E dava sempre certinho.
Mesmo que tivessemos, depois, de esperar outros quatro anos, para que o caminho fosse dar ao fontanário ou a ponte ao caminho...
Mas uma coisa é verdade: aquilo que era anunciado, existia, estava lá.
E rendia votos, oh lá se rendia!
Os candidatos a uma qualquer reeleição sabiam-no bem, e guardavam aquelas guloseimas para satisfazer e acalmar o apetite da populaça, mesmo à beira das urnas...
Por isso, o Zé Povinho estava sempre ansioso por novas eleições. Além das muitas promessas, era garantia de algumas melhorias, que surgiam como "bondades" dos caciques, e eram esquecidas como direitos do povo ou obrigações dos que governavam.
Vem isto a propósito do anúncio ontem, a dois dias das eleições para a FPR, do surgimento, para breve, do novo site daquele organismo. Ou seja, está-se a "inaugurar" um site que, simplesmente ainda não existe!
Apenas para render votos! Façam o favor!
Um anúncio como este, uma promessa destas, faz encher de vergonha os mais descarados dos referidos "artistas" da política!Se bem que eu ache que se envergonhariam sem motivo. Afinal esta notícia é apenasa antecipação do Carnaval, e mais não pretende que nos deixar com um sorriso nos lábios.
Bem amarelo, mas um sorriso mesmo assim!
1 comentário:
Realmente estes anúncios de última hora fazem lembrar as táticas políticas na altura das campanhas.
Nem tudo é feito propositadamente para que apareçam resultados na altura das eleições, aliás a actual direcção da FPR nem estava à espera que as eleições se realizassem agora, portanto acho um pouco injusta a acusação que lhe é feita.
Estamos numa campanha eleitoral e quando uma das partes é acusada de nada fazer e está em vias de concluir um projecto que é uma resposta directa a uma falha apontada pelos adversários, não tem legitimidade para informar o que tem feito?
Acho que não tem legitimidade, tem a obrigação de o fazer!
Seria uma vergonha e um carnaval se o site não vier a estiar on-line brevemente, nesse caso íria enriquecer a minha experiência gastronómica com sapos vivos, mas estou convicto que não.
Abraço,
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