10 de dezembro de 2012

E O ÁRBITRO, ESTAVA CERTO?

Assistir a um jogo com a equipa do nosso coração em campo, geralmente leva-nos a julgamentos errados, e a culpabilizar os árbitros por todas as nossas desgraças...

Claro que por vezes temos razão, mas devo admitir que na maior parte dos casos, quando voltamos a assistir à cena, já sem a pressão da assistência ao vivo, somos forçados a rever a nossa opinião.

Com a colaboração do árbitro internacional João Mourinha, iniciamos hoje uma pequena coluna, em que mostraremos algumas imagens e o comentário abalizado do nosso árbitro.

Começamos com um momento do último Portugal-Fiji, no Port Elizabeth Sevens, em que uma sequência ofensiva de Portugal é interrompida pelo árbitro penalizando Portugal, e depois, veja o comentário de João Mourinha.


João Mourinha
O que é pedido aos árbitros é que não permitam que nenhum jogador cubra a bola numa situação de pos-tackle com o famosos bridging
Para distinguir entre um apoio “dentro da lei” e outro, deve avaliar-se se o jogador conseguiria sustentar o seu peso sem as mãos. 
Estaremos de acordo que, nesta situação, com os pés tão atrás e as pernas tão esticadas, o jogador que chega no apoio iria cair se não se apoiasse no jogador placado. 
A decisão parece correta e conforme as recomendações.

10 comentários:

Anónimo disse...

e a crónica do fim de semana da taça?

Anónimo disse...

Já percebi que estatisticamente os comentários no Mão de Mestre são de "profissionais" anti-direcção da Federação.
Baseio-me no facto de depois deste brilharete nas duas ultimas semanas eles não terem escrito nada.
Ao menos os parabéns aos atletas, que aproveito para publicamente daqui enviar.

Anónimo disse...

Já agora os parabens ao Mão de Mestre porque foi um dos grandes obreiros da aposta da Federação na variante de Sevens.

Perguntar para perceber melhor disse...

Só uma pergunta: Quando o jogador de Portugal chega à zona de ruck ele está em boa posição corporal, ele só estica as pernas quando leva com o impacto do jogador de fiji. Mesmo assim será falta na mesma? Não foi por isso que ele não permitiu o jogador de fiji disputar o ruck, apenas cedeu, penso que os árbitros teem que ter mais bom senso e este é um exemplo disso...

Anónimo disse...

Já agora, se o arbitro entende que é falta do jogador portugês, deveria ter tido o mesmo critério no ruck anterior em relação ao jogador das Fiji.
Faz confusão como o corporativismo é um acto tão natural!!
Sem prejuízo do referido corporativismo obtuso... sobre a falta do jogador português, à letra da lei, é vedade que é falta.
Mas as leis do jogo, se forem interpretadas á letra e sem olhar ao espirito do jogo, só levará a uma situação: necessidade de apitar em cada situação de contacto.... e isso mataria a modalidade.
O critério do arbitro e o bom senso face à necessidade de deixar correr o jogo dentro dos parametros normais que se desenrolam os mesmos é fundamental para a vitalidade e divulgação do rugby... e esta é uma das grandes diferenças entre o Hemisfério Norte e o do Sul..
No Sul os arbitros, em deterimento da letra da lei mas sempre dentro do espirito do rugby (que é a lei amis importante), prevalecem o rugby dinamico e de ataque.
No Norte apenas se preocupam em aplicar, desmediamente, a letra da lei... Julgando-se uns Drs. Doutores da Lei e dos regulamentos... Matando o jogo e tornando-o cada vez mais aborrecido.

Anónimo disse...

Aqui no meu entender, e completamente de acordo com o comentário anterior, nunca pode ser marcada falta:
1º, penso que o jogador tem uma óptima posição corporal e que se este a alterasse seria limpo do ruck. 2o ele está à mesma altura do jogador fijiano que vem disputar o ruck, logo se o ruck é uma disputa em pé entre dois jogadores, esta lei das mãos nao se coloca já que o jogador suporta o peso do seu corpo no contacto com outro jogador! Logo mal avaliada esta situação por ambos

Anónimo disse...

Concordo 100% com os dois anteriores comentários. O Bom senso tem de imperar e as leis não podem ser levada á letra, ou podemos cair em alguma desigualdade de critérios dentro dos vários momentos de jogo e também parar excessivamente o mesmo.
Não me parece que o jogador estivesse a bloquear a bola. Penso que esta regra será para evitar o bloquear da bola e promover um jogo mais rápido. O arbitro promoveu o contrário.

Abraços

Anónimo disse...

Segundo a Lei a falta existe, porque o jogador português não teria forma de se aguentar de pé se não tivesse aquele apoio.

A questão que se coloca é o critério, porque na situação anterior o jogador das Fiji também usou o apoio (braço esquerdo) no jogador que estava no chão para conseguir ficar de pé e disputar o ruck.

Anónimo disse...

O Mao de Mestre foi o grande obreiro da opção sevens da Federação ? Essa é das boas. PrOvavelmente foi o Mao de Mestre que fez o Plano Estratégico da FPR.

Anónimo disse...

o argumento de que sem o aopio das mãos e pq tinha as pernas esticadas ela caía e daí dever ser marcada a penalidade não tem qq sentido pq sempre se se faz a protecção do jogdador placado com pernas esticadas ou sem elas se os jogadores não estiverem apoiados no jogador que estáo no chão vai cair sempre, no ruck anterior mesmo com as pernas penos esticadas o jogador tbm faz falta olhando para esse argumento