14 de novembro de 2012

ATÉ QUANDO SERRA VAI AUMENTAR A VANTAGEM?

Francisco Serra da Académica soma e segue na liderança cada vez mais isolada da tabela de marcadores, e, com os seus 107 pontos, regista praticamente 50% dos marcados pela sua equipa.

Atrás dele vem um trio composto por um velho conhecido destas andanças, Gonçalo Malheiro do Direito, Rodrigo Figueiredo do CDUP e Duarte Marques do Técnico, todos com 74 pontos, ou seja, menos 33 que o líder...

Fecha a lista do Top-5 outro nome bem conhecido, Duarte Cardoso Pinto de Agronomia, com 69 marcados.



Para que Serra não fizesse a dobradinha, Sérgio Franco, também da Académica, comanda a tabela dos marcadores de ensaio, com sete toques de meta, e atrás dele estão quatro jogadores com seis ensaios cada um - Francisco Serra (claro!), Tiago Girão e Seti Filo do CDUL e Jorge Molina do CRAV.
Tiago Girão, António Aguilar e Nuno Penha e Costa, marcaram ensaios que os fariam subir no Top-5, mas os ensaios que eles marcaram não contam para esta tabela - contam apenas para as memórias do Uruguay...


O CDUL e o Direito dominam a tabela dos melhores ataques e também a das melhores defesas, enquanto o Benfica cimenta a sua posição de pior ataque - apesar de ter marcado um ensaio - e de pior defesa, posições de que dificilmente sairá.
O Belenenses é a única equipa do Grupo da Frente (no início da prova) que não consegue manter a sua posição nos cinco da frente, tendo sido ultrapassado pelo CDUP no ataque, mas mantém a quarta posição na defesa. Note-se no entanto que no saldo de pontos marcados/sofridos, o Belenenses junta-se ao grupo da frente, com números positivos, e o CDUP recua para os cinco de trás, com um saldo negativo.


As posições na tabela dos ensaios repetem-se, com CDUL e Direito na frente destacados, enquanto nos ensaios sofridos CDUL, Direito e Agronomia seguem com apenas cinco violações das suas áreas de validação.
Também aqui o Benfica sobressai pela negativa, com apenas três ensaios marcados e 68 sofridos.


24 comentários:

Anónimo disse...

Tabela muito interessante, mas viciada à partida porque alguns atletas têm menos jogos pelas suas equipas que outros. Se fosse por lesão ou opção do treinador ainda se compreendia, mas estando em representação nacional a classificação deixa de ser correcta. Para mim a classificação devia ser feita pelo total de pontos ou ensaios marcados, a dividir pelo numero de jogos em que participaram.

Anónimo disse...

a foto é do sérgio franco

Anónimo disse...

Excelente trabalho. Mas atenção que vêm aí quem pede Serra na selecção apesar de já lá estado.

Anónimo disse...

Quando lá esteve foi muito mas mesmo muito fraquinho. Precisava de vir para Lisboa para aumentar a qualidade de treino e sobretudo competitiva. Para jogar na Académica não precisa sequer de treinar, tal como o Sérgio.

Anónimo disse...

O Francisco Serra e o Sergio tinham lugar em qualquer equipa de Lisboa e têm qualidade suficiente de treino e competitiva para qualquer uma delas!

A diferença é que os que jogam em Lisboa treinam 3 vezes por semana na selecção, e à malta de Coimbra nem é dada essa oportunidade, e quando é, é para ir la treinar uma vez por semana.

Como se percebe facilmente assim é muito complicado lutar com os melhores.

Só para relembrar que quando foi dado as mesmas hipóteses e oportunidades o Sergio Franco já foi considerado Lobo do Mês, e partipou n circuito mundial da IRB, e o Franscisco serra tambem participou em todos os torneios do circuito IRB e já teve algumas internacionalizações pela selecção.
Por isso nao me venham falar que nao têm qualidade nem competitividade.

Têm é que ser dadas as mesmas oportunidades, só isso!!

Fernando

Anónimo disse...

Francisco Serra e Sergio Franco tinham lugar em qq equipa de Lisboa??só se for na Agronomia,no Benfica e no Tecnico meu caro não estou a ver aonde possam ter lugar...e não sei porque tanta discussao a volta deste assunto eles ja tiveram nas seleçoes e nao provaram q tinham valor para lá estar!!!

Anónimo disse...

Fernando tens razão mas só em parte.
Como internacionais o Sérgio ainda deu alguma coisa nas vistas.O Serra nos Sevens é razoável com enormes potencialidades para melhorar. Quanto a treinarem em Lisboa tens toda a razão. Ou jogam em França e não precisam de treinar 3 vezes por semana para melhorar os índices competitivos, ou em alternativa se querem estar em pé de igualdade com os outros têm de vir para Lisboa. Não é com uma vinda por semana a Lisboa que eles conquistam o lugar na selecção. Nenhum treinador apostará neles a não ser que seja da família. Porque não o Pai Sergio. De certeza que eram convocados....

Anónimo disse...

Pelo que se lê nos comentários desse Blog, ou o jogador treina e joga em Lisboa, ou não tem chances de jogar na selecção. interessante, não fosse o facto de estarmos a falar da selecção NACIONAL de rugby e não na selecção de Lisboa. Portanto, quem deve pensar nisso é a FPR, pois o dinheiro que lhe é disponibilizado pelo Estado Português é para o rugby nacional, e não para o rugby de Lisboa.

Anónimo disse...

Tens toda a razão, mas o problema é que o rugby de qualidade está todo em Lisboa. Isso acontece em muitas modalidades e em muitos países. Por exemplo em Espanha o Hoquei está quase todo na Catalunha. Não estou a ver um sevilhano a pertencer à selecção espanhola de hoquei. O Hoquei em campo de qualidade em Portugal estava todo à volta do Porto.
O voleibol idem, etc. etc. No rugby não conseguimos criar regiões de rugby, o que esteve quase a acontecer e agora quem paga isso são os atletas da província que se querem ir à selecção têm de ir para Lisboa. É o chamado efeito da pescadinha com o rabo na boca. E não nos esqueçamos que esta situação também tem a ver como os 2 grandes clubes da província (Académica e CDUP) geriram a sua posição nas suas regiões. Secaram tudo.... Agora há que esperar e ver se se conseguem criar algumas regiões com mais força e avançarmos para as selecções regionais.

Anónimo disse...

o Rugby de qualidade está em lisboa?em lisboa está o poder, que trabalha jogadores medianos, dando-lhes a hipotese de treinar com condições a que só a federação tem acesso...ao fim de algum tempo obviamente dá frutos...a qualidade está no país inteiro, as oportunidades é q estão em lisboa assim como o poder de decisão e o n querer que o rugby evolua...queres jogar na seleção tens q ir para Lisboa ou ser estrangeiro e jogar no estrangeiro ou em Lisboa...quantos jogadores só começaram a ser internacionais quando foram para Lisboa?Quantos receberam avisos q só iriam á seleção se jogassem em Lisboa?n me falem de qualidade mas sim de lobbie...

Anónimo disse...

Os ressabiados do costume voltam a atacar, esquecem-se que por exemplo no CM de 2007 estiveram: Rui Cordeiro, Marcelo D`Orey , Gonçalo Malheiro e que agora estão 3 jogadores do CDUP nas selecções,
já agora gostava que apontassem para uma alternativa, a selecção treina 3 ou 4 vezes por semana, às vezes treinos bidiários, o que é que se devia fazer: 1º fazer os treinos a meio caminho entre Lisboa e Porto??? 2º Fazer todos os treinos em Coimbra??? 3º Fazer todos os treinos no Porto? e então os que jogam no algarve e no alentejo e no Minho??? Será que não têm direito a aspirar a idas à selecção??? É pena é estes iluminados não falarem nos centros de alto rendimento que já se encontram espalhados pelo País e que por exemplo o do Porto só serve os jogadores do CDUP e o de Coimbra só serve os jogadores da Académica e um ou dois da Lousã, o centro de alto rendimento de Lisboa serve 10 ou 15 clubes pelo que nenhum clube se dá ao luxo de ter lá mais de 20 jogadores a treinar.

Anónimo disse...

Afinal pelo teu texto verifica-se que depois da protecção eles ficam com mais qualidade, o que confirma o que disse atrás. Saber porque ficam com mais qualidade todos nós sabemos. Começa nos mais pequeninos que jogam quase todos os fins de semana e na província POR FALTA DE CLUBES joga-se uma vez por mês. Daí é que sai a qualidade. Por isso pede ao teu clube que trate de ajudar a aparecerem mais clubes na província. Talvez assim todos os atletas cheguem aos 20 anos com as mesmas probabilidades de terem qualidade. Mas se fores para Londres, garanto-te que com toda a normalidade também terás mais qualidade. E já nem digo se fores paraa Nova Zelandia, como aqueles que para lá foram e é o que se vê.
Dou-te um doce se conseguires fazer um jogador de qualidade em Bragança.... É a vida, meu caro.

Anónimo disse...

Isto está porreiro. Estou a gostar. Sem insultos até se debatem problemas de interesse. Pelo menos quem ler sempre reflecte um bocado.

Anónimo disse...

É fundamental criar, no minimo, centros de treino de rugby de sevens, no Porto e em Coimbra. Alargar a prática regular, dos sevens, ao maior número possível de praticantes que demonstrem aptidões para esta vertente, durante toda a época desportiva, é essencial para a melhoria dos resultados.Haja vontade e haja coragem para substituir o atual treinador nacional de sevens. Ao ver alguns jogos da equipa portuguesa,na etapa inaugural do circuito mundial, fiquei com a certeza de que mais valia não termos sido apurados para participar nesta importante competição.

Morpheus disse...

De facto falaram-se aqui em dois pontos de vista interessantes e que merecem a nossa reflexão!
1- OS CAR (centros de alto rendimento) apesar dos seus custos operacionais têm sido um dos projectos com mais falhanços e que carece de uma avaliação do seu funcionamento. Estes não têm servido para a potenciação de atletas de diferentes regiões e de clubes menores, senão é atentar nas convocatórias das selecções sub 18 e sub 19, salvo raras excepções os jogadores são todos de um grupo priviligeado de 8/10 clubes.

2- As oportunidades para jovens fora de Lisboa. Neste caso posso falar de alguns exemplos que conheço, como o caso do José Maria Vareta que se mudou do Prazer de Jogar (clube que treina entre Porto e Lousada) para o GDD por "motivos académicos"...
Outro exemplo é do José Lago, jovem atleta do CRAV, que depois de ter estado numa primeira convocatória para os jogos de apuramento sub 18, foi depois preterido por um atleta de mais perto e de outras cores de equipamento.
Aliás é curioso constatar que exceptuando o CDUP, o José Lago seja o único nortenho a ir aos treinos das selecções jovens! O GRUFC já por lá teve o João Pedro Faria, mas o facto de estar em Guimarães lhe tem cortado as idas... Será por falta de evolução do jogador, ou por falta de observação do seleccionador?

Uma última pergunta para os entendidos, porque eu sou só um adepto de rugby que por acaso vive na provincia:

O CRAV no ano passado foi campeão de sub 18 na variante de sevens com miudos sem qualidade? E porque nenhum deste miúdos foi sequer chamado aos treinos de sevens?

Anónimo disse...

analisem os quadros técnicos da federação e a origem dos jogadores convocados...pq será?

Anónimo disse...

É a vida...eu sei, infelizmente é assim mm.Pelo seu comentário n preciso perguntar d q zona do país é, nem se fica contente de ter uma seleção q fala várias linguas.Eu na provincia sonho com um Rugby justo...a sua arrogância enoja

Anónimo disse...

Tb eu sonho com uma vida justa. Mas não nasci na Noruega. Nasci em Pprtugal e não sou de Lx. Mas agrada-me que vc não seja de Lx senão ainda estaria pior

Anónimo disse...

"O CRAV no ano passado foi campeão de sub 18 na variante de sevens com miudos sem qualidade? E porque nenhum deste miúdos foi sequer chamado aos treinos de sevens?"

Se calhar, só se calhar, o CRAV foi campeão de sevens de sub18 porque as melhores equipas do escalão, nomeadamente as que foram a final four, não participaram no circuito.

Têm qualidade? Têm mais do que os das outras equipas que participaram no circuito.

Têm qualidade para ir a selecção de sub18? Duvido Muito.

Têm qualidade para ir aos treinos dos sevens? Só podes estar a gozar...

Anónimo disse...

asserio que ta aqui um gajo a pedir jogadores do crav pa selaçao de 7s??

Anónimo disse...

Já não se pode brincar. Contar umas garçotas. Esta dos Sub 18 do CRAV terem lugar na selecção é a piada do dia. Tenham juízo.

Anónimo disse...

Quantos internacionais tinha em campo o belenenses q perdeu em arcos?

Anónimo disse...

Comentários completamente descabidos. Claro que poderá haver jogadores do CRAV, ou de outros "pequenos" clubes, com potencial para jogarem nas seleção de sevens.Isso o selecionador nunca irá no entanto avaliar pois não tem tempo a perder para observar qualquer jogo de sevens dos sub 18. Nem do circuito nacional de sevens. Na época passada deu-se ao trabalho de ir ver a etapa de cascais, deve ficar à beirinha da sua casa...

Anónimo disse...

Lamentavelmente esse senhor que comanda, por enquanto, o destino dos sevens da nossa seleção, não tem mostrado capacidades nem resultados desportivos. Existe algum plano de desenvolvimento para os sevens em Portugal que tenha por meta o apuramento para os jogos olimpicos? Não seria útil envolver todas as Associações de Rugby num projeto abrangente com a possibilidade de observar muitos jogadores. Já que esse selecionador não tem tempo para ver os jogos de sevens, não deveria delegar noutros? Como é possível uma seleção preparar uma competição, como o circuito mundial,com pouco mais de uma dezena de jogadores? Os resultados estão aí.