Derrotando a (favorita) Inglaterra por claros 32-12, os Springboks igualam a Nova Zelândia no número de títulos e cometem a proeza de terem ganho todas as finais em que participaram, com a curiosidade de isso acontecer de 12 em 12 anos...
Numa demonstração da sua rara habilidade para os grandes momentos, a África do Sul nunca sofreu um único ensaio nas finais em que participou, e este ano marcou ensaios pela primeira vez - dois, culminando uma partida onde foram superiores desde o primeiro minuto.
Um domínio total na formação ordenada, criou a base para uma exibição que impediu os ingleses de saírem do seu meio campo durante muito tempo.
Impecáveis na defesa, os sul-africanos foram desgastando o adversário para conseguirem no último quarto do jogo, os seus dois ensaios, para gáudio de todos os que assistiram ao encontro.
Confesso humildemente que apostei na vitória da Inglaterra, não apenas pelo que as duas equipas tinham feito nas meias finais, mas também por uma relação mais intensa com o rugby inglês.
Mas também admito que mesmo antes do jogo chegar ao intervalo, já estava no apoio aos springboks!
A estratégia dos ingleses na meia final foi completamente abafada pela estratégia da África do Sul, e os ingleses não tiveram - ou não conseguiram pôr em prática! - um plano B.
Vitória mais que justa da África do Sul, que pula para o primeiro lugar do ranking mundial, com a Nova Zelândia na segunda posição, a Inglaterra na terceira posição e o País de Gales na quarta.
NOVA ZELÂNDIA CONQUISTA TERCEIRO LUGAR
Os All Blacks redimiram-se (parcialmente...) da sua derrota na meia final, com uma vitória fácil e avantajada sobre o País de Gales por 40-17, e a sua subida ao segundo lugar do ranking é uma (pequena) compensação pela sua ausência na final.
Veja os boletins dos dois jogos, o quadro dos resultados completos da fase eliminatória da prova, e o quadro resumo da participação das equipas em todos os mundiais.
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