11 de março de 2016

VAMOS MELHORAR OS PONTOS MAIS FRACOS DO FIM DE SEMANA PASSADO

Sem alterações na equipa, Portugal estará no torneio inaugural de Vancouver para corrigir a má impressão que deixou em Las Vegas, num retorno a uma mão cheia de derrotas, sem honra, nem glória.

Integrado no mesmo grupo que Fiji, Quénia e Samoa, os Linces vão tentar recuperar os pontos perdidos para os seus mais directo rivais na competição, os russos, na verdade aqueles que são a nossa esperança de manutenção como equipa residente do Circuito.


A Rússia tem um grupo aparentemente mais acessível, com Austrália, País de Gales e Canadá, e um apuramento para a Cup pode ser uma martelada terrível nas esperanças nacionais.

O Mão de Mestre conversou com António Aguilar, treinador da equipa, neste intervalo entre Las Vegas e Vancouver.

Mão de Mestre - O fim de semana passado não correspondeu ao que se esperava. Quais foram os principais motivos para que isso acontecesse?
António Aguilar - Principalmente a nossa inexperiência. É uma equipa muito jovem e quando começamos mal não conseguimos dar a volta e as outras equipas a este nível não perdoam tantos erros.
Estamos a competir a um nível muito alto e a formar jogadores ao mesmo tempo... nem sempre tudo corre bem mas honestamente não pode correr tão mal como correu.
Estamos a tentar dar passos sustentados como equipa neste circuito e claramente demos um passo atrás no passado fim de semana e vamos ter de dar dois em frente aqui em Vancouver.

MdM - Que medidas foram tomadas para conseguir que o comportamento da equipa nacional seja diferente este fim de semana em Vancouver?
A.A. - Eu acredito que tudo o que pedimos aos jogadores fora de campo se transporta para dentro deste, quer seja uma simples garrafa que fica no chão que ninguém põe no lixo, quer no cumprimento das rotinas de um grupo de homens a viver juntos durante tanto tempo.
Isso é tão importante como o trabalho que fazemos no campo.
Tentamos melhorar e insistir mais no cumprimento das rotinas da equipa dentro e fora de campo.
No fundo ser mais colectivos em todos os aspectos durante a semana obviamente sustentados com um trabalho de treino de rugby no campo e ai sabemos muito bem o que temos de melhorar.

MdM - O que podemos esperar da nossa equipa este fim de semana?
A.A. - Vamos de certeza melhorar na defesa e no pontapé de saída que na nossa leitura foram os pontos mais fracos do passado fim de semana.
Vamos jogar contra três equipas que adoram o confronto físico e temos de subir neste aspecto.
Os jogadores querem limpar a má imagem deixada em Las Vegas e trabalharam muito bem esta semana como esse objectivo.

MdM - Qual a primeira impressão sobre a estreia de Vancouver no Circuito Mundial?
A.A. - Primeiro a chuva e o frio que temos apanhado o que não é normal já que todo o Circuito se joga no verão, mas é uma cidade magnifica e um povo muito acolhedor.
Nota-se que querem fazer uma boa primeira impressão nos participantes.
Temos um estádio super moderno e completamente esgotado (com a particularidade de ser todo fechado e com relva sintética) todas as condições para os jogadores recuperarem, treinarem e também para conhecer um pouco de Vancouver.

A EQUIPA E OS JOGOS
Fiquem com a constituição da nossa equipa e a relação dos jogos deste fim de semana no Canadá, sabendo que a equipa nacional joga no sábado com o Quénia às 18,36 horas de Lisboa (15,36 h de Brasília), com as Fiji às 21,50 (18,50 h de Brasília) e com Samoa à 01,38 hora da madrugada de domingo (22,38 horas de sábado em Brasília).

Note-se que O Brasil é a equipa convidada do fim de semana, e que jogará no primeiro dia com a Argentina (14,52 h de Brasília/17,52 h de Lisboa), com a África do Sul (18,06 h de Brasília/21,06 h de Lisboa) e Escócia (21,54 h de Brasília/00,54 h de domingo em Lisboa)



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