15 de janeiro de 2014

GROUNDLINK CALDAS CONTRATA A PREPARAR O FUTURO


O Groundlink Caldas reforçou-se com a chegada de um nome bem conhecido de quem acompanha o rugby nacional, Raul Maximilliano Jordan.

Conhecido no nosso rugby como Maxi, o argentino de 36 anos aceitou o convite para ser treinador-adjunto e alinhar como jogador no plantel sénior da equipa da Região Oeste, tendo feito a sua estreia no jogo dos oitavos de final que o Groundlink Caldas realizou frente à Lousã, no passado dia 10 de Dezembro.

Maxi é um médio de abertura/defesa que fez carreira no CDUL e Cascais, clubes da Divisão de Honra, a principal categoria do rugby português.
Ao longo de oito temporadas deixou nos relvados características de liderança, organização e de “game breaker” na forma como aborda o jogo.

A Groundlink, avalista do plantel sénior do Caldas Rugby Clube, prepara já a temporada 2014-2015.

Para colmatar vagas na empresa e reforçar o plantel, procura colaboradores/jogadores de Rugby com os
seguintes requisitos:

Idade: 22 a 27 anos
Posição: Pilar, 2ª linha, nº8, formação, abertura

A empresa selecciona Técnicos de Limpeza de Aeroporto para trabalhar em regime de part-time ou full-time, no aeroporto de Lisboa, com vencimentos de 400 ou 800 euros respectivamente.

Há 3 vagas para preencher.

Os interessados devem responder enviando CV para:
sports@groundlink.pt


Texto e foto: Groundlink Communication

26 comentários:

Anónimo disse...

A Groundlink para e contratar quando? Num país com tanto desemprego esta empresa não para? Alguem perguntou aos que lá estão se estão contentes?

A Continuar assim ainda vai ter uma equipa inteira a trabalhar por lá...a não ser que já existam alguns de saída.

Anónimo disse...

Bom jogador... sem duvida uma grande aposta para a subida.
Já agora porquê que a groundlink não forma o seu próprio clube em Lisboa? Se tem a possibilidade de recrutar jogadores se num curto período de tempo estaria entre as melhores equipas a nível nacional.Se estaria em Lisboa e eventualmente chegariam jogadores sem lhes dar emprego. Se era mais fácil treinar. Se era mais fácil ter nº para a formação e continuidade assegurada. Será que o senhor dinheiro não pensou nisto?? É que estar a fazer filhos em mulher alheira...

Anónimo disse...

So sabemos criticar, porque isto porque aquilo sera que.... epa vamos mas é apoiar estas iniciativas maravilhosas para o Rugby... Muita gente desempregada isto É dois em um trabalho e facilidades para os treinos e jogos... querem melhor ainda!? Parabens para a GL e boa sorte para o Caldas, Rugby Nacional precisa mais de empresas assim e pessoas assim!!!

Anónimo disse...

Acham que é com um reforço de 38 anos que o Caldas se estas a reforçar??? Vamos lá ver ganham contra o Benfica e Évora fora e lousa em casa...

Frederico Taborda disse...

ó anónimo das 17:10, o melhor é acabar com todas as equipas da província e o rugby passar a ser um desporto regional... Sou alfacinha de gema mas o que disse é de uma burrice a toda a prova... Ainda bem que há quem invista em projectos fora da capital... só assim o rugby cresce.

Anónimo disse...

O Évora como tem falta de jogadores, vai se mudar para Lisboa para ver se recupera os jogadores que jogam em equipe da DH....
Realmente há pessoas que mais valia estarem caladas.
Eu proponho é os patricionadores dos clubes de LX virem para a província

Anónimo disse...

O anônimo das 22.55h saberá ler?!! Então a notícia diz que ele vem também para treinador adjunto, será por isso normal que ele tenha mais idade e que no futuro seja só treinador.

Anónimo disse...

Mas afinal eles são profissionais de rugby ou não?

Anónimo disse...

Não conheço o jogador em questão. Mas conheço o trabalho que tem sido feito pelo António Vidigal, pelo Frederico Taborda, Paulo Xavier, João "Patinhas", Faustino Pires e tantos outros por esse Portugal fora. Caro Mão de Mestre, neste momento existem clubes, regionais, que se encontram em dificuldades de existência. Será que alguém me explica o que se passou com o Beja, Estremoz, Vilamoura, só para indicar alguns. Onde é que está o famoso Plano de Desenvolvimento do Rugby. A seguir ao 25 de Abril eles existiam, só em Almada existiam 8 núcleos. Em Coimbra outros tantos. Agora não existe nada pois, caro Manel, as seleções comem tudo. Será que temos que voltar a trazer o Prof. Toni e, ou os Professores Delfim e Amador Barreira para que haja o fomento do Rugby, em Portugal, que permita alargar o número de jogadores e possamos sonhar, quiçá, um dia, com o regresso aos campeonatos do Mundo. Defendam as Vossas damas mas, entendam, que este é o caminho certo para que todos juntos possamos vibrar com os êxitos, quer dos nossos Clubes, quer das nossas seleções. Um anónimo que de rugby percebe pouco.

Anónimo disse...

Bom dia!
O Caldas Rugby Clube, seja na sua equipa senior - Groundlink Caldas Rugby, seja em qualquer outra das suas equipas, não tem nenhum jogador profissional.
Não há nenhum jogador a receber dinheiro para jogar ou que tenha como única ocupação ser jogador de rugby.
Tem é muitos jogadores que trabalham na Groundlink, a quem lhes foi proporcionado um posto de trabalho. Sendo que um dos requisitos para a contratação era serem jogadores de rugby e estarem dispostos a integrar o projecto Groundlink Caldas Rugby.

Cumprimentos,
António Vidigal
Presidente da Direcção
Caldas Rugby Clube

Anónimo disse...

Anónimo 11.45. Tens toda a razão e a prova é que na comunidade do rugby se fala mais duma primeira divisão do que na selecção. Se não conseguirmos implantar o rugby em mais núcleos dificilmente voltaremos a ter a projecção suficiente para tirar partido duma ida ao mundial. Não se esqueçam que a ida ao mundial foi fruto desse desenvolvimento. A equipa tinha jogadores "feitos" em vários pontos do país.

Anónimo disse...

O rugby só dá o salto em frente quando for curricular nas escolas.

Como acontece nos países anglo-saxónicos.

O resto é carolice.

Anónimo disse...

No Oeste devido ao projecto do Caldas parece que ja existem cinco escolas com rugby como desporto curricular.

Anónimo disse...

Parabens António Vidigal. Não ter nenhum atleta a receber dinheiro, nem nenhum profissional é muito bom. Ter uma empresa que emprega um atleta com 38 anos ainda é melhor. Autênticos empresários. Boa sorte para este projecto.

Joaquim Ferreira disse...

Tenho todo o respeito pelas pessoas e projecto do Caldas. Tenho pena de nós continuarem a atirar areia para os olhos (secalhar a eles mesmos).

Pergunto, se eles não são profissionais de rugby então podem mudar de clube e não perdem o emprego?
Se não fosse esta obrigatoriedade será que o Diogo Mateus jogaria no Caldas (a exemplo)?

Ou então porque só aceitam candidaturas de jogadores de rugby (e de certas posições)? Será que eles é que tem experiência de limpeza?

Aliás, nem sei se estes anúncios e empregos são legais e não são descriminação.

É que se a relação profissional (contrato) não estipula que jogarem no Caldas é mandatário então estão a descriminar e deviam aceitar candidaturas de todos os capacitados para "limpezas".

Por outro lado não vejo mal nenhum em ter profissionais de Rugby a jogar. Se o clube pode e consegue atrair estes patrocínios então é melhor que os outros. Há outros clubes que não conseguem mas são melhores a formar jogadores por exemplo.

Parece que o Caldas se envergonha de ter jogadores que recebem (um emprego) para jogar. Só pessoas pequenas é que tirarão mérito as vitórias do Caldas por ter "contratados". É inveja!

Que clube em Portugal não gostaria de ter um patrocinador como o Caldas?

Anónimo disse...

Anónimo das 12:51,

qual foi o jogador que jogou no mundial de 2007 "feito" em vários pontos do país?

Tirando porto, lisboa e coimbra, não me lembro de mais nenhum.

Anónimo disse...

Bom, vou ter de responder ao comentário das 15.03, pois desconhece muita coisa.
O único ensaio que Portugal até hoje marcou à Nova Zelândia foi obtido por um jogador que começou na UTAD. Se calhar nem sabes aonde é a UTAD. Eu explico-te. Fica em Trás-os-Montes. A ingratidão é terrível. Os da UTAD lá continuam alutar para que o rugby não termine em Vila real. será que os novos homens fortes do rugby continuarão a lutar quando um dia tiverem um dissabor. DUVIDO.

Anónimo disse...

Caro anónimo das 15h30 o anónimo das 15:03, não disse nenhuma mentira. O Rui Cordeiro era na altura do Mundial, jogador da Associação Académica de Coimbra.

Foi um belíssimo jogador que pelos vistos começou a carreira de jogador na UTAD.


Por falar em projecto de rugby, falaram aqui e bem da ideia de ser desporto curricular, acho que um dos pontos criticos começa exactamente aí. É preciso pôr as crianças a jogar rugby. é um primeiro passo para que a base de dados de atletas federados tenha uma tendência crescente.

Quanto ao projecto seleccção, pessoalmente acredito que em Portugal, dado o amadorismo d maioria dos jogadores, este caminho semi-profissional não é o mais indicado. não foi isso que nos levou ao mundial de 2007. Foi um conjunto de jogadores e estrutura que com sacrificio e querer lutaram todas as semanas para competir com profissionais e fizeram das fraquezas as suas maiores valias.

Que a FPR tenha centros de alto rendimento, plenamente de acordo mas que haja um contrato de jogadores da FPR, acho errado.

Anónimo disse...

Tirando o Rui Cordeiro que, sim senhor, começou na UTAD, não estou a ver nenhum jogador na RWC de 2007 (dos nascidos em Portugal) que não fosse de Lisboa ou do Porto. Nem sequer de Coimbra.

O problema dalguns projectos muito meritórios (e já houve muitos) é que não são avaliados, não se sabe o que é que ficou deles (ou sabe-se apenas que não ficou quase nada) e, portanto, voltam a cometer-se os mesmos erros.

Por exemplo, depois do falhanço, na minha opinião, do projecto As Escolas do Meu Clube, por manifesto desinteresse dos CLUBES de rugby, pergunto-me se alguém tirou conclusões desse falhanço.

O projecto estava muito bem pensado e tinha pernas para andar. Tinha recursos financeiros e humanos que permitiam o seu sucesso. O que é que falhou? Os CLUBES que, com raras excepções, se estiveram marimbando, mas que depois passam a vida a choramingar.

Estas coisas é que mereciam um debate sério. Mas, para isso, era necessário que algumas mitificações (eg: os clubes são sempre impecáveis, mas há sempre uns tipos monstruosos que conspiram para os prejudicar) deixassem de existir.

D.

Anónimo disse...

A palavra "FEITO" quer dizer, e tu bem a compreendes, que começou a jogar em.... determinado sitio. Por isso, nos planos de desenvolvimento foram "FEITOS" muitos atletas que logo de seguida tiveram que ir para outros clubes por aquele que os "FEZ" não ter estruturas. No caso do Rui Cordeiro que foi "FEITO" em Vila Real, quando acabou o curso teve de ir para outros clubes.
O ultimo foi a Académica aonde estava quando foi convocado. Quando falo em fazer atletas, estou-me a lembrar das equipas emergentes, dum Belas por exemplo que fez dezenas de atletas que se transferiram para outros clubes.

Anónimo disse...

O trabalho que a ARS ainda fez junto de muitas escolas com o ensino do tag, acabou devido ao fim do patrocino da Nestum. A maioria das escolas que tem rugby deve-se à carolice dos professores de ginástica que são jogadores, ou que gostam, de rugby.

Anónimo disse...

Caro anónimo,

"É preciso pôr as crianças a jogar rugby. é um primeiro passo para que a base de dados de atletas federados tenha uma tendência crescente."

Sabe quantos milhares de crianças portuguesas se iniciam todos os anos na prática do rugby? Larguíssimos milhares, em larguíssimas dezenas de localidades!

Como é nas escolas, em piso duro, trata-se de tag rugby. Depois falta a transição, para os mais interessados, para o rugby com contacto em piso relvado.

Essa transição regra geral não é feita. A quem cabia essa parte nas regiões onde existem clubes? Aos clubes, claro, que são quem tem campos ou acesso a campos.

D.

Anónimo disse...

Ou seja esses professores carolas estão a fazer jogadores de rugby... Bom, deixemo-nos de tricas e passemos a assuntos mais importantes que seria a Federação apostar mais nos clubes e menos nas seleções.

Anónimo disse...

Este projecto do CRC e da Groundlink tem várias coisas boas e duas delas e ter posto as pessoas a discutir o desenvolvimento do rugby e a forma deter equipas competitivas e sustentadas.

Sendo em Portugal o rugby um desporto de classe média Não acredito muito que com este tipo de trabalho consigam preencher as vagas.

António Ferreira Marques disse...

De uma forma geral os diversos e diferentes comentários trazem contributos importantes/interessantes para o que acabou por ser o tema, que a notícia da contratação do Maxi, trouxe para cima da mesa ... como está o Rugby em Portugal e como pode progredir.
Só por desencadear esta "discussão" o projecto Groundlink Caldas é uma verdadeira "pedrada no charco".
Permito-me apenas uma divergência com a opinião anterior; é verdade que, actualmente, o Rugby, em Portugal, é um desporto de classe média (diria mesmo de classe média/alta), mas é essa característica/condição que tem que evoluir para passar a ser um desporto de todas as classes (mantendo-se, contudo um desporto de "gentlemans" o que é uma coisa totalmente diferente). Se calhar é precisamente essa visão "elistista", "classista" e "centralista" que impede um verdadeiro progresso ...

Anónimo disse...

Em Lisboa nao seria necessario criar clubes porque ja existem suficientes. Em Lisboa so estou a ver a Groundlink apoiar um clube, o Tecnico
Os jogadores ao ingressarem na Groundlink teem garantia de emprego e em contrapartida teem de jogar nas Caldas, e uma relacao de beneficio mutuo.
Talvez sem emprego muitos nao fossem para o Caldas mas quantos vieram para os clubes de Lisboa porque eles usam a seleccao? Cada clube joga com os argumentos que tem, todos lucram, clubes e jogadores.
O Rugby talvez esteja associado a classe media/alta mas esta felizmente a mudar, projectos como o da Galiza, o Ubunto e mesmo o do Caldas e o do Lousa e de outras cidades de provincia faz com que isso va mudando.
Pela minha parte e melhor a Groundlink ficar-se pelas Caldas.