13 de outubro de 2013

NOVA ZELÂNDIA SOMA E SEGUE VENCENDO EM GOLD COAST

A Nova Zelândia continua a sua caminhada de vitórias ao vencer o Gold Coast Sevens, batendo na final a Austrália por 40-19, numa partida que os australianos chegaram a comandar por 12-0, vantagem que a máquina de Sir Gordon Tietjens se apressou anular para assegurar um completo domínio dos sevens no mundo que ninguém parece conseguir quebrar.


Para o terceiro lugar a Inglaterra bateu a África do Sul por 47-0, fazendo brilhar o nome de Simon Amor, que substituiu este ano Ben Ryan, que por sua vez se mudou de armas e bagagem para as Fiji, e conseguiu a vitória na Plate ao derrotar o Quénia na final por 36-0.

A França, que já ontem tinha dado boas indicações, venceu o Canadá na final da Bowl, por 19-14, no tempo extra, e os E.U.A. bateram Portugal na final da Shield por 22-0, numa partida em que os Linces desiludiram completamente dominados pelos americanos.

Portugal continua sem apresentar uma estrutura de jogo, apesar de ter sido notório o esforço dos jogadores por se adaptarem a uma estratégia que parece centrada no confronto físico como base para o lançamento de movimentos atacantes.
O problema é que os nossos jogadores parecem uns meninos no embate nos rucks, chegando a ser confrangedor assistir aos sucessivos turnover que sofremos nessa situação, ou a série de faltas que cometemos...

Também no jogo aberto chega a enervar os erros individuais que são inadmissíveis - adiantados, foras de jogo, péssima recepção de pontapés de saída... - mesmo em área que noutros tempos dominámos (caso da recepção dos pontapés de saída ou da movimentação em saídas a jogar pontapés de penalidade).

Vamos esperar que as semanas que se seguem até aos torneios do Dubai e Port
Elizabeth permitam corrigir estes defeitos, e que a equipa surja com uma estratégia bem definida e adaptada às características técnicas e físicas dos nossos jogadores.
Sabemos que a reconstrução de uma equipa não se faz de um dia para o outro, mas também não pode deixar de se sentir que alguma coisa melhora...

Valeu a vitória - obrigatória! - sobre Tonga, e os dois pontitos que nos couberam no ranking da prova, e é preciso estarmos sempre de olho na Espanha, conseguindo aumentar a distância que nos separa...
Afinal se não for a Espanha a ficar na 15ª posição final do ranking, corremos o sério risco que nos calhe a nós a amêndoa amarga...

Fique com o quadro geral dos resultados das finais na Austrália, com o ranking IRB após o torneios, as fichas dos jogos de Portugal no segundo dia, e o resumo da participação dos jogadores portugueses nos seis jogos realizados.

Entretanto fique também já sabendo que no Dubai teremos por companhia no primeiro dia de prova, a Nova Zelândia, o Quénia e a França...





Fotos: IRB/Martim Seras Lima

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