UMA VITÓRIA SOBRE OS ALL BLACKS POR 35-28 deu a coroa de Hong Kong aos fijianos voadores, mas não foi suficiente para roubar o primeiro lugar no ranking global aos homens de negro.
Este ano o Torneio de Hong Kong foi, no que aos portugueses diz respeito, ofuscado pelo apuramento para equipa residente do Circuito Mundial, em que os Linces participaram, mas a verdade é que se registaram alguns resultados inesperados, como seja a eliminação dos inglesas nas meias finais da Cup, pelas Fiji, e depois a derrota no apuramento do terceiro classificado, às mãos dos sul africanos, por um resultado bastante pesado (28-0).
Na Bowl, que este ano não teve quartos de final, tendo sido disputada apenas em meias finais e final, pelas quatro equipas que não foram apuradas para discutir a Cup, note-se pela negativa a participação francesa, que sai da antiga colónia britânica só com derrotas - na final o Quénia derrotou os E.U.A. por 14-12.
No que diz respeito à Plate, Argentina e Samoa disputaram uma final muito equilibrada, depois de terem eliminado respetivamente a Austrália e o País de Gales, e a sorte do jogo inclinou-se para os samoanos que acabaram por vencer por 14-12.
No próximo fim de semana, em Tóquio, o formato do dos torneio volta à sua forma tradicional, com a participação de 16 equipas, entre as quais Portugal, que vão dar vida a uma antiga ambiçao japonesa de ver uma etapa do Circuito disputada no seu território.
Portugal vai estar integrado num grupo de apuramento juntamente com África do Sul, Samoa e escócia, mas nisso falaremos mais lá para o final desta semana.
Hoje, e para terminar, antes de apresentar o quadro dos resultados do terceiro dia, quero apenas fazer uma curiosa referência a um fato que deve ter passado despercebido à maior parte dos que se interessam por estas coisas.
Lembram-se que no ano passado dois portugueses estiveram na Nova Zelândia a estudar e jogar rugby (ou terá sido ao contrário...?), no colégio de St. Bedes? Por mais duma vez fizemos referência a essa extraordinária experiência por que Vasco Fragoso Mendes e Francisco Vieira de Almeida passaram, mas o que não podíamos adivinhar é que um dos seus colegas de então, um "importado" como eles, mas este do Japão, iria encontrar o Francisco, por duas vezes, no estádio de Hong Kong, mas desta vez em equipas adversárias!
É verdade, Yoshikazu Fujita, um dos japoneses que quase nos tramavam este fim de semana, foi companheiro do Francisco e do Vasco na equipa de rugby desse colégio por longos meses - e nem por isso deixou de nos dar duas dentadas - uma no primeiro jogo e outra no segundo, a que Vieira de Almeida respondeu com o seu único ensaio do torneio!
Esta é a verdadeira essência que temos que preservar - aquilo que nos une, é muito mais do que aquilo que nos separa...
Foto: St. Bede's ESOL Rugby
1 comentário:
Estive a reler o texto e devo esclarecer que, em relação à Inglaterra a surpresa foi a expressão do resultado contra a África do Sul, e não propriamente as derrotas sofridas...
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