Quem assistiu ao jogo não pode ter ficado indiferente ao que os argentinos fizeram durante todo o jogo, com destaque para os tais 15 minutos iniciais, e não fossem dois erros no jogo ao pé - um pontapé de ressalto falhado, e logo de seguida um pontapé a seguir interceptado e que deu o ensaio do empate final aos visitantes - e a alegria de não perder em casa teria sido substituída por outra bem maior de vencer o temível adversário.
Contra os Springboks, esta foi a 15ª partida realizada pelos Pumas, e foi a primeira vez que não perderam - mantendo assim a invencibilidade em jogos realizados em Mendoza, no emblemático Estádio Malvinas Argentinas, mais que uma provocação, uma afirmação de nacionalismo e repulsa pela ocupação britânica das Ilhas.

Curiosamente o ensaio do empate foi obtido numa fase do jogo em que a reacção dos Springboks já tinha acontecido e os Pumas voltavam a ter o controle do jogo...
Agora, para completar a entrada da Argentina na fase adulta, falta apenas conseguir a sua primeira vitória, e quem está mais próximo de ser a sua vítima, é a Austrália...
NOVA ZELÂNDIA-AUSTRÁLIA
O regresso de Quade Cooper saldou-se por uma desilusão, e as cinco alterações na equipa acabaram por se revelar inúteis - o problema dos Wallabies não parece estar neste ou naquele jogador, e sim na incapacidade de acompanhar a evolução do jogo, ao mais alto nível.
O que mais impressiona é a capacidade da Nova Zelândia em se manter no topo do mundo, mantendo uma estrutura inalterável e introduzindo em cada dia novos níveis de exigência, e não é a saída de um ou outro jogador, que vai alterar esse facto.
E vamos ter oportunidade de confirmar isso mesmo já no dia 8 de Setembro quando defrontarem os Pumas sem Sonny Bill William, que vai regressar ao Rugby League, desta vez no Japão.
Depois destes resultados os All Blacks comandam a classificação com oito pontos, seguidos dos Springboks com seis, dos Pumas com dois e, finalmente, sem pontos, dos Wallabies.
Fotos: ESPN Deportes - BBC Sports
2 comentários:
e com uma arbitragem no jogo da argentina bem forasteira....
É devido a estes resultados desportivos tão positivos e à capacidade de projectar o rugby num continente onde habitam aprox. 400 milhões que a IRB usou de particular condescendência com as trapalhadas organizativas da Federação Argentina.
Desculpem o ser, quase, fora de tópico mas sem ovos $$$$, não se fazem XV, XV.
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