A final disputa-se em Setúbal no dia 27 de Maio, naquela que será a 17ª presença dos agrónomos no jogo do título - e em que já venceram por nove vezes - e a 10ª participação dos cascalenses que já venceram a prova em quatro dessas participações.
As duas equipas encontraram-se na final da Taça no ano 2000, quando Agronomia venceu por 9-5.
CDUL e Benfica são as duas equipas que mais vezes participaram na final da Taça de Portugal - 18 cada uma - e os universitários venceram por oito vezes, enquanto os encarnados venceram em nove ocasiões.
Direito com 14 presenças e nove vitórias e Académica com 11 presenças e seis vitórias, são as outras equipas que já estiveram na final em mais de 10 vezes.
AGRONOMIA 33-10 ACADÉMICA
No jogo da Tapada a Académica não foi capaz de contrariar o favoritismo de Agronomia que, a jogar no seu campo, impôs o seu jogo alicerçado no poderio de um bloco de avançados muito forte nas fases de conquista e irrepreensível a municiar as suas linhas atrasadas com bolas de qualidade.
Ao intervalo os agrónomos venciam por 14-0, fruto de dois ensaios a partir de lançamentos de jogo com origem em formações ordenadas.
Esperava-se a reação dos “pretos” que, a
jogarem com vento favorável no segundo período, ainda reduziram aos 43 min
através de uma penalidade superiormente marcada pelo médio de abertura Manuel
Queirós.
Agronomia respondeu de imediato e aos 50 min, de novo a partir de
formação ordenada, volta a marcar e alarga a distância no marcador para 19-3.
Aos 58, na sequência de alinhamento, quando jogavam com mais um por cartão
amarelo a João Varanda, os homens da Tapada passam o resultado para 26-3.
Aos
75 min os “pretos” empurram a “mêllê” para próximo da área e o pilar Gustavo
Duarte faz falta punida com amarelo.
Na formação ordenada seguinte a Agronomia
não consegue suster a força coletiva dos “pretos” que marcam assim o seu justo
ensaio passando o marcador para 26-10.
Nos momentos finais os lisboetas marcam
o seu quinto ensaio fechando o resultado nuns exagerados 33-10.
Com arbitragem de Pedro Mendes Silva, as
equipas alinharam e marcaram da seguinte forma:
Académica: Ricardo Gonçalves, João Aguiar,
Tiago Neves, Filipe Miguéis, Damien Craveiro, Manuel Picão, João Varanda (5),
António Salgueiro, Pedro Ferrão, Manuel Queirós (3), Sérgio Franco, João Diogo,
João Tavares, Afonso Monteiro, José Miguel. Jogaram ainda: Luís Pinto, Afonso
Machado, André Gonçalves, José Lago, Miguel Fernandes, Francisco Galveias,
Frederico Dias e Rodrigo Barradas.
Equipa Técnica: João Luís Pinto, Jorge Sérgio
Franco e Sérgio Duarte Franco.
Agronomia: Gustavo Duarte, João Moreira, José
Leal, Fernando Almeida, José Maria, António Duarte, José Dalte, Van Zyl (5+5),
Martim Cardoso, José Rodrigues (5+2+2+2+2), Manuel Cardoso, Meli R, Vasco
Ribeiro (5), Guilherme Covas e António Cortes. Jogaram ainda: Pedro Ventura,
João Paiva, Robert W, Lote Nasigo, Tomás Gonçalves, Francisco Mira, Gonçalo
Prazeres e João Lima.
Equipa técnica: Frederico Sousa, João Oliveira
e Nuno Salvador.
Sem comentários:
Enviar um comentário