Vitórias normais dos favoritos, embora seja de notar o volume das vitórias do Direito e do Cascais sobre a Lousã e o Montemor, e também de Agronomia frente ao CDUP, esperando que seja possível às equipas derrotadas equilibrarem os acontecimentos no futuro próximo, sob risco de enfrentarem uma época penosa para os seus integrantes.
Resultado pesado, que pode ter influência na equipa da Lousã no futuro próximo, embora o clube tenha tradição em dar excelentes réplicas em casa e deixar os jogos fora um pouco para segundo plano.
Quanto ao jogo pouco há a dizer tal a diferença de forças que se verificou. E nem a presença do enorme Joe, segundo centro vindo do CDUL e anunciado reforço da Lousã, foi capaz de colocar algum equilíbrio pois o Direito foi absolutamente demolidor, como os números dão claramente a entender.
A Lousã não logrou obter qualquer ascendente em nenhum aspecto do jogo, fosse no jogo no chão, onde o costumeiro Vasco Fragoso Mendes roubava bolas como queria, fosse na formação ordenada, onde a primeira linha do GDD - João F. Thomaz, Duarte Diniz e Francisco Bruno - dominou facilmente, nem no jogo à mão onde as linhas atrasadas dos advogados pareciam uns diabos à solta pelo campo. Neste particular o novo treinador Francisco Aguiar optou por colocar a numero 10 o irrequieto Nuno Sousa Guedes que jogou e fez jogar dando uma velocidade estonteante às linhas atrasadas onde José Maria Vareta e Vilela, os dois centros, se destacaram pela velocidade e jogadas combinadas, tudo com a experiente supervisão de Pedro Leal a nº 9 a comandar a banda.

se esperava uma melhor resposta do recém promovido Montemor, que no entanto não acertou as suas agulhas.
Jogo difícil ontem na Guia. O resultado é reflexo das
dificuldades que a equipa apresentou. Enquanto treinador assumo toda a
estratégia falhada. Não conseguimos fazer melhor porque optei mal.
Comentou João Baptista Malta, treinador dos mouflons após o encontro.
Concedemos
ensaios que foram servidos de “bandeja”. O Cascais foi melhor mas os pontos
fáceis que concedemos justificam o resultado volumoso. Mas assim é o desporto, há que saber aproveitar esses momentos e o Cascais também os soube aproveitar.
Estivemos mal na defesa e deixámos algumas notas no ataque, embora das duas ou
três vezes em que conseguimos produzir mais jogo ofensivo, não conseguimos o
ensaio de honra.
Trabalhar e levantar as “tropas” vão ser a minha preocupação.
O Cascais agora treinado por Tomaz Morais limitou-se a cumprir, e embora se sinta uma melhor movimentação da equipa vai ser necessário esperar por jogos com outro nível de dificuldade para se saber ao certo o que se pode esperar da equipa no campeonato.De qualquer forma a marcação de 12 ensaios - todos transformados - diz bem da capacidade ofensiva da equipa.

Veremos até onde conseguirá ir a equipa treinada por Frederico de Sousa, no seu regresso ao rugby dos clubes.
O CDUP desiludiu, sofrendo uma pesada derrota que pode afectar a moral da equipa nos próximos jogos. Aguardemos pelas jornadas que se avizinham - os portuenses viajam a Lisboa de novo no sábado, por troca de jornada com o Direito - mas espera-se que procedam às alterações necessárias por forma a tornar a equipa mais consistente.

Aguardava-se um melhor comportamento do Belenenses, que no entanto não conseguiu representar uma real ameaça à superioridade dos donos da casa.

Apesar disso foi clara a motivação da equipa - agora com João Luís Pinto no comando - que pode realmente tornar-se um problema para as equipas consideradas à partida mais apetrechadas para a luta pelos primeiros lugares.
O Técnico apesar da vitória não vai poder dormir descansado se realmente pretende lutar pelos lugares cimeiros, já que a manterem-se as dificuldades que apresentou não lhe é permitido sonhar muito alto.
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