TEMOS DEFENDIDO NESTAS PÁGINAS QUE O ALARGAMENTO das Divisão de Honra e Primeira Divisão, é o passo mais acertado para empurrar o desenvolvimento do rugby português, em quantidade e qualidade, ao contrário de outros que defendem o isolamento das quatro melhores equipas do contato com as restantes, como se desse contato partissem as causas dos males do nosso desporto no nosso país.
Claro que não podemos concordar com as supostas melhorias que esse isolamento traria para o nosso rugby, embora reconheça que para essas equipas, se calhar não basta jogar em Portugal - por isso sempre vimos com bons olhos a criação de uma espécie de super liga ibérica, numa primeira fase de integração europeia.
E por outro lado também não somos apologistas de um sistema que promova o alargamento imediato e numa única fase das referidas divisões nacionais.
Em nossa opinião, as duas divisões de topo devem progredir até que estejam compostas de 12 equipas cada uma, mas essa progressão deve ser realizada cautelosamente, e numa primeira fase apenas se deveria proceder ao alargamento da Divisão de Honra para 10 equipas, mantendo-se a Primeirona com oito participantes, para, num segundo impulso, se alargar esta divisão para as 10 equipas também.
Posteriormente seria seguido o mesmo processo, no alargamento para 12 equipas.
Mas vamos a questões de ordem prática.
Segundo o que defendemos, e tendo como base a classificação atual da Primeirona e da DH, as duas primeiras classificadas da divisão menor subiriam à divisão principal, sem que houvesse a despromoção de qualquer equipa no sentido inverso, o que resultaria na promoção de CRAV e Cascais, e a manutenção do Técnico na DH.
Ao mesmo tempo, e para compensar a subida de duas equipas da primeirona para a DH, subiriam também duas equipas da Segundona para a Primeirona e desta nenhuma desceria à Segundona, mantendo-se oito equipas na sua constituição.
Daí o interesse, para além da Taça de Portugal, que esta fase de grupo tem, quando proporciona o encontro entre equipas do grupo dos apurados da Primeirona, com equipas do grupo das não apuradas da DH, a saber:
CRAV - CDUP (**24-27*)
Técnico-Lousã (2ª Jornada)
Técnico-Montemor (3ª Jornada)
Benfica-Cascais (3ª Jornada)
Será que as equipas candidatas ao título nacional da Primeira Divisão tem competência para se aguentarem com as equipas da parte de baixo da Divisão de Honra?
O primeiro teste mostrou que o nível entre os dois conjuntos não é muito diferente, dando lugar a um jogo de grande equilíbrio - como serão os testes seguintes?
Foto: Foto Beleza
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