Marcello d'Orey é o treinador da equipa principal do Centro Desportivo Universitário do Porto, que, acompanhado por João Pedro Varela e Eduardo Macedo nos seniores, e com o treinador dos sub-21, Joaquim Ferreira, tem elevado sistematicamente a qualidade da equipa representativa do clube.
Marcello e Ferreira são dois dos mais internacionais jogadores portugueses de sempre - Ferreira ainda ostenta o título de mais internacional, com 87 jogos, e Marcello somou 60 internacionalizações no total - com passagem pelo Mundial da boa memória de 2007, ponto alto da modalidade em Portugal, e Varela (10) e Macedo (20) também vestiram a camisola das quinas, nos anos 90, e a sua experiência e influência são evidentes nos resultados alcançados recentemente pelo clube.
O CDUP é um dos mais antigos clubes de rugby nacional em actividade e conta com um longo historial de sucessos e de jogadores que atingiram as mais elevadas distinções ao serviço das nossas seleções nacionais.Depois de uma passagem (em 2010-11) pela 1ª Divisão, o CDUP regressou à DH
e parece ter recuperado uma posição de destaque entre as melhores equipas nacionais, que já o tinham levado a quatro finais da Taça de Portugal, das quais venceu duas (2003 e 2007).
Também nos escalões mais jovens os resultados têm sido encorajadores, em especial nos sub-18, em que nos últimos três anos somou duas vitórias na Taça de Portugal e uma eliminação nas meias finais deste ano, apesar de um empate com a Académica (10-10), e dois segundos e um quarto lugar no último Nacional da categoria.
Além disso, nos sub-21 o clube venceu o Nacional deste ano batendo o CDUL por 15-11, e foi finalista da Taça de Portugal, perdendo para o mesmo CDUL por 25-24...
O CDUP, no entanto tem encontrado ao longo das décadas alguns problemas na utilização das instalações do Estádio Universitário, em contraste com o que acontece com as suas congéneres de Lisboa e Coimbra, e também se estranha que ao festejar os seus 50 anos de actividade, o clube não tenha nenhuma outra equipa de rugby com quem partilhar a cidade do Porto.
Ao longo dos anos, e especialmente nos últimos, tem-se verificado que alguns dos seus melhores jogadores, nascidos e criados no clube, acabam por viajar até Lisboa, quer para defender as cores de outros clubes, quer ao serviço das seleções nacionais, especialmente de sevens e de escalões etários mais baixos.
O mesmo se tem verificado em relação a outros clubes da região Norte, dando a impressão que o CDUP é um ninho de jogadores que acabam por servir outros clubes e sobretudo, outras regiões, mas o rugby na cidade do Porto não tem crescido como seria de esperar.
Marcello d'Orey conversou com o Mão de Mestre, e estas foram as suas respostas às questões que lhe levantámos e que desde já lhe agradecemos:
Mão de Mestre: Qual a situação do clube em relação à utilização do Estádio Universitário, ou se em alternativa, o clube dispõe de condições de treino e jogo que lhe garantam a possibilidade de competir com os melhores, em Portugal?
Marcello d'Orey: Os últimos anos foram duros para a secção de rugby do CDUP, que viu o clube e a Universidade do Porto envolvidos, nos últimos 10 anos, num diferendo acerca da utilização das instalações do seu parque desportivo.
O CDUP, no entanto tem encontrado ao longo das décadas alguns problemas na utilização das instalações do Estádio Universitário, em contraste com o que acontece com as suas congéneres de Lisboa e Coimbra, e também se estranha que ao festejar os seus 50 anos de actividade, o clube não tenha nenhuma outra equipa de rugby com quem partilhar a cidade do Porto.
Ao longo dos anos, e especialmente nos últimos, tem-se verificado que alguns dos seus melhores jogadores, nascidos e criados no clube, acabam por viajar até Lisboa, quer para defender as cores de outros clubes, quer ao serviço das seleções nacionais, especialmente de sevens e de escalões etários mais baixos.
O mesmo se tem verificado em relação a outros clubes da região Norte, dando a impressão que o CDUP é um ninho de jogadores que acabam por servir outros clubes e sobretudo, outras regiões, mas o rugby na cidade do Porto não tem crescido como seria de esperar.
Marcello d'Orey conversou com o Mão de Mestre, e estas foram as suas respostas às questões que lhe levantámos e que desde já lhe agradecemos:
Mão de Mestre: Qual a situação do clube em relação à utilização do Estádio Universitário, ou se em alternativa, o clube dispõe de condições de treino e jogo que lhe garantam a possibilidade de competir com os melhores, em Portugal?
Marcello d'Orey: Os últimos anos foram duros para a secção de rugby do CDUP, que viu o clube e a Universidade do Porto envolvidos, nos últimos 10 anos, num diferendo acerca da utilização das instalações do seu parque desportivo.
Como consequência deste diferendo, as instalações foram de certa forma abandonadas, e a falta de investimento e de manutenção teve como consequência que as instalações sofressem uma deterioração muito grande.
No nosso caso isso reflectiu-se de forma clara na forma como o campo do estádio Universitário se tornou impraticável para a organização de jogos, o que levou a que desde 2006, os jogos do CDUP se tenham realizado entre Lousada e Leça (nos últimos 2 anos).
Isso desde logo acarretou um aumento dos custos com deslocações, pois Lousada apesar de perto, fica a 40Km, e, para além disso, o facto das equipas jogarem tão longe, afastou o clube da sua massa de apoiantes e ex-jogadores.
Além disso, o estado de nosso campo causa-nos variados problemas a nível de gestão dos jogadores (pois ele actualmente é um grande pelado, sem relva e muito ondulado), uma vez que todas as semanas, pelo menos um jogador sofre uma lesão (entorses e pubalgias são as mais comuns).
Já para não falar da má imagem que transmite nos escalões de formação, em que pais e mães se assustam com as nossas precárias condições.
Além disso, o estado de nosso campo causa-nos variados problemas a nível de gestão dos jogadores (pois ele actualmente é um grande pelado, sem relva e muito ondulado), uma vez que todas as semanas, pelo menos um jogador sofre uma lesão (entorses e pubalgias são as mais comuns).
Já para não falar da má imagem que transmite nos escalões de formação, em que pais e mães se assustam com as nossas precárias condições.
Para além disso, há cerca de 10 anos, a secção de rugby conseguiu montar um ginásio, simples, mas muito bom, o que nos permitiu evoluir muito.
Mas também aqui sofremos dificuldades, pois no ano passado, em Dezembro, o CDUP sofreu um assalto, e roubaram praticamente todo o nosso material (barras, pesos, bancos, etc…).
Devagar temos vindo a recomprar novo material, mas como é natural, ainda não conseguimos recompor o mesmo como era antes.
No entanto, nos últimos dois anos passámos a jogar em Leça (Seniores e sub-21, e em alguns jogos dos sub-18 e sub-16), e o facto de ser praticamente no Porto, já foi um avanço enorme.
Este ano, e após muita negociação, Universidade e CDUP entraram em acordo, e em princípio, ainda este ano irão começar obras de melhoramento no Estádio.
Espero que sim, pois adoraria que os jovens jogadores do meu clube soubessem e sentissem o orgulho e a alegria que é podermos jogar no nosso campo.
MdM: Com a permanência de alguns dos seus melhores jogadores ao serviço das seleções nacionais, e com a saída de outros para clubes de outras cidades, como vai o CDUP equilibrar o seu plantel e resolver a questão?
M.d'O.: A questão das selecções nacionais para mim não é um problema, pois é sempre importante termos jogadores nas selecções nacionais.
MdM: Com a permanência de alguns dos seus melhores jogadores ao serviço das seleções nacionais, e com a saída de outros para clubes de outras cidades, como vai o CDUP equilibrar o seu plantel e resolver a questão?
M.d'O.: A questão das selecções nacionais para mim não é um problema, pois é sempre importante termos jogadores nas selecções nacionais.
É um sinal do trabalho que o clube está a fazer, além de que esses jogadores sempre que estão a treinar connosco elevam o nível das suas equipas.
Há vários anos que o CDUP tem regularmente fornecido jogadores às diversas selecções nacionais, o que é um orgulho para o clube, e tem sido também uma fonte de desenvolvimento, pois nossos jogadores voltam sempre mais fortes, melhores e mais conhecedores, dessas experiências.
Agora por vezes a gestão disso pode ser difícil, mas à medida que o clube se torna mais forte, é natural que também tenha mais jogadores nas selecções, a questão passa sempre por conseguir gerir as semanas que não os temos connosco.
Quanto a questão da perda de jogadores para clubes de outras cidades, isso normalmente tem ocorrido por questões profissionais, pois nos mais de 20 anos que tenho de CDUP, só me lembro de um jogador que saiu do CDUP para ir para Lisboa e outro para Coimbra por causa do rugby.
Quanto a questão da perda de jogadores para clubes de outras cidades, isso normalmente tem ocorrido por questões profissionais, pois nos mais de 20 anos que tenho de CDUP, só me lembro de um jogador que saiu do CDUP para ir para Lisboa e outro para Coimbra por causa do rugby.
Os outros todos, tiveram que se mudar por motivos profissionais, e como é natural, e por quererem continuar a jogar em bom nível, jogaram por clubes de Lisboa, Coimbra ou outros.
Mas isto num desporto amador como o nosso é normal, e nada podemos fazer.
Outra situação que tem ocorrido nos últimos anos e que se prende com o surgimento de novos clubes na zona Norte, que tem crescido bastante, é o facto de que alguns jogadores mais velhos, com alguma dificuldade de conciliar a exigência dos treinos e jogos da divisão de honra com sua vida profissional ou com as exigências para o corpo, e não querendo parar de jogar, optaram por jogar, mas a um nível mais «social» diremos assim.
Outra situação que tem ocorrido nos últimos anos e que se prende com o surgimento de novos clubes na zona Norte, que tem crescido bastante, é o facto de que alguns jogadores mais velhos, com alguma dificuldade de conciliar a exigência dos treinos e jogos da divisão de honra com sua vida profissional ou com as exigências para o corpo, e não querendo parar de jogar, optaram por jogar, mas a um nível mais «social» diremos assim.
Também aqui é positivo, pois os jogadores continuam a jogar, o que é sempre bom, os clubes lucram com isso, pois recebem valiosa contribuição de jogadores experientes e com bom conhecimento de rugby, e a modalidade aqui no Norte se desenvolve, o que é sempre positivo.
Para colmatar estas situações só há uma maneira, trabalhar mais e melhor, e é cada vez mais importante o trabalho efectuado nos escalões de formação, de modo a termos opções para as diversas situações.
Para colmatar estas situações só há uma maneira, trabalhar mais e melhor, e é cada vez mais importante o trabalho efectuado nos escalões de formação, de modo a termos opções para as diversas situações.
Opções estas que ainda são pequenas, mas que de ano para ano tem aumentado, tanto em quantidade, como em qualidade.
Afinal temos muito miúdos promissores, quer nos sub-21, quer nos sub-18, assim como alguns que agora subiram aos seniores.
MdM: Qual a situação que se vive na cidade do Porto, em relação ao eventual aparecimento de um segundo clube que possa ajudar a captar a juventude da cidade, e o que pode o CDUP fazer nessa área?
M.d'O.: Infelizmente no Porto, o surgimento de novos clubes, tem sempre esbarrado no mesmo problema, a falta de campos, pois na região tem sido quase impossível encontrar espaços alternativos que permitam regularmente os treinos e jogos.
MdM: Qual a situação que se vive na cidade do Porto, em relação ao eventual aparecimento de um segundo clube que possa ajudar a captar a juventude da cidade, e o que pode o CDUP fazer nessa área?
M.d'O.: Infelizmente no Porto, o surgimento de novos clubes, tem sempre esbarrado no mesmo problema, a falta de campos, pois na região tem sido quase impossível encontrar espaços alternativos que permitam regularmente os treinos e jogos.
No últimos anos isso foi visível com as dificuldades sentidas com a equipa do Prazer de Jogar Rugby, projecto de Zé Luis Vareta, que somente conseguiu encontrar um espaço quando se juntou com o Lousada, mas isso como é natural dificulta muito, pois Lousada é longe.
Também o Sport Clube do Porto este ano voltou à prática da modalidade, nomeadamente no escalão feminino de sevens.
Também o Sport Clube do Porto este ano voltou à prática da modalidade, nomeadamente no escalão feminino de sevens.
Mas também eles tem dificuldades com espaço, apesar do clube dispor de um campo mas sem medidas oficiais.
Curioso que essa situação não é nova, pois ainda há dois anos, na comemoração dos 100 anos do 1º jogo de rugby no Porto, foram lidas e mostradas notícias do Campeonato Regional de rugby que existiu no Porto nos anos 20 e 30 do século passado, e nas quais já era referido o problema da falta de campos para a prática da modalidade.
Curioso que essa situação não é nova, pois ainda há dois anos, na comemoração dos 100 anos do 1º jogo de rugby no Porto, foram lidas e mostradas notícias do Campeonato Regional de rugby que existiu no Porto nos anos 20 e 30 do século passado, e nas quais já era referido o problema da falta de campos para a prática da modalidade.
Curiosamente nesta altura existiriam seis ou sete clubes de rugby no Porto.
Esperemos que com o novo projecto do CDUP, pelo menos no nosso caso esse problema seja resolvido.
MdM: Quais são os objectivos competitivos do CDUP para a próxima época, quais as dificuldades que provavelmente irá defrontar e como espera poder ultrapassá-las?
M.d'O.: Os objectivos do CDUP para a próxima época passam na equipa senior por consolidar os aspectos que evoluíram este ano, bem como colmatar algumas das falhas que verificamos que a equipa ainda sofria nessa época.
Esperemos que com o novo projecto do CDUP, pelo menos no nosso caso esse problema seja resolvido.
MdM: Quais são os objectivos competitivos do CDUP para a próxima época, quais as dificuldades que provavelmente irá defrontar e como espera poder ultrapassá-las?
M.d'O.: Os objectivos do CDUP para a próxima época passam na equipa senior por consolidar os aspectos que evoluíram este ano, bem como colmatar algumas das falhas que verificamos que a equipa ainda sofria nessa época.
Temos uma equipa muito jovem, ainda um pouco verde, mas com bastante talento, e nosso objectivo é que eles atinjam o potencial que podem e tem capacidade de alcançar, a médio prazo.
Para além disso, esperamos que os sub-21, os sub-18 e os sub-16, também continuem o bom trabalho efectuado na época passada, e reflexo do trabalho de várias gerações de treinadores do clube, pois num clube como o nosso, não podemos nunca esquecer o trabalho de formação, sob pena de em um ou dois anos pagarmos por isso.
Nos últimos cinco ou seis anos o trabalho de formação do clube voltou a ser prioritário, e isso começa a se notar, pois temos tido consistentemente boas equipas nos diversos escalões, o que só pode ser positivo num futuro próximo.
Quanto a dificuldades que prevejo para este ano, aquelas que devemos enfrentar são, este ano já não sermos levados com leveza, e isso fará com que as equipas estudem nossos jogos, conheçam nossos jogadores, nossas mais valias e nossas menos valias, o que causará com certeza mais problemas.
Para além disso, esperamos que os sub-21, os sub-18 e os sub-16, também continuem o bom trabalho efectuado na época passada, e reflexo do trabalho de várias gerações de treinadores do clube, pois num clube como o nosso, não podemos nunca esquecer o trabalho de formação, sob pena de em um ou dois anos pagarmos por isso.
Nos últimos cinco ou seis anos o trabalho de formação do clube voltou a ser prioritário, e isso começa a se notar, pois temos tido consistentemente boas equipas nos diversos escalões, o que só pode ser positivo num futuro próximo.
Quanto a dificuldades que prevejo para este ano, aquelas que devemos enfrentar são, este ano já não sermos levados com leveza, e isso fará com que as equipas estudem nossos jogos, conheçam nossos jogadores, nossas mais valias e nossas menos valias, o que causará com certeza mais problemas.
Outro problema que provavelmente iremos enfrentar, e que temos sempre, prende-se com as constantes viagens que somos obrigados a fazer, e que causam um desgaste muito grande nos jogadores, tanto a nível físico como mental.
MdM: Uma das óbvias razões para o excelente comportamento do CDUP entre as melhores equipas nacionais, tem a ver com a qualidade da direção técnica das suas equipas mais representativas. Já estão escolhidas as equipas técnicas para 20123-14?
M.d'O.: Infelizmente um dos problemas com que nos temos defrontado no CDUP nos últimos tempos tem sido a escassez de pessoas para compor nossas equipas técnicas, pois alguns dos nossos mais bem preparados treinadores, tem por motivos profissionais ou outros, ido para fora do Porto, ou não conseguem conciliar a vida profissional com o rugby.
MdM: Uma das óbvias razões para o excelente comportamento do CDUP entre as melhores equipas nacionais, tem a ver com a qualidade da direção técnica das suas equipas mais representativas. Já estão escolhidas as equipas técnicas para 20123-14?
M.d'O.: Infelizmente um dos problemas com que nos temos defrontado no CDUP nos últimos tempos tem sido a escassez de pessoas para compor nossas equipas técnicas, pois alguns dos nossos mais bem preparados treinadores, tem por motivos profissionais ou outros, ido para fora do Porto, ou não conseguem conciliar a vida profissional com o rugby.
O que é um problema, que tem sido remediado com a utilização de jogadores dos seniores e sub-21 a apoiar os escalões de formação, mas que não tem sido fácil.
Para o ano, as equipas técnicas ainda não estão completamente definidas, até porque ainda se está a tentar colmatar uma ou outra saída, mas em principio brevemente já estarão definidas.
MdM: O CDUP prevê o recurso à contratação de jogadores semi-profissionais ou profissionais, portugueses ou estrangeiros, no futuro próximo?
M.d'O.: Por razões de ordem económica, e não só, o CDUP no último ano já não contou com nenhum jogador profissional ou semi-profissional, o que deverá ocorrer novamente este ano.
Para o ano, as equipas técnicas ainda não estão completamente definidas, até porque ainda se está a tentar colmatar uma ou outra saída, mas em principio brevemente já estarão definidas.
MdM: O CDUP prevê o recurso à contratação de jogadores semi-profissionais ou profissionais, portugueses ou estrangeiros, no futuro próximo?
M.d'O.: Por razões de ordem económica, e não só, o CDUP no último ano já não contou com nenhum jogador profissional ou semi-profissional, o que deverá ocorrer novamente este ano.
Quanto a jogadores estrangeiros, no ano passado contamos com um jogador alemão e um jogador uruguaio, ambos estudantes Erasmus, que vieram para o Porto estudar Português e nos contactaram, mas que nada receberam para jogar por nós, e que infelizmente já não jogarão este ano.
Prevemos contar com um jogador espanhol este ano, que já nos falou, que se encontra na mesma situação, mas ainda não tenho detalhes.
MdM: O que deve fazer um jovem (ou menos jovem...) que na cidade do Porto queira treinar e jogar rugby?
M.d'O.: Antes de mais deve aparecer no Estádio Universitário, e falar com um dos treinadores que todos os dias por lá se encontram.
MdM: O que deve fazer um jovem (ou menos jovem...) que na cidade do Porto queira treinar e jogar rugby?
M.d'O.: Antes de mais deve aparecer no Estádio Universitário, e falar com um dos treinadores que todos os dias por lá se encontram.
O clube normalmente está sempre aberto a quem aparece.
Todos os anos temos diversos jovens jogadores a se iniciar na modalidade, nomeadamente nos escalões de sub-16, sub-14 e menores.
No sub-18 também temos sempre alguns novatos.
Mas também nos Sub-21 e Seniores, todos os anos aparecem novos jogadores.
Reconheço que nestes escalões seja mais difícil começar, mas existem sempre alguns com potencial, que mesmo tão tarde ainda conseguem tornar-se jogadores de rugby.
É incrível que um clube com as condições de treino complicadas que o CDUP enfrenta, consiga ainda assim ter sempre quase 300 jogadores entre os vários escalões a treinar.
Mas é o que acontece.
3 comentários:
Parabens ao CDUP! clube maior do nosso rugby.
Precisamos de ter um CDUP forte, precisamos de um clube a representar os que não são de Lisboa pois caso contrario teremos sempre os mesmos clubes, os de Lisboa, a tentar influenciar em proveito próprio os destinos do Rugby e a pensar que o rugby são eles.
Precisamos de um CDUP a dar-se como exemplo dos clubes de fora de Lisboa, vocês são devem ser o exemplo.
Sim, mas são precisos mais CDUPs mesmo no Porto. Os de Lisboa não podem ser unicos, mas são precisas equipas fortes também no centro e no sul.
Esperemos que volte e em boas condições!!Mas em termos do Porto o Boavista não tem tb rugby? Pelo menos a nível feminino e de formação!
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