15 de maio de 2016

SEGUNDA PARTE DE LUXO DÁ OURO DE PARIS A SAMOA

Uma extraordinária segunda parte de Samoa na final contra as Fiji, transforma uma desvantagem de 7-26 ao intervalo, para uma grande vitória por 29-26, e constitui mais uma surpresa de uns sevens que continuam a prender quem os vê, na expectativa de resultados como este!

Tudo indicava que as Fiji repetiriam o êxito de Hong Kong, mas o que aconteceu foi apenas a repetição do que se passou em Singapura, quando os fijianos perderam a final com o Quénia...


Quem ganha com estes resultados são os espectadores e a própria modalidade, que ganha em suspense e na imaginação dos interessados.
E essa imaginação é coisa que não nos falta, a nós portugueses, que temos que imaginar que ainda é possível somar os pontos necessários para evitar a desqualificação como equipa residente no Circuito.

Com a vitória na Shield, Portugal somou três pontos no ranking geral, mas com as cinco etapas em
que só marcámos o ponto de presença, não vai ser fácil apanhar e ultrapassar os russos, que em todas as nove etapas já realizadas, apenas numa deixaram de pontuar para além daquele pontito por terem estado lá...

Agora em Londres, disputando a fase de apuramento com França, Quénia e Escócia, a tarefa é hercúlea, mas não impossível, e nós vamos deixar os Linces a trabalhar para se apresentarem concentrados, e dispostos a dar o couro pelo apuramento para a Cup, sem o qual o objectivo de permanecer entre os maiores vai, com certeza pelo ralo abaixo...

Fiquem com os resultados do fim de semana e o ranking actualizado da prova.



Fotos: IRB/Martin Seras Lima

1 comentário:

Claudio disse...

Peço desculpa, pensei guardar este comentário para min, mas não conseguido porque, realmente, pessoalmente, ainda não consegui "digerir" aquela conversão falahada contra os EUA... Não é para estar a dizer mal do jogador, porque é, sem dúvida, um grande jogador por quem eu tenho grande admiração, apesar de ele ser jovem, não é para estar a ocultar a importância da vitória na Shield - claro que muito conta - mas é porque vi muitos - demasiados - pontos perdidos em Paris nas conversões e que se a "nossa" equipa, em comparação com outras, não foi das que mas pontos espreguiçou nesse aspecto, aquela conversão contra os EUA, possivelmente, conforme o que se passará em Londres, decidiu da manutenção ou não de Portugal no torneio.

Por isso, acho importantíssimo, em todos os jogos, mas ainda mais nos jogos com adversários de nível perto do de Portugal, que em Londres se considere os pontos das conversões tão importantes como os dos ensaios.

E afinal de quanto tempo o jogador dispõe no 7 para converter ? Gostaria de saber.

Obrigado.

Abraço.