PROJECTO INCLUSIVO NO RUGBY DOS DARK HORSES

Os Dark Horses surgem em 2009 inseridos num projecto de uma associação desportiva cujo principal objectivo é a inclusão de todas as pessoas através do desporto, independentemente da orientação sexual, raça, cor, religião, dos seus membros, e tem participado com regularidade do circuito nacional de sevens para equipas emergentes.

Com sede em Lisboa, os Dark Horses organizam diversos open days, que complementam a divulgação member-get-member e confraternização entre os seus associados.

Ricardo Morgado, presidente do clube fala-nos das suas iniciativas e projectos.

Mão de Mestre: Quem é o Ricardo Morgado no rugby e fora dele?
Ricardo Morgado: É o mesmo! Amigo do amigo, humilde, empenhado e

perfeccionista, mas descontraído. 

No campo, como presidente do clube, no trabalho e no lazer!

MdM: Onde nasceste e cresceste e como se deu o primeiro contacto com o rugby?
R.M.: Sou natural de Cascais, mas costumo dizer que sou de Leiria onde vivi até ser caloiro universitário. Nessa altura voltei às origens e por aqui fiquei. A bola oval só apareceu recentemente, com os Dark Horses.

MdM: O que fizeste no rugby na época que terminou, e o que vais fazer na próxima?
R.M.: Na época passada, vi renovado o meu segundo mandato à frente do clube, com uma equipa de sucesso, e jogámos no Campeonato Nacional das Equipas Emergentes, na Union Cup, em Bristol, organizámos o nosso torneio Pitch-Beach e terminámos a época no Figueira Beach Rugby.
Vou continuar o mesmo trajecto na próxima época, com uma maior preocupação em compensar o facto de ser um ano mais sénior!!

MdM: Como surgem os Dark Horses e quando?
R.M.: Em 2009, o mentor da actual Associação Desportiva Boys Just

Wanna Have Fun, nosso clube que gere a equipa Dark Horses, falou-me do projecto de arrancar com uma equipa de rugby e eu apoiei-o nesse sentido. 

Em Setembro desse ano fizemos o nosso primeiro treino e, desde então, foi sempre a crescer! Como equipa e como clube!

MdM: O Clube tem escalões de formação ou pensa vir a ter?
R.M.: Para já não temos escalões. 

É um caminho a percorrer, até porque já tivemos solicitações nesse sentido. 

Mas, neste momento, não temos ainda condições para o fazer.

MdM: Qual foi a actividade que o clube teve na época 2012-13?
R.M.: O clube tem duas modalidades: rugby e volley, com os Lisbon Crows. 

Em 2012-13, melhorámos as condições de treino e, no caso do rugby, fizemos a época do Campeonato Nacional das Equipas Emergentes, a Union Cup, em Bristol, organizámos a 4ª edição do nosso torneio, o Pitch-Beach, e terninámos a época no Figueira Beach Rugby.

MdM: Quem foram os seus treinadores?
R.M.: Treinador: Diogo Amaral. Treinadoras-adjuntas: Raquel Fernandez e Andreia Ferreira.

MdM: Que acções estão previstas para alargar o recrutamento nas camadas jovens?
R.M.: Desde que maiores de idade, temos as portas abertas do clube a novos jogadores. 

Promovemos open days e uma filosofia de member-get-member para

alargar o número de participantes nas equipas.

MdM: Onde decorrem os seus treinos os jogos?
R.M.: Infelizmente não temos instalações próprias. 

E mesmo a nossa proposta vencedora do Orçamento Participativo da Câmara Municipal de Lisboa, para a edificação de um novo campo de rugby para a cidade, ainda não saiu da fase das boas intenções... Já lá vão três anos! 

Por isso, alugamos campos a outros clubes, conforme o nosso orçamento permita, e treinamos em espaços públicos. 

O que queremos é continuar a jogar!

MdM: Que lições têm sido tiradas da actividade desenvolvida e como vai ser o futuro?
R.M.: O futuro à equipa pertence! 

Todas as épocas nos reunimos e delineamos em conjunto o que queremos para o ano seguinte. 

Ambicionamos os melhores resultados desportivos, alimentado o companheirismo que existe entre nós! 

Vamos continuar no Campeonato Nacional das Equipas Emergentes, no circuito português do Beach Rugby, organizar a 5ª edição do nosso torneio Pitch-Beach, participar na Bingham Cup, em Sydney (e conseguir apoios para levar avante este objectivo), promover jogos amigáveis e acções de team building para manter acesa a coesão da equipa. 

Penso que essa é a maior lição que temos tirado nestes anos: de que juntos conseguimos atingir os nossos objectivos!

MdM: Como é financiada a actividade desportiva do clube? Qual o papel da autarquia neste aspecto?
R.M.: As modalidades no nosso clube são auto-financiadas pelos praticantes. 

Temos apoios dos nossos patrocinadores que, apesar de serem muito importantes, não fazem face a todos os nossos custos. 

Obtemos algumas receitas de actividades de carácter mais social que o clube promove. 

E lançaremos novamente um calendário 2014 tendo as equipas como protagonistas.
Não contamos com financiamentos da autarquia. 

MdM: Qual o papel das empresas da região?
R.M.: Os nossos patrocinadores são uma peça muito importante e estão todos localizados em Lisboa. Queremos, no entanto, alargar esses apoios com vista a melhorar as condições para os nossos atletas.

MdM: Para a época 2013-14 quais os seus principais objectivos desportivos?
R.M.: Continuar o trabalho de desenvolvimento desportivo da equipa, captar novos jogadores e encher a prateleira de troféus!!

MdM: Quem vão ser os treinadores do clube para a próxima época?
R.M.: É um tema que ainda não está fechado.

MdM: Quem quiser jogar rugby nos Dark Horses o que deve fazer?
R.M.: Contactar-nos pelo email info@darkhorsesrugby.com e a partir daí receberão todas as informações para o open day que estiver mais próximo. 

Começamos a temporada a 4 de Setembro e o primeiro treino aberto é no dia 6. 

Convido também a visitarem o nosso site www.bjwhf.org ou a nossa página no Facebook para informações adicionais. 

Todos são bem-vindos!