ZIMBABWÉ UM ADVERSÁRIO QUE VALE MAIS DO QUE APARENTA

CINCO JOGOS, QUATRO VITÓRIA E UMA DERROTA é o resumo dos encontros entre Portugal e o Zimbabwé, mas sabendo que no conjunto dos jogos os Lines marcaram 90 pontos, mas sofreram 83, vale a pena pensar se o equilíbrio não é maior do que parece...

A primeira vez que as duas equipas se encontrara foi em Mar del Plata, no Mundial de 2001, a que tive o prazer de assistir - Um torneio disputado à noite, num estádio fora do centro da cidade, com um serviço de transportes abaixo da crítica, em que acabámos por perder na final da Bowl para o Chile por 21-19.


Mas foi aí, naquela cidade estival da Argentina que ganhámos ao Zimbabwé por 19-14 nos quartos de final daquele troféu.


Foram precisos quase seis anos para que as equipas se voltassem a defrontar, no George Sevens de Dezembro de 2006, e nova vitória de Portugal, desta vez por 14-12 na final da Shield.


Em Setembro de 2009, foi a vez do Zimbabwé conseguir a sua, até agora, única vitória, por 27-7, no quartos de final da Cup do Windhoeck 7's, para, um ano depois, Portugal regressar às vitórias, de novo em George, em Dezembro de 2010, agora na fase de grupos e por 26-19.

Finalmente, já nesta época, em Port Elizabeth, em Dezembro, os Linces ganharam de novo na fase de grupos por 24-12.

Mas não se enganem com o histórica de quatro vitórias e uma derrota - os homens do Zimbabwé são bem mais difíceis de ultrapassar do que pode parecer, e se Portugal não se apresentar em campo definitivamente decidido a vencer, podem acreditar que as castanhas vão estalar na boca dos nossos jogadores.

O Zimbabwé não é o Japão, e nunca irão permitir uma reviravolta como a que conseguimos - com inteiro mérito, é certo - fazer frente aos homens do país do Sol Nascente...

Foto: www.hksevens.com