1 de janeiro de 2014

2013 OS QUE NOS DEIXARAM

Este é o balanço menos desejado e aquele que verdadeiramente nos custa fazer.

São Amigos e Companheiros que partem, mostrando-nos a nossa real dimensão e a importância relativa das coisas que fazemos, pelas quais nos mobilizamos, lutamos, sofremos e alegramos.

Queremos deles levar a memória dos bons momentos e só por eles lembramos os seus nomes e registamos a sua passagem.

Que descansem em Paz.


MANUEL CARVALHO

Fui confrontado com a notícia do desaparecimento de Manuel João Pinto Carvalho, de quem tive o privilégio de ser amigo.

Conheci o Manuel Carvalho como o Homem que zelava pela saúde da malta do Cascais, desde que o clube começou a participar em competições de rugby, e desde cedo a sua postura me cativou e rapidamente adquiri por ele uma enorme consideração e respeito.

Perante a sua partida, deixo-lhe aqui um forte abraço de camaradagem e amizade, com a certeza que a sua personalidade será recordada por muitos e longos anos.


JOSÉ MARIA CORTES

A morte de José Maria Cortes atravessou o mundo do rugby de uma forma tão fulminante como os ferimentos que o atingiram, e marca mais um período de luto para os rugbistas portugueses, que guardarão a memória do jogador de Agronomia por muito tempo.

A sua partida foi também especialmente sentida pelos seus companheiros das lides tauromáquicas, que lhe prestaram justa e sentida homenagem.


JOÃO TAMM
João Tamm foi jogador e fez carreira no GDD nos escalões de Juvenis, Juniores, Seniores e Veteranos.

Recordo que fez parte da equipa que venceu a Taça de Portugal de 1981, de que fui treinador. Jogou ainda na Selecção de Esperanças.

Quando deixou os campos passou a integrar as Direcções do GDD de que fez parte por mais de 15 anos, assumindo a seu cargo as pastas financeiras e sendo o responsável financeiro durante o processo de construção do complexo desportivo de Monsanto.

JORGE MIRANDA
Jorge Miranda antigo jogador, treinador e dirigente do rugby do Belenenses deixou-nos no princípio do mês, tendo representado uma época e uma maneira de estar no desporto.

Lembro com saudade alguns episódios a que assisti ao longo dos anos, onde ficou sempre bem evidente o fair-play de Jorge Miranda, a sua qualidade como pessoa e homem do rugby.

O Jorge foi internacional português, vestindo a camisola das quinas por oito vezes entre 1965 e 1968, das quais me atrevo a destacar um Portugal-França em 1967, no campo da Tapadinha.

ANTÓNIO DA CRUZ RODRIGUES
António da Cruz Rodrigues foi presidente do São Miguel durante onze anos, tendo sido um dos principais responsáveis pelos sucessos que o clube conquistou, então com o nome da Universidade Livre - o que lhe permitiu continuar a utilizar o Estádio Universitário - com relevo para os escalões mais jovens.

Entre outras iniciativas, António Rodrigues cedeu as instalações onde o clube tinha a sua sede, perto do Chiado, e que foi palco de muitos encontros entre jogadores de rugby de diversas nacionalidades, após jogos realizados pelas suas equipas.

ANDREIA REVEZ
Desaparecida de forma trágica e inesperada, Andreia deixou um sentimento de impotência junto dos que com ela privaram, particularmente as suas companheiras do Rugby Clube de Loulé que cresceram na sua companhia.

Mais recentemente a Andreia tinha-se mudado para Lisboa e passou a frequentar o rugby do Benfica onde certamente iria brilhar em breve, mas o traiçoeiro acidente que a vitimou levou-a, deixando um vazio no coração dos que com ela privaram.

Às famílias de todos estes Amigos e Companheiros, seus Clubes de Rugby e outros Grupos de Amigos, deixamos as mais sentidas condolências.

2 comentários:

Anónimo disse...

Obrigado Manel Cabral nem que fosse só por esta página, já valia a pena ler o Mão de Mestre.

Anónimo disse...

Descansa em paz Andreia!