Apesar de não ter conseguido o apuramento para a Cup, Portugal conseguiu três vitórias na prova, contra duas obtidas em 2015 e uma apenas em 2014, ficando classificada na 9ª posição, em grande parte devido à presença na prova das duas equipas norte-americanas do Canadá (3ª classificada) e dos Estados Unidos (vice-campeã).
Já referimos esta questão ontem, e os resultados de hoje apenas confirmam a nossa opinião, com a caricata situação de termos uma vice-campeã da Europa, e uma terceira classificada, que simplesmente não são da Europa...
Ainda bem que a França venceu a final, pois ainda seria mais ridículo - como aconteceu no GPS masculino - ter uma vencedora que afinal não era campeã... Entenderam...?
Mas não foi fácil o dia das portuguesas, e o nervosismo que mostraram na primeira parte do jogo dos quartos de final, perante a equipa de Romagnat, poderia ter posto tudo a perder, e os 5-0 que se registavam ao intervalo não eram de modo nenhum tranquilizadores.
Mas o segundo tempo chegou, a força da nossa equipa aos poucos foi-se mostrando, e o apito final chegou com um marcador (24-0) a anunciar uma equipa com disposição para mostrar que sabia e podia fazer melhor.
O jogo das meias finais foi mais uma alegria com a vitória por 38-5 perante a Rússia, derrubando o melhor resultado da equipa, estabelecido no ano passado frente a Ucrânia, mas foi na vingança da final, contra a mesma Holanda que ontem tinha vencido de virada por 14-12, que as portuguesas estabeleceram o melhor conjunto de resultados no Europeu (50% de vitórias) e simultaneamente o resultado mais volumoso da sua (curta) história ao baterem as holandesas por claros 40-0.
Está de parabéns a equipa e a sua equipa técnica!
Para a história fica a vitória francesa na competição, na sua primeira presença, batendo os Estados Unidos na final por 34-24, e o quarto lugar da Espanha, que perdeu o derradeiro jogo frente ao Canadá por 26-7.
Fiquem com o quadro dos resultados.
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