Mas o que realmente impressionou do a determinação de todos os espanhóis, que acreditaram até depois do tempo de jogo esgotado, que a vitória seria deles - foi assim na meia-final contra a Rússia, revertendo já com o relógio parado, um marcador desfavorável de 10-12, nos 17-12 que garantiram a presença na final, e foi assim na final, revertendo um resultado desfavorável de 19-17, nos 22-19 que abriram as portas do Rio de Janeiro.
Os espanhóis foram sempre superiores aos seus adversários da fase eliminatória, e se em qualquer dos jogos o resultado parecia ficar nas mãos dos seus adversários, isso ficou-se a dever a pequenos (grandes) erros da Espanha, que quer a Rússia, quer Samoa, aproveitaram para marcar.
Não se pense no entanto que os russos e os samoanos jogaram mal - nada disso!
O que aconteceu é que os espanhóis foram realmente melhores, com destaque para a circulação de bola, os alinhamentos, e as reposições de bola em jogo.
Houve um altura em que o sistema defensivo pareceu quebrar, mas conseguiram recuperar a solidez e garantir o sucesso.
Este Torneio Final de Qualificação foi claramente dominado pelas equipas da Europa, e a presença de três delas nas meias finais é prova disso - a quarta europeia, foi afastada das meias finais por outra europeia...
Portugal está cada vez mais longe das seis ou sete melhores do continente, tendo-se esgotado o prazo de validade de uma política desgraçada em relação ao jogo reduzido, prosseguida pelas últimas gestões federativas - e não se vislumbra nenhuma alteração nessa política para o futuro.
Fiquem com o quadro dos resultados do torneio do Mónaco e com a listagem final dos participantes nas Olimpíadas, lembrando-se que no próximo final de semana a Selecção Feminina de Sevens vai estar em Dublin, lutando por uma presença no Rio de Janeiro.
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