17 de julho de 2015

PORTUGAL ATACA NO JAMOR UM LUGAR NA QUALIFICAÇÃO OLÍMPICA FINAL

Este fim de semana no Estádio Nacional, Portugal tem oportunidade de manter acesa a esperança de participação nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, lutando por um dos três lugares que darão acesso à Qualificação Olímpica Final, que se realiza em 2016, provavelmente entre os meses de Junho e Julho, em local ainda por decidir.

Portugal chegou a este Torneio de Lisboa após ter terminado o Grand Prix Series na sexta posição, sem nunca ter conseguido atingir o nível competitivo que é necessário para o patamar que se julga que Portugal pode alcançar.

Agora, frente ao seu público, e com um grupo de apuramento de que fazem parte três equipas com credenciais bem menores que as portuguesas, à nossa equipa resta alcançar a fase final com um conjunto de vitórias e resultados que lhe garantam uma das primeiras posições no ranking do primeiro dia.

Na verdade o Frente a Frente de Portugal com a Ucrânia, a Polónia e a Bélgica é francamente favorável às nossas cores, e, curiosamente, apenas perdemos com cada uma destas equipa numa ocasião, e igualmente as vencemos em nove partidas.
A derrota mais recente foi frente à Bélgica, em 2014 em Moscovo, por 7-14, mas este ano vencemos, também em Moscovo, por 38-10. 
Quanto à Polónia, perdemos em 2007 na Alemanha, Heidelberg, por 5-7, e a última vez que as equipas se defrontaram foi em Moscovo em 2010, quando vencemos por 34-7.
Finalmente a Ucrânia venceu-nos em 2011 por 0-10 em Barcelona, Espanha, e a última vez que jogámos com ela foi em 2012, no Algarve, para o apuramento do Campeonato do Mundo, com um resultado de 29-7.


Os adversários mais perigosos na fase final serão a Lituânia que tem apresentado uma força que talvez não se esperasse no princípio da época, a Alemanha a quem vencemos na final da Plate este ano, em Moscovo (35-7), mas com quem perdemos (5-28) em Exeter na semana passada, e a Rússia que se qualificou para as SWS de 2015-16 e que nos venceu em três dos quatro jogos que disputámos em 2014 e 2015 [2014 Bucareste (0-19) e Lyon (7-45), 2015 Escócia (10-7) e Lyon (10-17)].
Além destes habituais temos que contar com a Irlanda que está de regresso ao mundo dos sevens, com o claro propósito de lutar pela qualificação Olímpica, e venceu com plena facilidade a Divisão C e a Divisão B da Rugby Europe, tendo realizado 12 jogos e vencido todos, tendo marcado um total de 675 pontos e sofrido 20, com a particularidade de ter vencido todos os jogos da Divisão B marcando sempre entre 54 e 76 pontos, e sofrendo...zero!


Então a nossa previsão para a fase inicial é o apuramento da Irlanda, Alemanha e Portugal, nas três primeiras posições, da Rússia, Lituânia e Bélgica, nas três posições imediatas, e da Roménia e Polónia, nos dois últimos lugares.
Ou seja, Portugal deverá enfrentar nos quartos de final uma das quatro últimas do ranking do primeiro dia, ficando tudo dependente do que acontecerá no acasalamento das meias finais, onde devem estar presentes a Irlanda, Portugal, Alemanha e Rússia... 

Note que o acasalamento das equipas nos quartos e meias finais é como segue de acordo com o ranking de sábado:

Quartos de Final
J1 = 1º - 8º
J2 = 2º - 7º
J3 = 3º - 6º
J4 = 4º - 5º

Meias Finais
Vencedor J1 - Vencedor J4
Vencedor J2 - Vencedor J3

Quanto à constituição dos Linces, três alterações na equipa, com os regressos de Duarte Moreira, Carl Murray e Nuno Sousa Guedes e a saída de Vasco Poppe, João Diogo Silva e David Mateus.
Desta forma Portugal vai jogar com seis atletas que nunca ganharam um Torneio Internacional de Sevens - João Lino (estreou em 2011-12 mas não esteve no Algarve 7's, último torneio vencido pela nossa equipa), Nuno Sousa Guedes (2012-13) Bernardo Seara Cardoso e João Belo (2013-14) e Francisco Sousa e Vasco Ribeiro (2014-15).


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