Com cinco pontos de intervalo entre o terceiro e o sétimo classificado, e sete pontos entre o segundo e o oitavo, a Primeirona promete ainda muita novidade antes de se saber quem vai disputar o play off final, e das 10 equipas que participam na competição, só o Évora parece não fazer parte do grupo...
Seria bem interessante se, a confirmar-se a redução da Divisão de Honra para oito equipas, a Primeirona fosse aumentada para 12, com a inclusão das duas a rebaixar.
Mas isso vai ser difícil de acontecer se os clubes que atualmente disputam a prova não firmarem os pés no chão e não impuserem essa medida à Federação.
Vitória que se adivinhava, embora os números, pouco habituais na Primeirona, surpreendam.O Vitória está claramente a atravessar um momento difícil, que esperamos consigam ultrapassar, sob risco de ninguém se divertir nos jogos em que a equipa sadina participa. O Évora é cada vez mais líder, abriu um fosso de oito pontos para o segundo, e não parece ter adversário à altura, embora ainda lhe falte disputar alguns encontros perigosos. Depois de quatro semanas sem provarem o sabor do ponto de bónus, os chaparros parecem ter provado e gostado, e marcaram 12 ensaios nesta partida, com a particularidade de todos eles terem sido transformados pelo Francisco Borges, que, ainda não satisfeito, marcou um ensaio, para somar 29 pontos na partida
O CRAV regressou às vitórias, batendo desta vez o segundo da classificação, e subiu ao quarto posto classificativo a dois pontos do terceiro e três do segundo.O Técnico voltou a desiludir fora de casa, sofreu a segunda derrota do ano, mas mantém a segunda posição com um ponto de vantagem sobre o terceiro da tabela, e menos oito pontos que o líder.
Em mais uma tarde de Sábado primaveril, com a presença de algum público - bastantes apoiantes dos Pelicanos continuam a seguir a equipa, mesmo fora de casa - disputou-se no campo B (sintético) do CAR do Jamor, uma boa partida de Rugby.
Com as duas equipas empatadas no 3º lugar da classificação geral, aguardava-se um jogo interessante. O Benfica, a jogar em casa, apresentou uma equipa muito bem estruturada, com 23
jogadores muito equilibrados e jogando em forte pressão defensiva e com movimentações de ataque rápidas. O Caldas apresentou uma equipa com menos banco jogando o seu Rugby habitual, de ataque à mão.
Primeiros minutos equilibrados mas onde desde logo se verificou a maior velocidade que os Encarnados imprimiam ao jogo e a dificuldade dos Pelicanos em sair a jogar das fases estáticas.
Aos 8 minutos, e na sequência de vários pontapés táticos de ambas as equipas uma penalidade cometida no ruck pelos visitantes, jogada à touche, proporcionou uma situação de maul bem conduzida e o ensaio Encarnado, muito bem transformado pelo jovem médio de abertura Benfiquista. SL Benfica 7-0 Caldas RC.
Continuou o Benfica a jogar mais rápido e procurando com pontapés colocar a oval no campo defensivo Pelicano. Aos 12 minutos, e na sequência de um destes pontapés a defesa Caldense tentou sair a jogar da sua linha de 22 m, mas a defesa muito rápida dos 3/4 do Benfica obrigou a uma penalidade, bem transformada pelo exímio chutador Encarnado. SL Benfica 10-0 Caldas RC.
Seguiu-se uma fase de equilíbrio, como Caldas a procurar o ataque mas o Benfica sempre muito agressivo na defesa a não deixar o jogo Pelicano fluir.
Primeiro quarto: SL Benfica 10-0 Caldas RC.
O jogo continuou na mesma toada, mas os Pelicanos conseguindo melhorar nos alinhamentos e saindo a jogar com mais acerto no manuseamento da oval concretizaram, aos 26 min. um toque de meta, pelo 2ª linha na sequência de uma excelente jogada coletiva, envolvendo as linhas atrasadas e prosseguida pelos avançados. O pontapé de transformação não foi concretizado. SL Benfica 10-5 Caldas RC.
Na resposta, e na sequência de uma jogada confusa na linha de meta dos Pelicanos, o Benfica conseguiu, à meia hora um ensaio facilmente transformado. SL Benfica 17-5 Caldas RC.
Sentido a “injustiça” do lance, os Caldenses reagiram e, aos 33 minutos, na sequência de mais uma fase de pontapés táticos, marcaram ensaio, pelo nº 15, rápido a aproveitar uma falha defensiva Encarnada. O médio de abertura Pelicano transformou com precisão. SL Benfica 17-12 Caldas RC.
Acreditando, os Caldenses estiveram, de novo, perto de marcar após mais uma boa fase de jogo coletivo. A jogada gorou-se e o Benfica voltou a jogar com pontapés táticos colocando pressão na defensiva Caldense e procurando o erro. E, na bola de jogo uma penalidade foi novamente bem transformada pelo chutador Encarnado
Ao intervalo: SL Benfica 20-12 Caldas RC.
A segunda parte seguiu o mesmo cariz.
O Benfica mais rápido, mais poderoso nas jogadas de avançados, a contestar, muito cedo e com forte pressão o jogo atacante Caldense e colocando a oval nos 22 metros adversários com cirúrgicos pontapés.
Os Pelicanos com dificuldade a sair a jogar rápido como é a sua característica e pressionados a cometer erros que se pagam caro.
Aos 46 min. novo ensaio Encarnado, na sequência de formação ordenada nos 5 metros Pelicanos. Transformação irrepreensível. SL Benfica 27-12 Caldas RC.
Sentia-se que o jogo estava resolvido. O Benfica com um banco muito homogéneo foi refrescando a equipa, ao que o Caldas não conseguiu responder.
Até aos últimos10 minutos o marcador não sofreu alteração.
Num assomo de espírito Rugbista os Pelicanos conseguiram nesta fase final algumas boas jogadas a partir das fases estáticas e saídas menos pressionadas pelo Benfica – as suas linhas atrasadas não foram refrescadas como os avançados, e após conquista no alinhamento seguiram em maul e obtiveram, pelo seu talonador, o merecido toque de meta aos 73 min. A transformação não foi concretizada. SL Benfica 27-17 Caldas RC.
Finalmente e na bola de jogo, um ato de indisciplina Caldense, sancionado com amarelo transformou uma penalidade conquistada numa falta a favor dos Encarnados, que jogando rápido na saída da formação ordenada chegaram ao toque de meta, novamente convertido.
Resultado final: SL Benfica 34-17 Caldas RC.
Vitória clara e merecida da equipa mais poderosa e mais homogénea.
Resposta com espírito da equipa Pelicana que mostrou qualidade para disputar qualquer jogo nesta “Primeirona”.
Segundo empate seguido do Santarém no campo da E.P.C., o que deixa os cavaleiros apenas com uma vitória no seu próprio campo, nas três partidas que aí realizou.
Estes pontos perdidos em casa pode ter consequências graves lá mais para a frente na prova, e será bom que a equipa consiga reverter essa situação.
O Bairrada soube ultrapassar a falta que o seu treinador/jogador Rui Rodrigues lhe faz, e sacou um empate muito importante num campo que se esperava trazer mais dificuldades para os visitantes.
Com os dois pontos conquistados os bairradinos perderam a terceira posição, mas conseguiram minimizar os danos e estão com o mesmo número de pontos do quarto.
O Santarém perdeu uma excelente ocasião para subir ao grupo dos seis primeiros, ficando a um ponto do sexto e com um ponto de vantagem sobre o oitavo.
Importante vitória do São Miguel num jogo muito equilibrado. Moita entrou melhor e colocou pressão na defesa do São Miguel.
Teve oportunidade para marcar após uma excelente jogada coletiva mas não conseguiu. O São Miguel reagiu e marcou ensaio aos 12 minutos. O jogo equilibrou de novo e até aos 30 minutos jogou-se bastante a meio campo.
Os últimos 10 minutos da primeira parte foram bastante emotivos, com um ensaio para cada uma das equipas. Ao intervalo 15-10.
Na segunda parte jogo muito equilibrado, com investidas de parte a parte. O Moita teve oportunidades para marcar mas não conseguiu concretizar.
Na segunda parte jogo muito equilibrado, com investidas de parte a parte. O Moita teve oportunidades para marcar mas não conseguiu concretizar.
O São Miguel fez a diferença nos últimos 10 minutos, partindo para o ataque e conseguindo marcar dois ensaios.
Resultados completos e classificação actualizada aqui
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