 10 do GDD se mostraram interessados em ir. Se calhar o que o Frederico Sousa e o Eduardo Acosta deveriam fazer era ir à primeirona buscar alguns jogadores, nomeadamente ao Caldas. Foram? Não, é a resposta e porquê? Porque apenas e só o GDD disponibiliza, com todo o orgulho, a totalidade dos seus jogadores para estas campanhas, sendo certo que é cultura do clube e dos seus jogadores assumirem o rugby na sua plenitude e darem sempre o seu melhor. Não se escondem em interesses circunstanciais da clubite antes empenham-se e dedicam-se para a melhoria e imagem do rugby português. É tempo, dessa gente, que sob o anonimato, acusa indevidamente o direito disto e daquilo, de reconhecer o mérito e trabalho do GDD no desenvolvimento do rugby português. Para terminar, e no domingo o Belenenses que se cuide, já que os que cá ficaram tudo farão para alcançar a vitória. Vamos lá estar para ver.Luís Bernardo

Anónimo disse...

Tenho a certeza que o Caldas disponibilizava com todo o orgulho jogadores para irem jogar a Londres e alguns deles têm valor mais do que suficiente para lá estar, alguns deles, como o Frederico Vasconcelos, bem falta fazia naqueles Lusitanos que de segundas linhas são bem fraquitos mas infelizmente os jogadores do Caldas, sabem que nunca irão aos XV porque o Seleccionador se recusa a observar jogos da Primeira Divisão e em caso de duvida vai a Monsanto, podendo inclusive ir lá buscar jogadores que nem sequer jogam mas pronto são do Direito.

Anónimo disse...

Isto dura já há alguns anos. O Direito e, embora menos, o CDUL fornecem metade do seu plantel as seleções. Este facto tira credibilidade ao campeonato português, por exemplo, não é injusto a Agronomia ter jogado contra o Direito quando este tinha a equipa toda disponível e o Belenenses jogar contra os mesmos tendo estes menos 10 jogadores, ou também o Direito jogar contra o Técnico no mesmo fim de semana que Portugal joga com a Roménia. É tempo de haver alguma preocupação perante estes factos e procurar fazer alterações, se não as equipas com mais "bifes" ganham sempre vantagem dentro da fase regular pois estes não se ausentam durante mais de metade dos jogos

Anónimo disse...

Até posso concordar com alguns comentários sobre as equipas jogarem enfraquecidas pelo facto de terem jogadores ao serviço da Selecção / Lusitanos.

Mas, essa situação não mereceu a aprovação dos clubes? A FPR faz muita asneira, toma decisões ilegais etc e tal, mas neste caso nada há a apontar.

Aliás, se de cada vez que há jogos da Selecção XV. da Selecção de VII e dos Lusitanos o campeonato parasse, mais período de Natal/Ano Novo, para cumprir as 20 jornadas teríamos jogos até á época balnear.

É difícil de aceitar? É !
Pode haver razões de queixa? Claro que pode.
Mas é o que temos...

Também concordo com alguns que afirmam uma realidade meio desconhecida. Muitos jogadores, de vários clubes rejeitam o convite para os treinos e para jogar nas selecções/ Lusitanos.

Daí o recrutamento ser muito centrado no Direito e CDUL, que não têm colocado, tanto quanto se sabe, entraves à participação dos seus jogadores, numa atitude que é de louvar.

Mas, também reconheço que nem o seleccionador nem sobretudo o Diretor Técnico Nacional (para que serve, então?) andam por aí a observar jogadores...

E viva o rugby !

Anónimo disse...

O Direito trabalhou e trabalha muito bem nos escalões de formação e também no escalão senior. Isso não está nem pode estar em causa.

No entanto estas convocatórias são uma vergonha. Qualquer pessoa saberá reconhecer que no campeonato nacional senior há jogadores titulares nas suas equipas tão bons ou melhores que os suplentes do direito ou os sub-21 do direito. Clubites à parte isto é óbvio.

Assim e como o treino com os melhores faz evoluir e muito os jogadores, vai-se cavando o fosso existente entre os jogadores nacionais do direito vs os restantes. Jogadores banais tornam-se jogadores melhores, mas que coincidentemente jogam todos na mesma equipa.

Esta situação é assim há alguns anos (como se disse muito bem no comentário anterior). Nunca tinha sido é tão descarada como agora.

Anónimo disse...

O comentario anterior e coberto dde razao.
A pergunta que se coloca e porque a FPR deixa a Equipe Tecnica Nacional proteger tao impunemente um clube? 24 jogadores seleccionados?!!! A desculpa que agora aqui e apresentado nao cola e obvio que estas seleccoes estao a servir, a custa de todos, para o GDD fazer uma transcao de uma equipe envelhecida para uma equipe mais nova. O que se esta a passar e escandaloso mas ninguem com responsabilidades se chega a frente para questionar e sancionar este comportamento da Equipa Tecnica Nacional e enquanto assim for o GDD continuara a ser impunemente a ser beneficiado.

E o rugby que temos, e o "sistema" a funcionar.

Anónimo disse...

Já vem de trás quando certos presidentes autorizavam que treinadores pagos pela Fedracao treinassem equipas de clube. Nesses anos era habitual esses clubes conseguirem para as suas fileiras atletas doutros clubes que se mudava exclusivamente para tentar jogar pela selecção. Aí esta um trabalho que o MdM podia fazer. Ver quantos atletas dos clubes cujos treinadores eram seleccionadores e que tinham MAIS atletas nesse ano nas selecções. Nisso o Direito foi altamente beneficiado no tempo do Hourcade. Assim uma espécie de Porto no futebol com a fruta fresca que lhe deu alguns campeonatos que. Levara ate ao topo do futebol europeu. Era a fruta no futebol e foram os Hourcades no rugby. A partir daí o crescimento do Direito, que foi quem mais se aproveitou da situação, construiu as equipas dos últimos anos. Treinadores pagos pela Fedrracao. Fruta da melhor....

Anónimo disse...

É exatamente assim que não se faz crescer uma modalidade!

Miguel de Castro disse...

Li aqui algures ha umas semanas atras um comentario que de certa forma e sintomatico daquilo que se passa no rugby nacional, sobretudo no rugby da seleccao e na tao falada e gabada formacao de certos clubes...

Dos actuais jogadores seleccionados para compromissos internacionais do GDD (e nao so) varios sao os que nao foram formados no GDD (ou actal clube lisboeta) como querem fazer crer.

E coincidencia, ou nao, varios deles comecaram a ser convocados ou a serem muito mais regulares depois de se moverem para clubes da capital (vide Ruy D'Orey que quando era atleta do CDUP era tido como "um segunda linha banal e que nada acrescentava") ou pelo contrario alguns passaram a fracos, banais, com tiques ou outros defeitos da mesma monta quando sairam de certos clubes para ingressar noutros (Jose Vareta afinal ja nao e o 10 messianico que se falava quando pertencia aos quadros do GDD e nunca mais calcou, nem sequer para treinos, ou Joao Tavares so marca os ensaios que marca porque e so pernetas que enfrenta).

Alias o problema vem das seleccoes mais jovens onde os feudos e interesses de certos clubes estao bem assegurados com "a sua gente" a controlarem os lugares de seleccionadores. Veja-se o caso do centro de rendimento Nortenho ter somente atletas de um clube nomeados.

Alias todos nos podemos negar aquilo que quisermos e de certeza que choverao comentarios a rebater as minhas afirmacoes, mas se perguntarmos aos jovens atletas que querem lutar pela selecao aquilo que eles acham que tem de fazer, uma das primeiras respostas nao sera sobre o seu posicionamento em campo, mas em que campo e usando que camisola de clube... Se ate os miudos tem esta percepcao acho que e sintomatico.

Anónimo disse...

Já agora quais os treinadores de qualidade foram para a FPR, vindos do GDD?

Entre outros foi o Hourcade. Quem o trouxe para Portugal e lhe pagava os vencimentos.

Os campeonatos ganhos em todos os escalões também foram obra da FPR?

Ter dor de cotovelo é normal mas, mostra-la assim é vergonhoso!

Trabalhem. Vão a Monsanto ver como é!

Ano após ano!!!!!

Quem não trabuca não manduca!

Anónimo disse...

O facto de nos 24 estarem jogadores que ainda não fizeram um jogo oficial completo diz tudo.

Onde é que eles foram observados? Só há uma resposta: não foram.

É que nem nos sub21/sub 23 foram observados porque dos 5 jogos que a equipa desse escalão fez, 4 foram em Setembro e Outubro.

Mas outros clubes se pudessem fazer o que o Direito faz, faziam também.

O rugby português precisa de uma limpeza geral. Esta classe dirigente está tão envolvida em esquemas (muito interessante a consulta das listas dos rugbystas de "alta competição", sabendo-se que essa é uma forma ignóbil de passar à frente de estudantes mais aplicados) e despreza tanto os valores do rugby que já não tem emenda.

Anónimo disse...

Ao ler todos estes comentários, quem não conhecesse a realidade do rugby português, pensaria que o jogo do melão em Portugal se resume ao GDDireito... ganhem juízo e sejam racionais. deixem-se de puxar a brasa cada um à sua sardinha

Anónimo disse...

Tanta ignorância. A FPR é que paga os treinadores dos Direito ? Não é verdade . A FPR vai lá sacá-los por que entende deverem ser os melhores. O mesmo acontece com os jogadores. Esta Direção da FPR tem feito aneiras como todas mas a verdade é que deu muito mais competições e tem conseguido participar em todas as provas importantes para além de organizar um Portugal. Isso é indiscutível. É lamentável que tenha havido jogadores que não foram a Londres tendo desistido à última da hora, pelo menos foi essa a informação que recolhi. O que parece que muitos não sabem é que há uma lista de jogadores inscritos no princípio da Competição que agora não pode ser alterada.
A culpa não pode ser sempre dos mesmos.
O Direito, como outros Clubes não têm posto qualquer entrave aos Selecionadores por que percebem que só ganhamos com isso, outros há que não pensam assim e que não deixam os seus jogadores jogar na Seleção, como é o caso do Cdul, que pelos vistos não tem ganho nada com essa política.
Deixem o Direito continuar o seu trabalho e sigam-lhe o exemplo.
Agora é altura de nos juntarmos no apoio à Seleção para ver se ainda se consegue o milagre de ir ao Mundial. Força Lobos

Anónimo disse...

A formação do Direito é tão boa, tão boa, tão boa ... que os seus sub-16 nem à Fase Final (5 equipas) vão!

Manuel Cabral disse...

Anónimo das 20:14
Nada pior que um ignorante para contaminar todo um grupo...
O GDD, nos últimos 5 anos, nos sub-18, venceu o campeonato 3 vezes, foi 3º uma vez e 4 outra vez, além de ter vencido 3 Taças de Portugal, e ter sido finalista vencido uma vez e semi finalista na outra.
Nos sub-16 venceu o campeonato 3 vezes e foi segundo 2 vezes, e ganhou apenas 4 Taças de Portugal...
Então é caso para dizer que, embora não seja o único clube a ter formação em condições, o GDD é realmente aquele clube que nos últimos 5 anos obteve o melhor conjunto de resultados entre todos os clubes do país nos escalões de sub-16 e sub-18, e sim, a sua formação é muito boa!
Por favor não digam asneiras!

Anónimo disse...

Ainda faltam as Super Taças

Anónimo disse...

GDD 18 - BELEM 17

Anónimo disse...

E mais, os sub 16 do GDD, este ano,são quase todos de 1º ano. O que nestas idades faz muita diferença. Para o ano a coisa equilibra-se novamente.

Em séniores, hoje, frente ao internacionalíssimo Belenenses e sem mais de 2/3 da equipa principal lá ganhou o jogo apresentando um mix de juventude e experiência!

Santa ignorância.

Anónimo disse...

Depois de ter assistido ao jogo de hoje do GDD - Belém, facilmente se percebe a grande distância que o Direito está das outras equipas, sem 10 jogadores e com 24 que estiveram ausentes toda a semana dos treinos ganhou ao Belenenses, para os lados de momsanto não se adiam jogos ou adiantam-se jogos, o calendário está feito e é para se cumprir!!!

Aos outros clubes resta-lhes trabalharem para um dia lá chegarem...

Anónimo disse...

Os sub16 do GDD, este ano, são quase todos de 1º ano. Logo estes resultados são normais.

Perer faz parte da formação.
Aí o das 20.14 vai-me desculpar mas tenho que lhe dizer que não percebe nada disto....

Anónimo disse...

Direito 17 - Belenenses 16

É caso para dizer: QUO VADIS Belenenses?

É certo que foi um jogo que se constasse do totobola seria de apostar a clássica tripla 1X2, tanta a água que caiu dos céus durante o jogo, provocando erros, asneiras egrandes dificuldaees às duas equipas.

Com um GDDireito enormemente desfalcado, mas com os jogadores mais novos a encherem-se de brio, nem assim o Belenenses foi capaz de vencer.

Esteve no comando por 16-11, dominou até mais o jogo nos avançados mas, o killer instinct da malta de Monsanto acabou com as esperanças de Belém.

Para quem encontrou sempre desculpas nas derrotas anteriores, que acabou por se «reforçar» com estrangeiros, aguarda-se a reacção a mais este desaire! Quase que aposto que as queixas vão para a arbitragem...

Anónimo disse...

Grande contra-argumeto, dizer que este ano os sub 16 não passaram à final five. Em vez de pegar num caso particular vê os resultados gerais dos escalões de formação.
Se não me engano a geração do Direito que é agora 1o ano de sub 23 ganho todos os campeonatos que jogou e só perdeu uma taça na final e somando as derrotas sofridas desta geração são aí 3 ou 4 no máximo

Anónimo disse...

4 jogos em 4 anos para ser preciso.

É uma vergonha o que se passou nos Lusitanos XV. O GDD mostrou mais uma vez o verdadeiro valor do rugby portugês.

Anónimo disse...

Para além do jogadores nos Lusitanos, dos que jogaram contra a 1º equipa do Belém O Direito ainda apresentou um equipa de sub 23 que venceu o Belenenses por 44-3.