31 de dezembro de 2016

F.P.R. ENTRA NOVO ANO SEM ORÇAMENTO NEM PLANO

O actual presidente da FPR conseguiu o que nenhum outro presidente antes dele tinha conseguido, e a NOSSA federação vai chegar ao dia 1 de Janeiro sem Orçamento ou Plano de Actividades para 2017 .

Pouco mais de um ano após a sua eleição Luis Cassiano Neves não consegue disfarçar a sua falta de preparação para estar à frente dos destinos de uma modalidade que se preza por ostentar os seus princípios elementares, na frente dos próprios interesses desportivos e é incapaz de cumprir umas das mais importantes obrigações de qualquer executivo.

Depois de ter conseguido o extraordinário feito de presidir ao rebaixamento da nossa selecção nacional de Rugby XV à terceira divisão do rugby europeu, e de dirigir a nossa selecção nacional de Sevens para o fundo do esquecimento internacional, Cassiano Neves pouco tinha que pudesse fazer ainda pior.

Não bastava chegarmos a metade do Campeonato Nacional da 1ª Divisão e a 9/10 da primeira volta da Divisão de Honra, sem que seja conhecido o que vai acontecer nas principais divisões do rugby nacional do próximo ano, o que por si só já mostra a falta de Respeito que Cassiano Neves tem da comunidade do rugby português em geral - mesmo tendo em consideração que o prazo limite para introduzir alterações só termina em 30 de Abril - ou, em alternativa, da sua completa ignorância de como fazer para ajudar o rugby português a crescer.

Reparem, a questão da organização das competições devia ser uma das principais preocupações da gestão, e do conhecimento das decisões que venham a ser tomadas depende a tranquilidade das equipas e dos clubes que têm em actividade competitiva, o escalão senior.

Como pode por exemplo a Lousã ou o Montemor (referidos por ocuparem as duas últimas posições da tabela da DH neste momento), o Évora ou o Benfica (referidos por ocuparem neste momento as duas primeiras posições da Primeirona), ter uma ideia do que se vai passar no seu futuro próximo, se não sabe se vai disputar a DH ou a Primeirona, nem quais serão as exigências que lhe poderão ser impostas pela FPR para que participe em qualquer dessas competições?

A actual direcção federativa teve muito tempo para pensar nisso, antes e depois de eleita, já tem um ano à frente dos destinos da entidade, e quer convencer alguém que não sabe o que vai fazer??
Bom, se não sabe, então a situação ainda é mais dramática!
Mas se sabe, então porque não divulga???

Agora, no dia 31 de Dezembro, estamos sem Plano nem Orçamento para 2017 - quando a sua aprovação deve acontecer estatutariamente em Novembro de cada ano - e não foi dada nenhuma explicação sobre esta falta - grave, muito grave! - dum executivo que se acreditava que viesse substituir para melhor um consulado de mentiras e asneiras sucessivas chefiado por Amado da Silva.

Então, vamos continuar na clandestinidade, sem informação, sem classificações correctas das competições - os quadros do novo site da FPR são uma tristeza! - e vamos entrar na ilegalidade, sem que se saiba o que se vai passar e como vão ser geridas as contas do rugby nacional!

Viva o silêncio, viva a ignorância, viva a incompetência, e viva 2017!

1 comentário:

Duarte disse...

É dos livros. Quando se elege um "testa de ferro" e quando as coisas começam a correr muito mal, o verdadeiro mandante desaparece e fica o "testa de ferro", completamente impreparado, a tentar mandar de facto. O pior ainda está para vir.