14 de novembro de 2016

TÉCNICO VENCE BENFICA E CONSOLIDA VICE LIDERANÇA

Vencendo o Benfica por 26-3, com direito a bónus de ataque, o Técnico manteve a invencibilidade em casa e afirmou-se claramente interessado no topo da classificação, mas o resultado mais importante talvez tenha sido o 19-0 com que o Bairrada venceu o CRAV, e a sua subida ao terceiro posto classificativo.

O Évora foi à Moita do Ribatejo vencer por 46-8 e conseguir o seu primeiro ponto de bónus, que lhe permitiu manter a vantagem de três pontos sobre o segundo da tabela, enquanto em Setúbal o Vitória voltou a perder, desta vez frente ao Santarém, e a sua posição na classificação começa a deixar alguma preocupação, embora os seus dois adversários mais diretos nesta altura estejam ainda ao alcance de uma vitória.

Nas Caldas da Rainha os pelicanos venceram o São Miguel, que conseguiu o bónus defensivo, e juntamente com Bairrada e Benfica soma 13 pontos, que lhes dá o terceiro lugar repartido.

Jogo que se previa equilibrado e bem disputado na Moita, tendo o Évora só vitórias e o Moita realizado uma boa partida em Santarém.
O jogo começa praticamente com o ensaio do Évora. 
O três de trás do RV Moita a tentar jogar à mão em zona perigosa e intercepção do centro do Évora, que concretizou debaixo dos postes. 
O Moita reagiu e assumiu as contas do jogo, instalou-se no meio campo adversário e exerceu uma forte pressão sobre a defesa do Évora. 
Durante este período, algumas oportunidades para o Moita traduzir em ensaios a sua boa fase no jogo, no entanto, sem sucesso. 
Aos 30 minutos de jogo o resultado era de 3-10. Após o bom momento do Moita, reagiu o Évora que
explorou (e bem) a velocidade dos seus 3/4 para fazer a diferença. 
A investida alentejana deu frutos pouco depois, com um bom ensaio, a explorar a defesa do Moita que abriu espaço na sua linha. 
O Évora evidenciou a sua superioridade no jogo com mais um ensaio, jogando ao largo, explorando o espaço e apostando na velocidade dos seus atletas. Resultado ao intervalo: 3-27.
Na segunda parte, o jogo começa com maior equilíbrio e jogou-se essencialmente a meio campo nos primeiros 10 minutos. 
Após este período inicial, o Évora acelerou, tirou partido da sua maior experiência e conseguiu marcar mais um ensaio. 
A partir daqui, os alentejanos galvanizaram e colocaram muita intensidade no jogo, com rápidos e bons movimentos que criaram muitas dificuldades à defesa do Moita. 
Aos 60 minutos, novo ensaio do Évora, a premiar o esforço da sua avançada, após um bom maul. 
O Rugby Vila da Moita teve forças para reagir e foi à procura do ensaio. O jogo ganhou interesse, numa fase mais física e disputada.
Após uma boa jogada, explorando o espaço deixado pelo Évora, surge o merecido ensaio do Moita. Este ensaio deu ânimo à equipa da casa que fez mais uma investida sobre a defesa alentejana, na tentativa de chegar ao segundo ensaio. 
O Évora defendeu bem e, em cima da linha de ensaio, não permitiu que o Moita concretizasse de novo. 
Pouco depois, e já no final da partida, o Évora consegue marcar novo ensaio, após uma jogada rápida e bem conseguida por parte dos seus 3/4. Resultado final: 8-46.
O resultado foi pesado para o Moita, não refletindo a diferença real entre as duas equipas. Vitória mais que justa do Évora, evidenciando a sua qualidade de jogo e mostrando que é, nesta fase, a equipa mais forte do campeonato.

Na opinião dos chaparros, não foi um jogo muito bem jogado, mas em que o CRE conseguiu ser sempre superior tanto nas fazes estáticas como no jogo aberto, marcando três ensaios em cada parte, mas sempre com grande atitude por parte do R.V. da Moita que com o seu jogo algo anárquico nos criou alguns problemas pois jogam sempre " mil " e de todo o lado, conseguindo marcar o seu ensaio já nos minutos finais.

Excelente vitória do Técnico que fica isolado na segunda posição, mantendo os três pontos de desvantagem em relação ao líder, e tudo fica em aberto com o topo da classificação ao alcance das duas equipas.
O Benfica não resistiu à superioridade dos engenheiros, e integra agora o trio de terceiros, com 13 pontos, a cinco do segundo juntamente com Bairrada e Caldas, embora com desvantagem nos fatores de desempate
O Bairrada continua a sua campanha de vitórias em casa, e conseguiu uma importante vitória contra aquela que (ainda) é uma das principais candidatas à luta pelo título.
Liderando o trio dos terceiros o Bairrada é dos três o único com saldo positivo de pontos marcados/sofridos, e tem todas as condições para fazer uma época tranquila, e na qual tem muito tempo para se afirmar como uma equipa estável, com plantel alargado e consistência nas suas decisões.
O CRAV voltou a desiludir, e embora ainda haja muito tempo até chegarmos à fase decisiva da época, tem que se acautelar, pois ficar abaixo da sexta posição será muito desconfortável para uma equipa habituada a receber em sua casa os melhores conjuntos nacionais.

Mais um Sábado cheio de Rugby no Complexo Desportivo das Caldas da Rainha.
Depois da 2ª jornada do Circuito Nacional de Rugby de VII do escalão sub-16, que se disputou durante a manhã, disputou-se, perante numeroso público – as prestações do Caldas Rugby Clube entusiasmam cada vez mais e os jogadores Buldogues têm um grupo de seguidoras fiéis - mais um jogo apaixonante da Primeirona.
Tempo ideal para a prática do Rugby, sem chuva, “pitch” magnífico – 6 horas consecutivas de Rugby sem problemas no relvado – e bancadas participativas, um ambiente de eleição,
O jogo antevia-se muito disputado, entre duas equipas com princípios de jogo diferentes, mas ambas totalmente focadas na vitória. E o que se assistiu correspondeu em absoluto a esta expectativa.
Não é vulgar colocar a arbitragem como tema de referência elogiosa das notícias, mas a prestação de João Costa, para além de correta técnica e disciplinarmente estar à altura da entrega das duas equipas, merece uma palavra muito especial pela sua recente internacionalização no jogo Ucrânia-Holanda. 
O Rugby Português só cresce com bons árbitros!
Entrada com tudo das duas equipas. Aos 2 minutos primeira oportunidade de pontuar pelo S. Miguel, e penalidade bem concretizada pelo seu chutador habitual.
Mas os Pelicanos responderam e, aos 6 minutos e na sequência de uma excelente jogada de Rugby,
avançados, fixação de jogo e abertura às linhas atrasadas, conseguiram um toque de meta entre os postes pelo “fly-half”, que se encarregou da transformação, colocando o resultado em 7 a 3.
Seguiu-se uma fase de Rugby bem jogado por ambas as equipas. Os Pelicanos privilegiando o jogo à mão e ao largo, mas seguro nas fases estáticas dos seus avançados e os Buldogues fazendo uso do seu pack avançado e procurando com penetrações rápidas ultrapassar a linha adversária. 
E foi numa saída rápida de 8 numa “mellée” que conseguiu pontuar entre os postes, ensaio facilmente transformado, aos 18 minutos.
Primeiro quarto: Caldas RC 7-10 CR S. Miguel.
A segunda metade da 1ª parte foi de domínio repartido, mas com melhor definição de jogadas pelo Caldas que conseguiu aos 25 minutos e aos 36 minutos duas penalidades, excelentemente convertidas pelo médio de abertura, na sequência de jogadas muito bem conseguidas das linhas atrasadas Pelicanas, apenas travadas em falta.
Ao intervalo: Caldas RC 13-10 CR S. Miguel.
A segunda parte iniciou-se com a equipada casa muito confiante e a pressionar. Logo no primeiro minuto uma nova oportunidade de pontuar, mas a penalidade, de novo tentada pelo chutador do dia, não teve, desta vez, êxito.
Não esmoreceram os Pelicanos e aos 46 minutos numa conquista de formação ordenada e saída do nº 8 , o “fullback” ultrapassou, com classe, a linha de vantagem e conseguiu um toque de meta entre os postes. Conversão fácil e resultado em Caldas RC 20-10 CR S.Miguel.
Responderam os Buldogues de imediato e aos 48 minutos reduzem através de um pontapé de penalidade, também bem transformado pelo seu ”fullback”.
Seguiram-se 30 minutos de Rugby de parada e resposta, o Caldas com as suas armas, um jogo mais técnico e dinâmico, com soluções atacantes mais diversificadas, o S. Miguel com um Rugby mais estático, mas sempre tentando jogar em profundidade para ultrapassar a linha de vantagem.
E nesta toada o marcador foi-se alterando, mantendo a dúvida sobre o resultado final e o interesse nas bancadas.
Aos 55 minutos, penalidade a beneficiar os Pelicanos e transformação exemplar pelo nº 10. Caldas RC 23-13 CR S .Miguel.
Dois minutos depois, aos 57 minutos, resposta e o “fullback” Buldogue reduz, também convertendo uma penalidade.
Mais 3 minutos e, de novo o “fly-half” Pelicano repõe a diferença, na transformação exemplar de nova penalidade; 
Aos 60 minutos Caldas RC 26-16 CR S. Miguel.
Aos 68 minutos e na sequência de uma fase de forte pressão dos avançados Buldogues, contrariada com defesa corajosa dos Pelicanos, uma arrancada poderosa das linhas atrasadas do Caldas, que conquistaram 60 metros de terreno, apenas foi travada “in extremis”, e em falta, aproveitada pelo marcador de serviço Pelicano para colocar o resultado em 29-16 para os Caldenses.
Foi a vez do S. Miguel fazer valer o brio de uma verdadeira equipa de Rugby. 
Mesmo temporariamente com 14 jogadores, fruto de cartão amarelo, Instalaram-se nos 22 metros Pelicanos e pressionando com tudo foram provocando faltas sucessivas ao adversário e, com mérito conseguiram a 4 minutos do fim um merecido toque de meta, muito bem transformado pelo seu chutador.
Caldas RC 29-23 CR S. Miguel e tudo em aberto.
O final do jogo foi empolgante. 
Os Buldogues a atacar com tudo o que tinham e os Pelicanos, na altura também só com 14 jogadores, resultado da lesão do seu médio de abertura, quando já tinham colocado em campo os 5 suplentes de que dispunham, a juntar todas as forças na defesa da preciosa vantagem.
Resultado final: Caldas RC 29-23 CR S. Miguel.
Vitória que se aceita da equipa que mostrou um Rugby mais técnico. 
Prestação ao mesmo nível de entrega e vontade de vencer da equipa vencida.
Mais um jogo intenso, disputado, desportivamente exemplar da “Primeirona”.
A terceira parte registou um empate, com um score elevadíssimo.

Bom dia para a prática da modalidade e duas equipas a precisar da vitória. 
Ainda não tinha sido decorrido 5 minutos de jogo e o Santarém já ganhava 0-3. Seguiu-se uma boas fases dos sadinos, ganhando metros, mas por erros de handling acabavam sempre por perder a bola. 
O Santarém sempre aproveitando o 3º canal chegou ao 1º ensaio e converteu, 0-10. 
O Vitória continuava a dominar territorialmente o jogo, mas sem sucesso em termos de pontos, tirando um rasgo da avançada da casa marcando ensaio e tendo sido convertido, ficando apenas a três pontos, 7-10. 
Mas o Santarém reagiu melhor ao contrário do que era expectável e marcou mais dois ensaios, ficando sempre a ideia que a equipa do Vitória podia ter feito mais para parar a equipa visitante. Resultado ao intervalo era de 7-22. 
Na 2ª parte o Vitória entrou melhor e com constantes meleés e jogo de avançados, conseguiu abrir a bola para o seu número 10 que marcou no meio dos postes, tenso passado o resultado para 14-22. Mais uma vez quando se esperava um maior empenho da equipa da casa, tal não aconteceu. 
Após um chuto não recepcionado o Santarém aproveitou e mais um vez contra a toada do jogo marcou mais um ensaio, criando um fosso no marcador de 14-29, com 20 minutos para jogar. 
Os sadinos não desistiram e voltaram a marcar após um maul dos seus avançados, ficando a 10 pontos dos escalabitanos. 
A partir daqui o Santarém foi controlando o jogo, jogando na maioria do tempo no seu meio campo, mas sem nunca passar por apuros. 
Com este resultado a equipa sadina continua sem ganhar e mesmo jogando bem, não concretiza esse domínio em pontos. 


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