28 de fevereiro de 2013

AINDA ESTAMOS A TEMPO! VAMOS A ISSO!

Ao longo dos meses e dos anos, o Mão de Mestre tem lutado por um melhor ambiente no rugby português, o que passa indubitavelmente pelo respeito para com os árbitros, a aceitação das suas decisões e um comportamento correto por parte do público.

Mas passa também pelo respeito pelo adversário e pelos próprios companheiros de equipa.

Diversas situações têm acontecido contrárias a este bom ambiente que se gostaria de ver respirar em todos os campos nacionais, e como já referimos, esta é uma matéria em que não há inocentes - nem os árbitros, nem a organização da arbitragem...

Mas o que mais interessa não é encontrar um qualquer bode expiatória que pague pelos seus atos e pelos atos de todos os outros.

O mais importante é que os jogadores, os treinadores, os clubes, os adeptos, os árbitros e os dirigentes, compreendam e aceitem que é hora da parar.

É hora de começarmos a escrever um novo capítulo na história do rugby português, de que todos nós nos orgulhemos.

E o melhor comentário que pode ser feito, vem dos próprios intervenientes diretos, dos jogadores, treinadores e clubes.

Hoje, deixamos aqui o comunicado do CRAV sobre esta matéria, que merece a nossa inteira concordância e respeito.


COMUNICADO
As presentes linhas são escritas num espírito pedagógico e preventivo. O rugby é uma modalidade que transparece determinados valores e é vontade do clube impedir que episódios infelizes venham a ocorrer.
Neste sentido, não queremos criticar ou censurar ninguém.
Apenas queremos melhorar as coisas.
Comunicamos então o seguinte:
  1. Todos sabemos que o rugby encerra em si uma série de valores. Respeito, desportivismo, trabalho de equipa, disciplina e prazer são alguns deles, talvez os mais divulgados. Da nossa parte, chamamos a atenção para os dois primeiros. Cabe-nos a todos manifestar o nosso respeito por adversários e pela equipa de arbitragem, e, em última instância, pelo Clube. Neste sentido, durante os jogos, apelamos para a adoção de um comportamento civicamente irrepreensível e pautado pelos princípios da boa educação. Há formas de protestar e de manifestar desacordo. Há pessoas responsáveis e mandatadas para o efeito e existem canais próprios. Uma atmosfera de intimidação e hostilidade em nada ajuda o rugby, a região e o CRAV, antes pelo contrário.
  2. Presença da assistência nos jogos. As pessoas que vão assistir aos jogos do CRAV deverão estar na zona expressamente reservada ao público. Zonas como banco de suplentes não são permitidas. A infração destes princípios leva à interrupção do jogo, levando depois a procedimentos disciplinares contra os infratores e sobretudo contra o Clube (art.º 40 do Regulamento Geral de Competições da FPR).
  3. Mais uma vez, destacamos o espírito pedagógico destas linhas. Mais e melhor Rugby, mais e melhor CRAV!
     

1 comentário:

Anónimo disse...

Mais vale prevenir do que remediar.
Mto bom comunicado do CRAV.