11 de julho de 2013

BELENENSES A UM PASSO DO FUTURO

Miguel Freudenthal foi recentemente eleito presidente do Belenenses Rugby, assumindo o cargo numa altura complicada para o clube, após uma época desportiva em que o melhor resultado do clube foi um 4º lugar no Campeonato Nacional dos Sub-18 e os seniores não conseguiram melhor que o 3º lugar na classificação final da Divisão de Honra e o 3º no Campeonato Nacional de Sevens, mas, simultaneamente, foi conseguida a cedência formal de um terreno para a construção das suas instalações desportivas.

Ao mesmo tempo o clube continua a ser o principal fornecedor de jogadores para
a Seleção Nacional de Seniores de Sevens, com o prejuízo, para a sua principal equipa de seniores, que a sua ausência provoca em algumas alturas da época.

Por outro lado é já conhecida a saída do clube de alguns importantes jogadores do seu plantel, não se conhecendo ainda eventuais adesões de jogadores oriundos de outros clubes.

Aproveitando a ocasião pusemos algumas questões ao novo presidente do clube do Restelo, que gentilmente se prontificou a responder-nos.
Aqui fica a sua palavra.


Mão de Mestre: Como se vai desenvolver a construção das novas instalações do clube, quando teremos a estreia do novo campo?
Miguel Freudenthal: O novo campo é de facto essencialmente para a evolução do Rugby do Belenenses. 
O projeto de construção do BRP (Belém Rugby Park) segue no seu ritmo normal.
Depois de aprovados os projetos de arquitetura e de especialidades, terá inicio a construção, por fases, a qual deverá estar terminada dentro de cerca de 18 meses. 
Ou seja, devemos poder inaugurar o BRP em Janeiro 2015.

MdM: Até que possam utilizar as novas instalações, onde se disputarão os jogos em casa, do Belenenses?
M.F.:Infelizmente teremos de continuar a utilizar o Estádio Nacional para os jogos da Academia e algumas vezes o Estádio do Restelo para os jogos da equipa sénior. 
Precisamos urgentemente de uma ‘casa’!

MdM: Que medidas o clube vai tomar para recuperar uma posição de destaque nas principais competições nacionais, a que nos habituou no passado?
M.F.: Já estão a ser tomadas há algum tempo. 
Aposta forte na formação de atletas e na respectiva integração nos escalões de competição, formação de técnicos e de coordenadores, aposta na ‘prata da casa’, melhoria das condições de treino para todos os atletas, e em especial envolver jogadores e ex-jogadores nos assuntos diários do Clube. 
Mais organização, mais rigor e maior foco nos nossos adversários directos.

MdM: Qual o impacto que a saída de alguns jogadores vai ter na equipa, e como serão resolvidas as ausências daqueles atletas e também as dos que ficarem ao serviço da Seleção Nacional de Sevens? 
M.F.: Não nos assustam as saídas. 
Temos pena que alguns atletas saiam do Clube, mas a vida é assim mesmo. 
Teremos de cuidar dos que ficam no Clube, e são esses que para nós são os mais importantes. 
Temos a certeza que corresponderão aos novos desafios. 
Os mais jovens atletas recém formados na Academia terão mais oportunidades e é com eles que contamos para o imediato. 
Por outro lado queremos continuar a cooperar com a estrutura técnica das seleções nacionais de modo a poder envolver cada vez mais atletas nos respectivos treinos, seja XV ou 7's. 
Quanto mais melhor! É lá que eles aprendem mais.

MdM: Quem serão os treinadores das diversas equipas do clube para a próxima época? 
M.F.: Não haverá alterações nos técnicos principais dos vários escalões de pré-competição e competição. 
Haverá sim reforço das equipas técnicas com treinadores da casa, com os quais ainda estamos a arrumar ideias, pelo que novidades só na próxima semana.


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